Esta vida tem de tudo. Escrevo sobre o que vejo, o que sinto, o que me interessa, sobretudo se e quando me apetecer. Se me lembrar, posso até contar a história do sobretudo que perdi num dia em que estava mesmo na lua...
sábado, 31 de dezembro de 2016
BOM ANO NOVO!
We can never stop dreaming
Happy New Year!
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Luísa Castelo-Branco
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sábado, dezembro 31, 2016
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John Mayer - Gravity
And someone said :
-I'd slow dance to this song in the middle of the street...
-I'd slow dance to this song in the middle of the street...
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Luísa Castelo-Branco
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sábado, dezembro 31, 2016
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
GATO FEDORENTO- As grandes questões do nosso tempo
"Só se brinca com coisas sérias, caso contrário não vale a brincar" ( R.A.P.)
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Luísa Castelo-Branco
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sexta-feira, dezembro 30, 2016
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
Fado Português(Alain Oulman/José Régio ) - Sofia Ribeiro & Bartolomeo Barenghi
O poema de José Régio foi musicado por Alain Oulman para ser cantado originalmente por Amália Rodrigues.
Fado Português
O Fado nasceu um dia,
quando o vento mal bulia
e o céu o mar prolongava,
na amurada dum veleiro,
no peito dum marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.
Ai, que lindeza tamanha,
meu chão , meu monte, meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro.
Na boca dum marinheiro
do frágil barco veleiro,
morrendo a canção magoada,
diz o pungir dos desejos
do lábio a queimar de beijos
que beija o ar, e mais nada,
que beija o ar, e mais nada.
Mãe, adeus. Adeus, Maria.
Guarda bem no teu sentido
que aqui te faço uma jura:
que ou te levo à sacristia,
ou foi Deus que foi servido
dar-me no mar sepultura.
Ora eis que embora outro dia,
quando o vento nem bulia
e o céu o mar prolongava,
à proa de outro velero
velava outro marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.
José Régio, in 'Poemas de Deus e do Diabo'
Fado Português
O Fado nasceu um dia,
quando o vento mal bulia
e o céu o mar prolongava,
na amurada dum veleiro,
no peito dum marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.
Ai, que lindeza tamanha,
meu chão , meu monte, meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro.
Na boca dum marinheiro
do frágil barco veleiro,
morrendo a canção magoada,
diz o pungir dos desejos
do lábio a queimar de beijos
que beija o ar, e mais nada,
que beija o ar, e mais nada.
Mãe, adeus. Adeus, Maria.
Guarda bem no teu sentido
que aqui te faço uma jura:
que ou te levo à sacristia,
ou foi Deus que foi servido
dar-me no mar sepultura.
Ora eis que embora outro dia,
quando o vento nem bulia
e o céu o mar prolongava,
à proa de outro velero
velava outro marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.
José Régio, in 'Poemas de Deus e do Diabo'
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quinta-feira, dezembro 29, 2016
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
FABRICA DE BRAÇO DE PRATA: TRAGÉDIA (1953)
Às 13h49 do dia 24 de Novembro de 1953 a Fábrica de Braço de Prata, na época produtora de material de guerra, foi violentamente destruída por uma explosão de que resultaram 12 mortos e 200 feridos.
Este vídeo foi realizado pelo blogue Jazz no País do Improviso (www.jnpdi.blogspot.com) com o objectivo de trazer até ao presente este evento que actualmente é desconhecido pela grande maioria do público que assiste a concertos de jazz na Fábrica de Braço de Prata.
Saiba mais em https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1brica_de_Bra%C3%A7o_de_Prata
Este vídeo foi realizado pelo blogue Jazz no País do Improviso (www.jnpdi.blogspot.com) com o objectivo de trazer até ao presente este evento que actualmente é desconhecido pela grande maioria do público que assiste a concertos de jazz na Fábrica de Braço de Prata.
Saiba mais em https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1brica_de_Bra%C3%A7o_de_Prata
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Traduzir-se
Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir-se uma parte
na outra parte
– que é uma questão
de vida ou morte –
será arte?
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Poesia
Tom Jones - What'd I Say (1969) *HD*HQ*
"Hey ho hey ho hey ho hey!"
Well ....I say : He Knows how to shake that thing. What a groovy soul man he was!
Well ....I say : He Knows how to shake that thing. What a groovy soul man he was!
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quarta-feira, dezembro 28, 2016
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sábado, 24 de dezembro de 2016
Low - Long Way Around The Sea
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
John Malkovich - The night before christmas
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NATAL
sábado, 17 de dezembro de 2016
Miguel Guilherme diz "Pois" de Alexandre O’ Neill e "A Família" de Mário-Henrique Leiria ( homenagem ao actor António Feio)
Miguel Guilherme é um actor brilhante e um fenómeno raro em Portugal da arte de bem dizer poesia . Não a recita apenas, interpreta-a, dá-lhe corpo.
Este é um dos poucos vídeos que na internet demonstram o que acabo de dizer.
POIS
O respeitoso membro de azevedo e silva
nunca perpenetrou nas intenções de elisa
que eram as melhores. Assim tudo ficou
em balbúrdias de língua cabriolas de mão.
Assim tudo ficou até que não.
Azevedo e silva ao volante do mini
vê a elisa a ultrapassá-lo alguns anos depois
e pensa pensa com os seus travões
Ah cabra eram tão puras as minhas intenções
E a elisa passa rindo dentadura aos clarões.
Alexandre O'Neill ( 1972)
vamos para casa
disse o esturjão.
Mário-Henrique Leiria
Este é um dos poucos vídeos que na internet demonstram o que acabo de dizer.
POIS
O respeitoso membro de azevedo e silva
nunca perpenetrou nas intenções de elisa
que eram as melhores. Assim tudo ficou
em balbúrdias de língua cabriolas de mão.
Assim tudo ficou até que não.
Azevedo e silva ao volante do mini
vê a elisa a ultrapassá-lo alguns anos depois
e pensa pensa com os seus travões
Ah cabra eram tão puras as minhas intenções
E a elisa passa rindo dentadura aos clarões.
Alexandre O'Neill ( 1972)
A FAMÍLIA
Vamos à pesca
disse o pai
para os três filhos
vamos à pesca do esturjão
nada melhor do que pescar
para conservar
a união familiar
a mãe deu-lhe razão
e preparou
sem mais detença
um bom farnel
sopa de couves com feijão
para ir também
à pescaria do esturjão
e a mãe e o pai
e os três filhos
foram à pesca
do esturjão
todos atentos
satisfeitíssimos
que bom pescar
o esturjão!
que bom comer
o belo farnel
sopa de couves com feijão!
e foi então
que apanharam
um magnífico esturjão
que logo quiseram
ali fritar
mas enganaram-se na fritada
e zás fritaram o velho pai
apetitoso
muito melhor
mais saboroso
do que o esturjão
disse o pai
para os três filhos
vamos à pesca do esturjão
nada melhor do que pescar
para conservar
a união familiar
a mãe deu-lhe razão
e preparou
sem mais detença
um bom farnel
sopa de couves com feijão
para ir também
à pescaria do esturjão
e a mãe e o pai
e os três filhos
foram à pesca
do esturjão
todos atentos
satisfeitíssimos
que bom pescar
o esturjão!
que bom comer
o belo farnel
sopa de couves com feijão!
e foi então
que apanharam
um magnífico esturjão
que logo quiseram
ali fritar
mas enganaram-se na fritada
e zás fritaram o velho pai
apetitoso
muito melhor
mais saboroso
do que o esturjão
vamos para casa
disse o esturjão.
Mário-Henrique Leiria
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quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Alice Coltrane - Turiya And Ramakrishna
"....like poetry from the mind...."
Alice Coltrane — harp, piano
Joe Henderson — alto flute, tenor saxophone
Pharoah Sanders — alto flute, tenor saxophone, bells
Ron Carter — bass
Ben Riley — drums
Alice Coltrane — harp, piano
Joe Henderson — alto flute, tenor saxophone
Pharoah Sanders — alto flute, tenor saxophone, bells
Ron Carter — bass
Ben Riley — drums
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terça-feira, 22 de novembro de 2016
Rael Isacowitz -The Importance of Being Present in a Mat Class
Wonderful!
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segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Victor Borge
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domingo, 20 de novembro de 2016
Chega de Saudade - Ryuichi Sakamoto, Jaques &Paula Morelenbaum
"Segundo uma lista da empresa Today Translations feita com opiniões tradutores profissionais, a palavra portuguesa Saudade é a sétima do mundo mais difícil de ser traduzida. Os americanos e ingleses chegam perto com a expressão “I miss you”, que significa “sinto a sua falta”, mas que não exprime o sentimento específico gerado por essa ausência, que a palavra portuguesa tão bem representa"
Que coisa linda, que coisa louca.....
(" Voltei ao Brasil" - Album magistral - aquela canção- continua...ou não....)
Que coisa linda, que coisa louca.....
(" Voltei ao Brasil" - Album magistral - aquela canção- continua...ou não....)
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domingo, novembro 20, 2016
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sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Tracy Chapman & Eric Clapton - Give Me One Reason (1999)
Simples
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Stanley Clarke & Gregory Hines
(...)
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sábado, 5 de novembro de 2016
The Perfect Teaser - Alan Herdman
Sense of humour, creativity, intelligence. Great Teacher!
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sábado, novembro 05, 2016
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quarta-feira, 2 de novembro de 2016
DITOS PARLAMENTARES
Uma Preciosidade.
Muito obrigada, Helena Burnay
"(…) Estou consolado pela demonstração que acaba de ser feita diante dos nossos olhos, demonstração no sentido de que realmente não é exacta a afirmação de que a mulher portuguesa não tem o sentido das oportunidades e de que está contrafeita quando toca problemas presos à técnica jurídica. (…)
Estou encantado por ver a colaborar com o espírito disciplinado de homens, que sabem ter disciplinado o espírito, o espírito não menos disciplinado de senhoras que o têm disciplinado como os homens que melhor disciplina têm."
Deputado Mário de Figueiredo, sobre uma intervenção da Deputada Maria Guardiola na Assembleia Nacional, Diário das Sessões, 8 de abril de 1935.
É também o momento histórico-político em que a intervenção se insere que que a torna dignas de realce:"A16 de dezembro de 1934, nas primeiras eleições em que mulheres foram eleitoras e elegíveis, afinal uma aspiração das feministas e sufragistas da 1ª República, a médica e professora Domitila Hormizinda Miranda de Carvalho, a advogada Maria Cândida Bragança Parreira e a docente Maria Baptista
dos Santos Guardiola tornaram-se, por indicação expressa de António de Oliveira Salazar (1889-1970), nas primeiras deputadas à Assembleia Nacional integrando as listas da União Nacional (UN), único partido do regime. Eram 3 em 90 eleitos e
tinham, respetivamente, 63, 57 e 39 anos."
(Estudos sobre as mulheres e biografias no feminino - João Esteves)
Muito obrigada, Helena Burnay
"(…) Estou consolado pela demonstração que acaba de ser feita diante dos nossos olhos, demonstração no sentido de que realmente não é exacta a afirmação de que a mulher portuguesa não tem o sentido das oportunidades e de que está contrafeita quando toca problemas presos à técnica jurídica. (…)
Estou encantado por ver a colaborar com o espírito disciplinado de homens, que sabem ter disciplinado o espírito, o espírito não menos disciplinado de senhoras que o têm disciplinado como os homens que melhor disciplina têm."
Deputado Mário de Figueiredo, sobre uma intervenção da Deputada Maria Guardiola na Assembleia Nacional, Diário das Sessões, 8 de abril de 1935.
É também o momento histórico-político em que a intervenção se insere que que a torna dignas de realce:"A16 de dezembro de 1934, nas primeiras eleições em que mulheres foram eleitoras e elegíveis, afinal uma aspiração das feministas e sufragistas da 1ª República, a médica e professora Domitila Hormizinda Miranda de Carvalho, a advogada Maria Cândida Bragança Parreira e a docente Maria Baptista
dos Santos Guardiola tornaram-se, por indicação expressa de António de Oliveira Salazar (1889-1970), nas primeiras deputadas à Assembleia Nacional integrando as listas da União Nacional (UN), único partido do regime. Eram 3 em 90 eleitos e
tinham, respetivamente, 63, 57 e 39 anos."
(Estudos sobre as mulheres e biografias no feminino - João Esteves)
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quarta-feira, novembro 02, 2016
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Liszt - Consolation Nr. 3 - Daniel Barenboim
When somebody plays with the heart we feel it and beauty becomes even more beautiful...
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terça-feira, 1 de novembro de 2016
Pilates Breathing - How to Get a Body Cleansing Internal Shower
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quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Muddy Waters & The Rolling Stones - Hoochie Coochie Man (Live At Checkerboard Lounge)
E vêm-me à memória aquelas noites em que se cantavam e tocavam blues horas a fio e este era, para mim,"o tal do gostinho especial".
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sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Steven McRae and Vasko Vassilev — Czárdás ( Vittorio Monti)
*Mágico*
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quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Tributo a Joseph Pilates - O Filme (Trailer Oficial em Português)
Website Oficial: http://josephpilatestribute.com/
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Snarky Puppy feat. Magda Giannikou - Amour T'es Là
Impossible d'ecouter sans sourire.
Bouquets des roses
Chansons qui parlent que d’une chose
Amour, amour
Tremblement de terre
Collier qui porte mon bonheur
Amour, toujours
Amour, t’es là?
Amour, je cherche ton schéma
Amour, c’est toi?
Amour, pourquoi tu te caches de moi
Rêve des bisous
Deux mots, qui caressent le cou
Amour, amour
Monde à l’envers
Qui va porter mon bonheur
Amour, toujours
Amour, t’es là?
Amour, je cherche ton schéma
Amour, c’est toi?
Amour, je sais pas vraiment
Amour, pourquoi?
Amour, pourquoi tu te caches de moi?
Chaque matin je me lève, je me lève très tôt
Pour aller au boulot
Ce matin j’ai l’impression
Quelqu’un va repondre à ma question
Amour, t’es là?
Amour, je cherche ton schéma
Amour, c’est toi?
Amour, je sais pas vraiment
Amour, t’es fou
Amour, je te cherche, t’es où?
Amour, pourquoi, amour
Pourquoi, tu te caches de moi?
Bouquets des roses
Chansons qui parlent que d’une chose
Amour, amour
Tremblement de terre
Collier qui porte mon bonheur
Amour, toujours
Amour, t’es là?
Amour, je cherche ton schéma
Amour, c’est toi?
Amour, pourquoi tu te caches de moi
Rêve des bisous
Deux mots, qui caressent le cou
Amour, amour
Monde à l’envers
Qui va porter mon bonheur
Amour, toujours
Amour, t’es là?
Amour, je cherche ton schéma
Amour, c’est toi?
Amour, je sais pas vraiment
Amour, pourquoi?
Amour, pourquoi tu te caches de moi?
Chaque matin je me lève, je me lève très tôt
Pour aller au boulot
Ce matin j’ai l’impression
Quelqu’un va repondre à ma question
Amour, t’es là?
Amour, je cherche ton schéma
Amour, c’est toi?
Amour, je sais pas vraiment
Amour, t’es fou
Amour, je te cherche, t’es où?
Amour, pourquoi, amour
Pourquoi, tu te caches de moi?
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quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Sobre o Dia da Implantação da República
Estou a pensar que se a expressão " rainha do presidente" até fica bem , falar em "presidente do rei" não lembra a ninguém ( parvoíce, pronto ).
Quer se queira quer não, hoje é um dia importante na História de Portugal que gera sempre muita polémica. Por isso resolvi hastear uma bandeira no Abreu do meu Castelo que, não é por acaso que, é Branco.
Embora seja o Dia da Implantação da República que actualmente se celebra , gosto sempre e todos os dias da ideia da Independência de Portugal associada ao Tratado de Zamora. É tanto mais importante, quanto é nebuloso o contexto político- económico em que vivemos na desunião Europeia e nesta republica das Bananas.
A Monarquia em Portugal é, na minha opinião, uma utopia nos tempos que correm, em primeira mão pelas amostras de candidatos a Rei que se conhecem. Mesmo que goste da Ideia, não sei quem poderia por mérito e valor próprios ser Rei de Portugal .
Quer se queira quer não, hoje é um dia importante na História de Portugal que gera sempre muita polémica. Por isso resolvi hastear uma bandeira no Abreu do meu Castelo que, não é por acaso que, é Branco.
Embora seja o Dia da Implantação da República que actualmente se celebra , gosto sempre e todos os dias da ideia da Independência de Portugal associada ao Tratado de Zamora. É tanto mais importante, quanto é nebuloso o contexto político- económico em que vivemos na desunião Europeia e nesta republica das Bananas.
A Monarquia em Portugal é, na minha opinião, uma utopia nos tempos que correm, em primeira mão pelas amostras de candidatos a Rei que se conhecem. Mesmo que goste da Ideia, não sei quem poderia por mérito e valor próprios ser Rei de Portugal .
São igualmente desestruturados movimentos e partidos a favor da Monarquia.
É que a falta de valores, de carisma, de exigência, de qualificação , mérito, cultura, educação, independência, honestidade, honra, não são defeitos de Republicanos, ou de Monárquicos, deste(s) ou daquele(s). É um vazio que vem de longe, que é de todos os portugueses e que todos prejudica. Precisamos de o preencher quanto antes, unindo-nos, invertendo a situação a fim de construir um País com Pessoas de que realmente nos possamos orgulhar.
Somos todos a mesma gente.
LCB
O Tratado de Zamora foi um diploma resultante da conferência de paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão e Castela.…
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quarta-feira, outubro 05, 2016
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sábado, 1 de outubro de 2016
Carminho- Disse-te Adeus ( Fado Marcha Raul de Pinto)
"La cantante, la inmensa voz que interpreta este Fado se llama Carmo Rebelo de Andrade, pero todos se le refieren muy cariñosamente al llamarle Carminho (sería Carmencita, se fuera española). Es adorarable y empieza, poco a poco, a ser adorada. Además, se lo merece."
Um vídeo de 2009 que encontrei há tempos e é uma preciosidade, assim como o são estas palavras escritas em espanhol. Não sei quem é o autor, mas tinha toda a razão como se veio a comprovar.
Pensei que seria muito bom ter aqui a Carminho, que é do Fado e a cantá-lo é sublime, para celebrar o Dia Mundial da Música.
Autor do video - Maria Joana
Fado Marcha de Raul Pinto
"Disse-te adeus"
Disse-te adeus não me lembro
Em que dia de Setembro
Só sei que era madrugada
A rua estava deserta
E até a lua discreta
Fingiu que não deu por nada
Sorrimos à despedida
Como quem sabe que a vida
É nome que a morte tem
Nunca mais nos encontrámos
E nunca mais perguntámos
Um p'lo outro a ninguém
Que memória ou que saudade
Contará toda a verdade
Do que não fomos capazes
Por saudade ou por memória
Eu só sei contar a história
Da falta que tu me fazes
Manuela de Freitas
Pensei que seria muito bom ter aqui a Carminho, que é do Fado e a cantá-lo é sublime, para celebrar o Dia Mundial da Música.
Autor do video - Maria Joana
Fado Marcha de Raul Pinto
"Disse-te adeus"
Disse-te adeus não me lembro
Em que dia de Setembro
Só sei que era madrugada
A rua estava deserta
E até a lua discreta
Fingiu que não deu por nada
Sorrimos à despedida
Como quem sabe que a vida
É nome que a morte tem
Nunca mais nos encontrámos
E nunca mais perguntámos
Um p'lo outro a ninguém
Que memória ou que saudade
Contará toda a verdade
Do que não fomos capazes
Por saudade ou por memória
Eu só sei contar a história
Da falta que tu me fazes
Manuela de Freitas
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Carminho,
Dia Mundial da Música,
FADO
The "El Sistema" music revolution - Jose Antonio Abreu
El Sistema ("O Sistema") é um modelo didático musical, idealizado e criado na Venezuela por José Antonio Abreu, que consiste em um sistema de educação musical pública, difuso e capilarizado, com acesso gratuito e livre para crianças e jovens adultos de todas as camadas sociais.
( leia mais em https://pt.wikipedia.org/wiki/El_Sistema)
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quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Roy Buchanan - Train Blues (Live)
Amazing!
You don't have to be blue to play the blues.
You don't have to be blue to play the blues.
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sexta-feira, 16 de setembro de 2016
Dalcroze Eurhythmics Exercises
"Dalcroze Eurhythmics, also known as the Dalcroze Method or simply eurhythmics, is one of several developmental approaches including the Kodaly Method, Orff Schulwerk and Suzuki Method used to teach music to students.
Eurhythmics was developed in the early 20th century bySwiss musician and educator Émile Jaques-Dalcroze.
Dalcroze Eurhythmics teaches concepts of rhythm, structure, and musical expression using movement, and is the concept for which Dalcroze is best known. It focuses on allowing the student to gain physical awareness and experience of music through training that takes place through all of the senses, particularly kinesthetic.
Eurhythmics often introduces a musical concept through movement before the students learn about its visual representation. This sequence translates to heightened body awareness and an association of rhythm with a physical experience for the student, reinforcing concepts kinesthetically. Eurhythmics has wide-ranging applications and benefits and can be taught to a variety of age groups. Eurhythmics classes for all ages share a common goal – to provide the music student with a solid rhythmic foundation through movement in order to enhance musical expression and understanding"
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sexta-feira, setembro 16, 2016
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quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Richard Bona - Please don't stop- One Shot Not
Grooving...
Guitar player : Jean Christophe Maillard
Guitar player : Jean Christophe Maillard
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quinta-feira, setembro 01, 2016
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Richard Bona-Música
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Turtle Posture/ Power Posture
Postura é atitude.
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quarta-feira, agosto 31, 2016
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domingo, 28 de agosto de 2016
Junior Mance - I Believe To My Soul ( Piano and voice)
hmmmm.....
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Junior Mance,
Música
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Whole Body Hamstrings | Mug of Movement
Just love this!
- I can't try it , I have no eggs for breakfast.
-It is not an excuse . ..Smell anything else.
- I can't try it , I have no eggs for breakfast.
-It is not an excuse . ..Smell anything else.
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segunda-feira, agosto 22, 2016
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Exercício físico,
FELDENKRAIS,
MOVIMENTO
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
PARA ESCREVER O POEMA
O poeta quer escrever sobre um pássaro:
e o pássaro foge-lhe do verso.
O poeta quer escrever sobre a maçã:
e a maçã cai-lhe do ramo onde a pousou.
O poeta quer escrever sobre uma flor:
e a flor murcha no jarro da estrofe.
Então, o poeta faz uma gaiola de palavras
para o pássaro não fugir.
Então, o poeta chama pela serpente
para que ela convença Eva a morder a maçã.
Então, o poeta põe água na estrofe
para que a flor não murche.
Mas um pássaro não canta
quando o fecham na gaiola.
A serpente não sai da terra
porque Eva tem medo de serpentes.
E a água que devia manter viva a flor
escorre por entre os versos.
E quando o poeta pousou a caneta,
o pássaro começou a voar,
Eva correu por entre as macieiras
e todas as flores nasceram da terra.
O poeta voltou a pegar na caneta,
escreveu o que tinha visto,
e o poema ficou feito
Nuno Júdice
(In A matéria do poema , Dom Quixote)
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Nuno Júdice,
Poesia
domingo, 14 de agosto de 2016
Summertime- Al Jarreau feat Alita Moses at the Montreux Jazz Festivall 2015
The scatting...Wonderful!
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domingo, agosto 14, 2016
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Al Jarreau,
Alina Moses,
Música
Keith Jarrett - Summertime
He is making love with that piano.. Beautiful.
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Jarrett-Música
Jazzafari e Carlos Mendes - In Summer
Pai e filho cantam juntos... No Verão.
Encantada.
Victor Zamora (piano) e Carlos Barretto (contrabaixo)
Encantada.
Victor Zamora (piano) e Carlos Barretto (contrabaixo)
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Carlos Mendes e Jazzafary_Música
Biréli Lagrène & Sylvain Luc - Sunny
Now I feel ten feet tall
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Lagrène &Luc - Música
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Eleve-se e chegue longe (Lift and reach), diria Joseph Pilates
Ontem foi um dia em
que estava lua... não perdi o sobretudo
, mas as chaves todas, sobretudo aquela que me permitiria dar uma aula
"normal"
No entanto a Elsa , que treina comigo há dois anos e conhece estas minhas fases, dispôs-se com a maior das boas vontades a ter aula no "sitio" dela, um estúdio de cerâmica e restauros.
Ao calor do dia juntava-se o do forno que, àquela hora da tarde, costuma estar sempre ligado.
Não havia colchão, nem nada que o substituísse. Aquele chão, de mosaico, é muito duro.
Há pessoas com uma força de vontade incrível e que não cedem às contrariedades .E a Elsa é uma delas . Tem artroses congénitas em várias( muitas) articulações que, ainda em criança, se manifestaram primeiro nos joelhos a que já foi operada duas vezes. Este ano já teve várias crises, mas esta mulher, cujo trabalho requer , além da criatividade, força e agilidade, não desiste : faz natação e treina Pilates como se de nada sofresse, como se as dores não fossem as delas .
A Elsa, como se pode ver pela fotografias , é uma atleta, compreende o exercício, a importância dele e executa-o admiravelmente.
São exemplos deste que nos incentivam , que nos fazem querer continuar e melhorar. E quando a Elsa diz
"Sabes? Isto faz-me falta" eu fico muito, mas muito contente.
Sim, ontem perdi as chaves, mas em compensação guardei alguns momentos do treino. Fiquei a ganhar.
LCB
No entanto a Elsa , que treina comigo há dois anos e conhece estas minhas fases, dispôs-se com a maior das boas vontades a ter aula no "sitio" dela, um estúdio de cerâmica e restauros.
Ao calor do dia juntava-se o do forno que, àquela hora da tarde, costuma estar sempre ligado.
Não havia colchão, nem nada que o substituísse. Aquele chão, de mosaico, é muito duro.
Há pessoas com uma força de vontade incrível e que não cedem às contrariedades .E a Elsa é uma delas . Tem artroses congénitas em várias( muitas) articulações que, ainda em criança, se manifestaram primeiro nos joelhos a que já foi operada duas vezes. Este ano já teve várias crises, mas esta mulher, cujo trabalho requer , além da criatividade, força e agilidade, não desiste : faz natação e treina Pilates como se de nada sofresse, como se as dores não fossem as delas .
A Elsa, como se pode ver pela fotografias , é uma atleta, compreende o exercício, a importância dele e executa-o admiravelmente.
São exemplos deste que nos incentivam , que nos fazem querer continuar e melhorar. E quando a Elsa diz
"Sabes? Isto faz-me falta" eu fico muito, mas muito contente.
Sim, ontem perdi as chaves, mas em compensação guardei alguns momentos do treino. Fiquei a ganhar.
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quarta-feira, julho 27, 2016
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da Lua sobre ...,
Pilates,
Workout
quinta-feira, 21 de julho de 2016
Lira ( canção tradicional dos Açores)
Morte que mataste Lira,
Morte que mataste Lira,
Morte que mataste Lira,
Mata-me a mim, que sou teu!
Morte que mataste lira
Mata-me a mim que sou teu
Mata-me com os mesmos ferros
Com que a lira morreu
A lira por ser ingrata
Tiranamente morreu
A morte a mim não me mata
Firme e constante sou eu
Veio um pastor lá da serra
À minha porta bateu
Veio me dar por notícia
Que a minha lira morreu
Morte que mataste Lira,
Morte que mataste Lira,
Mata-me a mim, que sou teu!
Morte que mataste lira
Mata-me a mim que sou teu
Mata-me com os mesmos ferros
Com que a lira morreu
A lira por ser ingrata
Tiranamente morreu
A morte a mim não me mata
Firme e constante sou eu
Veio um pastor lá da serra
À minha porta bateu
Veio me dar por notícia
Que a minha lira morreu
( há imensas variações na letra : as interpretações abaixo não coincidem com esta versão nem entre elas)
Na voz de Adriano Correia de Oliveira , uma das melhores vozes masculinas da música portuguesa,
Na nova versão de Lúcia Moniz e Pierre Aderne,
Na voz de Adriano Correia de Oliveira , uma das melhores vozes masculinas da música portuguesa,
Na nova versão de Lúcia Moniz e Pierre Aderne,
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Pierre Aderne
quarta-feira, 20 de julho de 2016
Rui Veloso | Máquina Zero
Este vídeo é uma preciosidade.
Sobre ele escreve Nana Sousa Dias :
"Isto foi em 1983 e não em 1993. Além do Rui Veloso, está o Paleka (bateria), Manuel Paulo (teclados), Manuzé (baixo), Luís Moreira (trompete) e eu (saxofone tenor). A gravação deste vídeo foi só rir! Até o representante da editora (Valentim de Carvalho) , o David Ferreira, foi obrigado a participar pois era o único que tinha umas calças largas que caíam sozinhas, o resto da malta estava de jeans. As calças que se vêem a cair aos pés, são do David..."
Sobre ele escreve Nana Sousa Dias :
"Isto foi em 1983 e não em 1993. Além do Rui Veloso, está o Paleka (bateria), Manuel Paulo (teclados), Manuzé (baixo), Luís Moreira (trompete) e eu (saxofone tenor). A gravação deste vídeo foi só rir! Até o representante da editora (Valentim de Carvalho) , o David Ferreira, foi obrigado a participar pois era o único que tinha umas calças largas que caíam sozinhas, o resto da malta estava de jeans. As calças que se vêem a cair aos pés, são do David..."
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sexta-feira, 8 de julho de 2016
Jean Cocteau à propos du jazz
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Opinião
mna mna muppet show
Just love it, no question about it
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Música
Norma Winstone - Distance
"There are no signs in the distance that lies in between us.
How can we know where to go?
Anyone's guess, Trust less and less what we know,
There is a city of unfathomed streets below,
Where it is best not to go, not to know,
Keep our distance."
How can we know where to go?
Anyone's guess, Trust less and less what we know,
There is a city of unfathomed streets below,
Where it is best not to go, not to know,
Keep our distance."
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Música
A importância do futebol para Albert Camus
Li em Em FOLHA SECA , o sítio do jogo bonito:
Quando em 1949 aterrou no Brasil, onde foi fazer uma série de conferências em várias cidades, Albert Camus fez um pedido: “Levem-me a ver um jogo de futebol.”
Aquele desejo seria coisa pouco comum para outro reconhecido intelectual do século XX, mas não para o escritor franco-argelino.
“Em Camus não havia nenhum vestígio dessa personagem odiosa que é a celebridade itinerante. Não parecia um homem de letras. Era um homem da rua, um simples homem”, contou Manoel Bandeira, poeta pernambucano que conviveu com ele aquando da sua visita ao Recife.
Camus era um pied noir (“pé negro”, nome pelo qual eram conhecidos os franceses nascidos na Argélia). Nasceu a 7 de novembro de 1913, há exatamente 100 anos, na cidade argelina de Mondovi, hoje Dréan, e viveu a infância na pobreza. O seu pai, francês, pereceu na batalha de Marne, na I Guerra Mundial, e muito jovem teve de trabalhar com o tio, como tanoeiro, para ajudar ao sustento da família. Na verdade, ele só conseguiu chegar à universidade graças ao auxílio dos professores.
E foi no Racing Universitário de Argel que Camus teve contacto com o futebol. Entre 1928 e 1930, foi guarda-redes na equipa que mais tarde sagrar-se-ia bicampeã norte-africana. Um título que Camus não comemorou, já que aos 17 anos teve de abandonar o desporto após lhe ter sido detetada uma tuberculose.
Seguiu o caminho como escritor, foi para Paris, combateu a ocupação nazi na II Guerra, como jornalista na redação do jornal Combat. Publicou a sua primeira grande obra de ficção, O Estrangeiro, em 1943, esteve próximo do partido comunista e com o movimento anarquista e em 1957 ganhou o Nobel da Literatura, três anos antes de falecer em Villeblevin, vítima de um acidente de viação.
A carreira consagrada como filósofo, jornalista e escritor não impediu ainda assim Camus de regressar às origens. “Prefiro futebol a uma peça de teatro, sem hesitações”, terá respondido um dia ao seu amigo Charles Poncet. Nas suas memórias, ficaram como nunca gravados aqueles momentos passados nas duas épocas como guarda-redes do Racing Universitário de Argel. A tal ponto, que para a posteridade, tal como as suas obras, ficou célebre uma frase sobre o que ficou a dever ao desporto e aprendeu naquele pequeno clube da sua adolescência: “Tudo quanto sei com maior certeza sobre a moral e as obrigações dos homens devo-o ao futebol.”
Quando em 1949 aterrou no Brasil, onde foi fazer uma série de conferências em várias cidades, Albert Camus fez um pedido: “Levem-me a ver um jogo de futebol.”
Aquele desejo seria coisa pouco comum para outro reconhecido intelectual do século XX, mas não para o escritor franco-argelino.
“Em Camus não havia nenhum vestígio dessa personagem odiosa que é a celebridade itinerante. Não parecia um homem de letras. Era um homem da rua, um simples homem”, contou Manoel Bandeira, poeta pernambucano que conviveu com ele aquando da sua visita ao Recife.
Camus era um pied noir (“pé negro”, nome pelo qual eram conhecidos os franceses nascidos na Argélia). Nasceu a 7 de novembro de 1913, há exatamente 100 anos, na cidade argelina de Mondovi, hoje Dréan, e viveu a infância na pobreza. O seu pai, francês, pereceu na batalha de Marne, na I Guerra Mundial, e muito jovem teve de trabalhar com o tio, como tanoeiro, para ajudar ao sustento da família. Na verdade, ele só conseguiu chegar à universidade graças ao auxílio dos professores.
E foi no Racing Universitário de Argel que Camus teve contacto com o futebol. Entre 1928 e 1930, foi guarda-redes na equipa que mais tarde sagrar-se-ia bicampeã norte-africana. Um título que Camus não comemorou, já que aos 17 anos teve de abandonar o desporto após lhe ter sido detetada uma tuberculose.
Seguiu o caminho como escritor, foi para Paris, combateu a ocupação nazi na II Guerra, como jornalista na redação do jornal Combat. Publicou a sua primeira grande obra de ficção, O Estrangeiro, em 1943, esteve próximo do partido comunista e com o movimento anarquista e em 1957 ganhou o Nobel da Literatura, três anos antes de falecer em Villeblevin, vítima de um acidente de viação.
A carreira consagrada como filósofo, jornalista e escritor não impediu ainda assim Camus de regressar às origens. “Prefiro futebol a uma peça de teatro, sem hesitações”, terá respondido um dia ao seu amigo Charles Poncet. Nas suas memórias, ficaram como nunca gravados aqueles momentos passados nas duas épocas como guarda-redes do Racing Universitário de Argel. A tal ponto, que para a posteridade, tal como as suas obras, ficou célebre uma frase sobre o que ficou a dever ao desporto e aprendeu naquele pequeno clube da sua adolescência: “Tudo quanto sei com maior certeza sobre a moral e as obrigações dos homens devo-o ao futebol.”
Em FOLHA SECA , o sítio do jogo bonito
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sexta-feira, julho 08, 2016
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sexta-feira, 27 de maio de 2016
Sittin' On The Dock Of The Bay | Playing For Change
"Look like nothing's gonna change
Everything still remains the same"
Just love this song I listened, once more, one hour ago .
In my childhood I used to hear the original and unforgettable Otis Redding version. This time I choose the great cover of Playing For Change and the voices and soul of Roger Ridley and Grandpa Elliott.
Looking at the lyrics of the song and the name of this wonderful movement ( Playng For Change) you may think about contradiction... nonsense...Well, I don't know... But for sure, sometimes , extremes meet . And when it happens can be more than funny.
Everything still remains the same"
Just love this song I listened, once more, one hour ago .
In my childhood I used to hear the original and unforgettable Otis Redding version. This time I choose the great cover of Playing For Change and the voices and soul of Roger Ridley and Grandpa Elliott.
Looking at the lyrics of the song and the name of this wonderful movement ( Playng For Change) you may think about contradiction... nonsense...Well, I don't know... But for sure, sometimes , extremes meet . And when it happens can be more than funny.
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sexta-feira, maio 27, 2016
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quinta-feira, 26 de maio de 2016
Manuel Queiró (b.1995)
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terça-feira, 17 de maio de 2016
Mick Kolassa " Baby's Got Another Lover "
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segunda-feira, 16 de maio de 2016
You Must Believe in Spring
Piano:Erwin Stuckey
Tap dancer:Marshall Davis jr
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Heinz von Foerster
Brilhante
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Heinz von Foerster- Opinião
domingo, 8 de maio de 2016
Sting: How I started writing songs again
"I think it's appropriate to say the obvious that there's a symbiotic and intrinsic link between storytelling and community, between community and art, between community and science and technology, between community and economics. It's my belief that abstract economic theory that denies the needs of community or denies the contribution that community makes to economy is shortsighted, cruel and untenable.
The fact is, whether you're a rock star or whether you're a welder in a shipyard, or a tribesman in the upper Amazon, or the queen of England, at the end of the day, we're all in the same boat."
Sting’s early life was dominated by a shipyard—and he dreamed of nothing more than escaping the industrial drudgery. But after a nasty bout of writer’s block that stretched on for years, Sting found himself channeling the stories of the shipyard workers he knew in his youth for song material. In a lyrical, confessional talk, Sting treats us to songs from his upcoming musical, and to an encore of “Message in a Bottle.”
The fact is, whether you're a rock star or whether you're a welder in a shipyard, or a tribesman in the upper Amazon, or the queen of England, at the end of the day, we're all in the same boat."
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Ted-Música
sábado, 7 de maio de 2016
Eric Clapton Shows Some Guitar Skills
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Bobby Womack - Close To You
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sábado, maio 07, 2016
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Música
Something - George Harrison & Eric Clapton
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quarta-feira, 4 de maio de 2016
Jamie Cullum -Pure Imagination( from "Willy Wonka and the Chocolate Factory")
Magic...
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domingo, 1 de maio de 2016
O gato remeumeu ( interpretado pelas Cantadeiras do Vale do Neiva) , a minha minha Mãe e eu...
Também devo à minha Mãe o facto me ter posto a ouvir música, praticamente, desde o dia em que nasci. Foi marcante, moldou muito a minha personalidade, não tenho dúvida.
Fui educada no interior do Minho. Vivíamos em Freixo, uma terra com dois largos : o da Igreja (muito perto estava a escola primária) e o da Feira, à volta do qual havia uma "Casa do Povo", casas como a nossa, uma farmácia, duas mercearias, alguns (nessa altura talvez dois ), cafés, talho, loja de ferragens, relojoaria e pouco mais... Aí havia feira de quinze em quinze dias e paravam as "carreiras" que mais tarde nos levariam, aos que continuaram a estudar, para a escola em Ponte de Lima e liceu em Viana do Castelo (nessa altura já só ia a casa uma vez por semana.)
De vez em quando passava por lá a carrinha da Biblioteca Itenerante ( grande Gulbenkian!)
Lembro-me de não haver luz eléctrica na aldeia.
O rádio ficava todo o dia ligado ao pé do berço. Sempre houve música por todo o lado, até na casa de banho.
O meu Pai era mais para os livros. Sendo "duro" de ouvido ,dizia que tocava campainha muito bem... No entanto era engenhocas , gostava de máquinas e também deste ambiente, que era alegre, lúdico e pedagógico. Colaborava, arranjando boas e modernas "aparelhagens", mandando vir colecções musicais pelo correio.... Sem ele e o seu engenho nada teria sido possível.
Mas é à minha Mãe e à sua sensibilidade musical que devo (e os meus irmãos também) não só o gosto, mas também a curiosidade por variadíssimos tipos de música e sonoridades.
Vêm-me à memória as viagens de carro para a praia em que, muito pequenos, todos cantávamos e só eu desafinava... A minha Mãe fazia-me tomar consciência disso, deixando-me fula, é claro, mas também me ensinava e emendava. Água mole em pedra dura "taratara" , um dia deixei de estragar o coro da ida à praia ( ó que bonita!), ou o "coiro" passou a coro....
E não me esqueço das cassettes que mais tarde lhe gravava para o carro, depois de horas, dias, de selecção cuidadosa . Durante anos houve essa " brincadeira" entre nós...
Uma das canções que cantávamos ,embora de forma ligeiramente diferente e pior com certeza mas, pelo menos, a duas vozes ( depois... já não sei se era a Mãe quem fazia o "rabo"), era esta :
LCB
Fui educada no interior do Minho. Vivíamos em Freixo, uma terra com dois largos : o da Igreja (muito perto estava a escola primária) e o da Feira, à volta do qual havia uma "Casa do Povo", casas como a nossa, uma farmácia, duas mercearias, alguns (nessa altura talvez dois ), cafés, talho, loja de ferragens, relojoaria e pouco mais... Aí havia feira de quinze em quinze dias e paravam as "carreiras" que mais tarde nos levariam, aos que continuaram a estudar, para a escola em Ponte de Lima e liceu em Viana do Castelo (nessa altura já só ia a casa uma vez por semana.)
De vez em quando passava por lá a carrinha da Biblioteca Itenerante ( grande Gulbenkian!)
Lembro-me de não haver luz eléctrica na aldeia.
O rádio ficava todo o dia ligado ao pé do berço. Sempre houve música por todo o lado, até na casa de banho.
O meu Pai era mais para os livros. Sendo "duro" de ouvido ,dizia que tocava campainha muito bem... No entanto era engenhocas , gostava de máquinas e também deste ambiente, que era alegre, lúdico e pedagógico. Colaborava, arranjando boas e modernas "aparelhagens", mandando vir colecções musicais pelo correio.... Sem ele e o seu engenho nada teria sido possível.
Mas é à minha Mãe e à sua sensibilidade musical que devo (e os meus irmãos também) não só o gosto, mas também a curiosidade por variadíssimos tipos de música e sonoridades.
Vêm-me à memória as viagens de carro para a praia em que, muito pequenos, todos cantávamos e só eu desafinava... A minha Mãe fazia-me tomar consciência disso, deixando-me fula, é claro, mas também me ensinava e emendava. Água mole em pedra dura "taratara" , um dia deixei de estragar o coro da ida à praia ( ó que bonita!), ou o "coiro" passou a coro....
E não me esqueço das cassettes que mais tarde lhe gravava para o carro, depois de horas, dias, de selecção cuidadosa . Durante anos houve essa " brincadeira" entre nós...
Uma das canções que cantávamos ,embora de forma ligeiramente diferente e pior com certeza mas, pelo menos, a duas vozes ( depois... já não sei se era a Mãe quem fazia o "rabo"), era esta :
LCB
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Mãezinha
A terra de meu pai era pequena
e os transportes difíceis.
Não havia comboios, nem automóveis, nem aviões, nem mísseis.
Corria branda a noite e a vida era serena.
Segundo informação, concreta e exacta,
dos boletins oficiais,
viviam lá na terra, a essa data,
3023 mulheres, das quais
45 por cento eram de tenra idade,
chamando tenra idade
à que vai do berço até à puberdade.
28 por cento das restantes
eram senhoras, daquelas senhoras que só havia dantes.
Umas, viúvas, que nunca mais (oh! nunca mais!) tinham sequer sorrido
desde o dia da morte do extremoso marido;
outras, senhoras casadas, mães de filhos…
(De resto, as senhoras casadas,
pelas suas próprias condições,
não têm que ser consideradas
nestas considerações.)
Das outras, 10 por cento,
eram meninas casadoiras, seriíssimas, discretas,
mas que por temperamento,
ou por outras razões mais ou menos secretas,
não se inclinavam para o casamento.
Além destas meninas
havia, salvo erro, 32,
que à meiga luz das horas vespertinas
se punham a bordar por detrás das cortinas
espreitando, de revés, quem passava nas ruas.
Dessas havia 9 que moravam
em prédios baixos como então havia,
um aqui, outro além, mas que todos ficavam
no troço habitual que o meu pai percorria,
tranquilamente no maio sossego, às horas em
que entrava e saía do emprego.
Dessas 9 excelentes raparigas
uma fugiu com o criado da lavoura;
5 morreram novas, de bexigas;
outra, que veio a ser grande senhora,
teve as suas fraquezas mas casou-se
e foi condessa por real mercê;
outra suicidou-se
não se sabe porquê.
A que sobeja
chama-se Rosinha.
Foi essa que o meu pai levou à igreja.
Foi a minha mãezinha."
António Gedeão, in Linhas de Força
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domingo, maio 01, 2016
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sexta-feira, 29 de abril de 2016
"Gota" - Rancho Folclórico de Dem ( 22 de Agosto de 2010 - 60 anos)
E por falar em dançar... Virou!
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Luísa Castelo-Branco
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sexta-feira, abril 29, 2016
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quarta-feira, 27 de abril de 2016
Happy Go Lucky - Flamenco
Me chifla!
(My space, my space, my space)
(My space, my space, my space)
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quarta-feira, abril 27, 2016
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Rocio Molina: Taconeo soberbio
"Arte es la habilidad de comunicar los propios sentimientos, con nuevos conceptos he ingenio."
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Luísa Castelo-Branco
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quarta-feira, abril 27, 2016
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segunda-feira, 25 de abril de 2016
25 de Abril e Liberdade de Expressão
O 25 de Abril foi muito importante, porque sem ele não haveria facebook, blogues e afins .... a possibilidade de dizer BODEGAS como esta, ou outra completamente diferente.
A quantidade de coisas que hoje se podem dizer é quase infinita, se exceptuarmos a LEVE CENSURA do política e socialmente correcto, daquele(s) e daquela(s), etc. .........(por aí adiante que agora estou sem paciência ) .
Tenho o direito de pensar e escrever que tamanha LIBERDADE reduz a EXPRESSIVIDADE. A quantidade raramente gera qualidade, menos é mais, quanto menos, melhor .
Ou seja: tudo que o cada um de nós diz ( e somos muitos ) rindo ou chorando, com ou sem cravo na mão, mesmo que seja do agrado de vários outros, não serve o conjunto que é o povo português .
Se a LIBERDADE DE EXPRESSÃO é sempre fundamental, convém não a desbaratar, desvirtuando-a. Há momentos em que ela é crucial para unir as pessoas, devolver ao povo ( que somos todos , embora alguns se julguem ..."sei lá!") essa força que ele, em democracia, confiou ao poder politico.
Ora não é verdade que há tanto tempo atravessamos momentos desses? Atrevo-me, porque posso, a perguntar.
LCB
A quantidade de coisas que hoje se podem dizer é quase infinita, se exceptuarmos a LEVE CENSURA do política e socialmente correcto, daquele(s) e daquela(s), etc. .........(por aí adiante que agora estou sem paciência ) .
Tenho o direito de pensar e escrever que tamanha LIBERDADE reduz a EXPRESSIVIDADE. A quantidade raramente gera qualidade, menos é mais, quanto menos, melhor .
Ou seja: tudo que o cada um de nós diz ( e somos muitos ) rindo ou chorando, com ou sem cravo na mão, mesmo que seja do agrado de vários outros, não serve o conjunto que é o povo português .
Se a LIBERDADE DE EXPRESSÃO é sempre fundamental, convém não a desbaratar, desvirtuando-a. Há momentos em que ela é crucial para unir as pessoas, devolver ao povo ( que somos todos , embora alguns se julguem ..."sei lá!") essa força que ele, em democracia, confiou ao poder politico.
Ora não é verdade que há tanto tempo atravessamos momentos desses? Atrevo-me, porque posso, a perguntar.
LCB
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segunda-feira, abril 25, 2016
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quinta-feira, 21 de abril de 2016
James Cotton - Slow Blues (Angel Of Mercy / Blues in my sleep)
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Josh King (at 11 years old) and Tommy Emmanuel - Blues in My Sleep
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sexta-feira, 15 de abril de 2016
The Doors and John Lee Hooker - Roadhouse Blues
I don't know, how, where, who did this, but sounds amazing!
They will play together, all night long... forever.
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The Doors and John Lee Hooker- Música
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Desafinado- Quarteto Jobim Morelenbaum
Se você insiste em clasificar meu comportamento de anti-musical , eu mesmo mentindo devo argumentar que isso é bossa nova , isso é muito natural.
Paulo Jobim (violão e voz), Daniel Jobim (piano e voz), Jaques Morelenbaum (violoncelo) e Paula Morelenbaum (voz).
O reportório é baseado na obra de Antônio Carlos Jobim.
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quarta-feira, abril 13, 2016
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Quarteto Jobim Morelenbaum,
TOM JOBIM
One For My Baby
Baryshnikov so, sooooo ....
It's quarter to three,
There's no one in the place 'cept you and me
So set 'em' up joe
I got a little story I think you oughtta know
We're drinking my friend
To the end of a brief episode
So make it one for my baby
And one more for the road
I know the routine
Put another nickel in that there machine
I'm feeling so bad
Won't you make the music easy and sad
I could tell you a lot
But you gotta to be true to your code
So make it one for my baby
And one more for the road
You'd never know it
But buddy I'm a kind of poet
And I've got a lot of things I want to say
And when I'm gloomy, won't you listen to me
Till it's all, all talked away
Well, that's how it goes
And joe I know you're gettin' anxious to close
So thanks for the cheer
I hope you didn't mind
My bending your ear
But this torch that I found
It's gotta be drowned
Or it soon might explode
So make it one for my baby
And one more for the road
It's quarter to three,
There's no one in the place 'cept you and me
So set 'em' up joe
I got a little story I think you oughtta know
We're drinking my friend
To the end of a brief episode
So make it one for my baby
And one more for the road
I know the routine
Put another nickel in that there machine
I'm feeling so bad
Won't you make the music easy and sad
I could tell you a lot
But you gotta to be true to your code
So make it one for my baby
And one more for the road
You'd never know it
But buddy I'm a kind of poet
And I've got a lot of things I want to say
And when I'm gloomy, won't you listen to me
Till it's all, all talked away
Well, that's how it goes
And joe I know you're gettin' anxious to close
So thanks for the cheer
I hope you didn't mind
My bending your ear
But this torch that I found
It's gotta be drowned
Or it soon might explode
So make it one for my baby
And one more for the road
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quarta-feira, abril 13, 2016
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DINIS MACHADO em REDUTO QUASE FINAL
Qual é o lado mais cómico disto?
Uma das primeiras grandes revelações da minha infância, ao surpreender as coisas, foi verificar que me interrogava, invariavelmente, assim: qual é o lado mais cómico disto? Os desfiles militantes, as cerimónias religiosas, os cumprimentos obsequiosos e constrangedores, os adereços excessivos da autoridade, as exigências rígidas da hierarquia, os compromissos artificiosos. E eu: qual é o lado mais cómico disto? Daí a fazer esta pergunta interior em qualquer situação dramática, foi um passo. A doença , a brutalidade , a estupidez , a intolerância, a maldade pura, a alucinação despótica - até o leito do sofrimento, o leito da morte. E eu : qual é o lado mais cómico disto ?
Andava nessa altura a rir-me muito com as caras burlescas do cinema, não sabia que Shakespeare e Bergman existiam, ainda não tinha lido alguns livros trágicos e patéticos - e se soubesse que devia ter a faculdade de me rir de mim próprio, sabia-o sem o saber. Quando uma vez caí, a patinar no passeio com botas cardadas, e parti o dente da frente, fiz a pergunta calada e sacramental, enquanto as pessoas olhavam para mim:
- Qual é o lado mais cómico disto?
Quando a infância começou a ser perturbada por desetendimentos mais amplos com o real, insisti na defesa da minha alegria, do meu prazer de viver. E até na dor que retirava dos que amava ( dos meus avós, das minha velhas tias, por exemplo), e até na morte, que sempre me surpreendia, protegia-me com essa frase defensiva, essa armadura de sol, de chuva e de subir a escada a quatro e quatro.
Creio que os cómicos do cinema me compreendiam melhor do que ninguém. Habitavam o coração do desastre com a desenvoltura, o corpo de borracha e a paciência dos grandes missionários da naturalidade.
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Dinis Machado,
Literatura
quinta-feira, 31 de março de 2016
KNEE HEALTH EXERCISE
Just Love it!
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quinta-feira, março 31, 2016
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Exercício físico,
FELDENKRAIS,
MOVIMENTO
quarta-feira, 30 de março de 2016
Rui Veloso e Vozes da Rádio -Trolha D'Areosa
Arménio .... bem sabes que a memória é um atributo dos gémeos.
( "olha a massa do moço" !)
( "olha a massa do moço" !)
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quarta-feira, março 30, 2016
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Rui Veloso -música portuguesa-COROS
terça-feira, 29 de março de 2016
About Autism
Temple Grandin: autism in first person
The biopic of Grandin
A fascinating novel
The Curious Incident of the Dog In the Night-time
by Mark Haddon
"Chistophe Boone é o narrador deste magnífico romance, tem apenas 15 anos e sofre de autismo. Chistopher possui uma memória fotográfica, é excelente a Matemáticas e a Ciências, mas o que mais lhe custa compreender é «tão somente» a espécie humana. Detesta o amarelo e o castanho e ser tocado por alguém. Sozinho, morto, no meio do jardim, com uma forquilha atravessada. Este assasinato despertá-lo-á para uma longa odisseia que o irá ajudar a descobrir qual o seu verdadeiro papel no mundo. Um livro extraordinariamente bem escrito, comovente, repleto de um humor irónico e tocante."
The biopic of Grandin
A fascinating novel
The Curious Incident of the Dog In the Night-time
by Mark Haddon
"Chistophe Boone é o narrador deste magnífico romance, tem apenas 15 anos e sofre de autismo. Chistopher possui uma memória fotográfica, é excelente a Matemáticas e a Ciências, mas o que mais lhe custa compreender é «tão somente» a espécie humana. Detesta o amarelo e o castanho e ser tocado por alguém. Sozinho, morto, no meio do jardim, com uma forquilha atravessada. Este assasinato despertá-lo-á para uma longa odisseia que o irá ajudar a descobrir qual o seu verdadeiro papel no mundo. Um livro extraordinariamente bem escrito, comovente, repleto de um humor irónico e tocante."
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terça-feira, março 29, 2016
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segunda-feira, 28 de março de 2016
Blues da morte de amor
já ninguém morre de amor, eu uma vez
andei lá perto, estive mesmo quase,
era um tempo de humores bem sacudidos,
depressões sincopadas, bem graves, minha querida,
mas afinal não morri, como se vê, ah, não,
passava o tempo a ouvir deus e música de jazz,
emagreci bastante, mas safei-me à justa, oh yes,
ah, sim, pela noite dentro, minha querida.
a gente sopra e não atina, há um aperto
no coração, uma tensão no clarinete e
tão desgraçado o que senti, mas realmente,
mas realmente eu nunca tive jeito, ah, não,
eu nunca tive queda para kamikaze,
é tudo uma questão de swing, de swing, minha querida,
saber sair a tempo, saber sair, é claro, mas saber,
e eu não me arrependi, minha querida, ah, não, ah, sim.
há ritmos na rua que vêm de casa em casa,
ao acender das luzes, uma aqui, outra ali.
mas pode ser que o vendaval um qualquer dia venha
no lusco-fusco da canção parar à minha casa,
o que eu nunca pedi, ah, não, manda calar a gente,
minha querida, toda a gente do bairro,
e então murmurarei, a ver fugir a escala
do clarinete: — morrer ou não morrer, darling, ah, sim.
Vasco da Graça Moura
Poezz Jazz Na Poesia Em Língua Portuguesa
(organização de José Duarte e Ricardo António Alves, Edição Almedina, Maio de 1964)
Poezz Jazz Na Poesia Em Língua Portuguesa
(organização de José Duarte e Ricardo António Alves, Edição Almedina, Maio de 1964)
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segunda-feira, março 28, 2016
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Vasco Graça Moura
Joana Gama // Für Alina (Arvo Pärt)
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Joana Gama,
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piano
Milton Berle Vs. Statler & Waldorf
Hilarious
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Muppet Show,
Statler & Waldorf
domingo, 27 de março de 2016
Harlem Gospel Choir - O Happy Day
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gospel-,
GRUPOS VOCAIS
PS22 Chorus - Justin sings "Born By The River"( SaM Cooke)
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quinta-feira, 24 de março de 2016
Imagine- Música Nuda
A wonderful dream...
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Edward Clug
Dancing an excerpt from 'Life In a Glass House' from the album Amnesiac (2001) by Radiohead
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quarta-feira, 23 de março de 2016
BAU - Blimundo
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terça-feira, 22 de março de 2016
A poesia popular do Minho
"Os lenços de namorados pelo que neles se escrevia bordando, pelo seu simbolismo e significado sentimental apresentam-se como a mais genuína forma de poesia popular utilizada pelas raparigas do Minho em idade de casar."
Hoje é o dia mundial da poesia
Eu sei que é preciso muita imaginação, mas faz de conta que o que se vê em baixo é um desses lenços....
LCB
Hoje é o dia mundial da poesia
Eu sei que é preciso muita imaginação, mas faz de conta que o que se vê em baixo é um desses lenços....
LCB
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segunda-feira, 21 de março de 2016
Sofia Ribeiro e Gui Duvignau- "Era um redondo vocábulo". (Choir version) de José Afonso
Nunca gostei tanto desta canção.
Arrepia, esta interpretação. E, mais uma vez, a voz com alma de Sofia Ribeiro está aqui. Mas não é a única e o entrosamento de tons e sons é excelente .
Alguém sabe quem mais canta aqui?
Voz - Sofia Ribeiro e .......????
Gui Duvignau -contabaixo vocal, será?
João Salcedo- Piano vocal, será?
A legenda do youtube está certamente errada.
Arrepia, esta interpretação. E, mais uma vez, a voz com alma de Sofia Ribeiro está aqui. Mas não é a única e o entrosamento de tons e sons é excelente .
Alguém sabe quem mais canta aqui?
Voz - Sofia Ribeiro e .......????
Gui Duvignau -contabaixo vocal, será?
João Salcedo- Piano vocal, será?
A legenda do youtube está certamente errada.
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segunda-feira, março 21, 2016
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sábado, 19 de março de 2016
Ó Paizinho....
Hilariante, o diálogo entre o Pai , o alfaite Caetano ( António Silva) e a Filha Alice( Beatriz Costa) que é obrigada - "Paizinho eu vou fazer isto contrariada..."- a cantar "A Agulha e o Dedal, da célebre revista o Pastel de Bacalhau" .
Brilhante, a interpretação deste dois grandes actores. Oitenta e três anos depois esta cena continua a interessar e a fazer rir muita gente. É obra!
"A Agulha e o Dedal", do filme "A Canção de Lisboa" (1933), o primeiro filme sonoro português, realizado em pleno Estado Novo por José Cottinelli Telmo.
Para quem quiser explorar o tema , transcrevo dois comentários públicos que me parecem relevantes e a letra da canção intercalada com algumas das "deixas " desta cena.
"Estreou a 7-11-1933 em Lisboa. A estreia no Porto aconteceu, em simultâneo, nos cinemas Trindade e Olympia a 21-11-1933. Era apenas uma cópia. O filme começava e era projectado com desfasamento nos dois cinemas para que as bobines passassem de um cinema para o outro, As bobines tinham cerca de 10 minutos. Quando acabava uma bobine num dos cinemas, era rebobinada e alguém levava a bobine ao outro cinema. Eram outros tempos."( António Tavares(http://tavares1951.no.sapo.pt/)
"Comédia ponto. E bem feita. As alusões ao Estado Novo? Conferir o realizador, José Cottinelli Telmo. O arquitecto-chefe por trás da Exposição do Mundo Português em 1940. De resto, também lá estava o amigo Almada Negreiros, quem fez os cartazes.."( Rui Rocha)
A Agulha e o Dedal
Vem cá doida agulha, tão meiga e tão fina
Vem dar-me os teus lábios de açúcar pilé
Dedal não me apanhas, sou esperta e ladina
E mais retorcida que as de croché ("coroché")
Ai chega, chega, chega
Chega, chega ó minha agulha
Afasta, afasta afasta
Afasta o meu dedal ("didal")
Brejeira, não sejas trafulha
Ó bela vem coser o avental...
(-Paizinho eu não lhe disse que esta do "a-a" , que não a dava?
-AAAAAAA!!!!
-Isso é o Paizinho que tem um vozeirão...)
...do amor.Ai chega, chega, chega
Chega, chega ó minha agulha
Afasta, afasta, afasta
Afasta o meu dedal
Brejeira não sejas trafulha,
Ó não, és a mais bela fresca agulha em Portugal!
(Homem: Voz de cana rachada!
- Vê paizinho, ao que me sujeito, vê?
- Vejo aquele sujeito, vejo, mas não perde pela demora!)
Eu sei que não me amas por não ser de prata
E que me desprezas por ser só de cobre
Dedal tu não chores, bem sei que és de lata
Também eu passajo na fralda do pobre
Ai chega, chega, chega
Chega, chega ó minha agulha
Afasta, afasta afasta
Afasta o meu dedal
Brejeira não sejas trafulha
Ó bela vem coser o avental...
( -Esta agora ainda foi pior, paizinho ...
-Deixa lá o avental e continua , filha ,ai!)
...do amor.
Ai chega, chega, chega
Chega, chega ó minha agulha
Afasta, afasta, afasta
Afasta o meu dedal
Brejeira não sejas trafulha
Ó não, és a mais bela fresca agulha em Portugal!
Vim cá deixar mais esta cena... Não resisti, pronto.
Brilhante, a interpretação deste dois grandes actores. Oitenta e três anos depois esta cena continua a interessar e a fazer rir muita gente. É obra!
"A Agulha e o Dedal", do filme "A Canção de Lisboa" (1933), o primeiro filme sonoro português, realizado em pleno Estado Novo por José Cottinelli Telmo.
Para quem quiser explorar o tema , transcrevo dois comentários públicos que me parecem relevantes e a letra da canção intercalada com algumas das "deixas " desta cena.
"Estreou a 7-11-1933 em Lisboa. A estreia no Porto aconteceu, em simultâneo, nos cinemas Trindade e Olympia a 21-11-1933. Era apenas uma cópia. O filme começava e era projectado com desfasamento nos dois cinemas para que as bobines passassem de um cinema para o outro, As bobines tinham cerca de 10 minutos. Quando acabava uma bobine num dos cinemas, era rebobinada e alguém levava a bobine ao outro cinema. Eram outros tempos."( António Tavares(http://tavares1951.no.sapo.pt/)
"Comédia ponto. E bem feita. As alusões ao Estado Novo? Conferir o realizador, José Cottinelli Telmo. O arquitecto-chefe por trás da Exposição do Mundo Português em 1940. De resto, também lá estava o amigo Almada Negreiros, quem fez os cartazes.."( Rui Rocha)
A Agulha e o Dedal
Vem cá doida agulha, tão meiga e tão fina
Vem dar-me os teus lábios de açúcar pilé
Dedal não me apanhas, sou esperta e ladina
E mais retorcida que as de croché ("coroché")
Ai chega, chega, chega
Chega, chega ó minha agulha
Afasta, afasta afasta
Afasta o meu dedal ("didal")
Brejeira, não sejas trafulha
Ó bela vem coser o avental...
(-Paizinho eu não lhe disse que esta do "a-a" , que não a dava?
-AAAAAAA!!!!
-Isso é o Paizinho que tem um vozeirão...)
...do amor.Ai chega, chega, chega
Chega, chega ó minha agulha
Afasta, afasta, afasta
Afasta o meu dedal
Brejeira não sejas trafulha,
Ó não, és a mais bela fresca agulha em Portugal!
(Homem: Voz de cana rachada!
- Vê paizinho, ao que me sujeito, vê?
- Vejo aquele sujeito, vejo, mas não perde pela demora!)
Eu sei que não me amas por não ser de prata
E que me desprezas por ser só de cobre
Dedal tu não chores, bem sei que és de lata
Também eu passajo na fralda do pobre
Ai chega, chega, chega
Chega, chega ó minha agulha
Afasta, afasta afasta
Afasta o meu dedal
Brejeira não sejas trafulha
Ó bela vem coser o avental...
( -Esta agora ainda foi pior, paizinho ...
-Deixa lá o avental e continua , filha ,ai!)
...do amor.
Ai chega, chega, chega
Chega, chega ó minha agulha
Afasta, afasta, afasta
Afasta o meu dedal
Brejeira não sejas trafulha
Ó não, és a mais bela fresca agulha em Portugal!
Vim cá deixar mais esta cena... Não resisti, pronto.
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quarta-feira, 16 de março de 2016
Audrey Hepburn - Funny Face-1957
An amazing dancer!
Beautiful to watch.
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domingo, 13 de março de 2016
Manuel João Vieira - A arte explicada aos mais pequenos.
O guia da arte contemporânea, por si só uma obra de arte.
( dedicado ao Manel em agradecimento pela troca de impressões.....hmmmmm ...acaloradas que temos tido.)
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Luísa Castelo-Branco
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domingo, março 13, 2016
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Arte,
HUMOR,
Manuel João Vieira
NORAH JONES - I've Got to See You Again
Melt......
(Drummer + Guitar solo= (***** )
(Drummer + Guitar solo= (***** )
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Luísa Castelo-Branco
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Música
Lido e sublinhado...
(...) A verdade é que a curiosidade e o interesse por algumas pessoas não implica, talvez antes pelo contrário, a tolerância para com as multidões de pessoas ou até proximidade excessiva em relação às pessoas por quem sentimos curiosidade(...)
Paulo Varela Gomes- Era uma vez em Goa
Paulo Varela Gomes- Era uma vez em Goa
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Luísa Castelo-Branco
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ideias...,
Literatura
terça-feira, 8 de março de 2016
Nellie McKay: "Mother of Pearl" and "If I Had You
(...)
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Luísa Castelo-Branco
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terça-feira, março 08, 2016
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Dia da Mulher,
Música
domingo, 28 de fevereiro de 2016
O Samba e o Tango (Sofia Ribeiro & Andres Rotmistrovsky)
Há Portuguesas ( e Portugueses, claro) que valem ouro.
É o que se pode concluir quando se ouve Sofia Ribeiro a cantar.
Uma Joia, esta interpretação .
É o que se pode concluir quando se ouve Sofia Ribeiro a cantar.
Uma Joia, esta interpretação .
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Luísa Castelo-Branco
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domingo, fevereiro 28, 2016
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Sílvia Pérez Cruz i Cástor Pérez - Veinte años
Precioso, este vídeo.
Pai e filha cantam juntos ... o cenário , comportamentos e contrastes em realce : um café típico de bairro , a idade e aparência dos figurantes, além da cantora, as outras (poucas) mulheres aparecem de fugida, o jogo de cartas que continua, entretanto, como se se pudesse ficar indiferente ao que de extraordinário ali se passa ... No entanto o aplauso final mostra que não: é o reconhecimento de um momento emocionante, inesquecível (eu sei lá! quantos adjectivos poderia encontrar para o qualificar), único .
O que vem da alma , nota-se e arrebata.
A maior parte de nós não gosta, e isso acontece cada vez mais , de mostrar a alma... Também é verdade que não a mostra quem quer. Um tema que daria pano para mangas ...
A alma a que me refiro é a da Arte , aquela que se sente de imediato e arrebata.
Silvia Perez Cruz tem esse dom: quando canta, encanta.
Pai e filha cantam juntos ... o cenário , comportamentos e contrastes em realce : um café típico de bairro , a idade e aparência dos figurantes, além da cantora, as outras (poucas) mulheres aparecem de fugida, o jogo de cartas que continua, entretanto, como se se pudesse ficar indiferente ao que de extraordinário ali se passa ... No entanto o aplauso final mostra que não: é o reconhecimento de um momento emocionante, inesquecível (eu sei lá! quantos adjectivos poderia encontrar para o qualificar), único .
O que vem da alma , nota-se e arrebata.
A maior parte de nós não gosta, e isso acontece cada vez mais , de mostrar a alma... Também é verdade que não a mostra quem quer. Um tema que daria pano para mangas ...
A alma a que me refiro é a da Arte , aquela que se sente de imediato e arrebata.
Silvia Perez Cruz tem esse dom: quando canta, encanta.
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Música,
Sílvia Perez Cruz
sábado, 20 de fevereiro de 2016
Freddie King - Ain't Nobody's Business (Live At The Sugarbowl 1972)
....And if you like the blues... here it is The Man ....Stunning, this vídeo!
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Luísa Castelo-Branco
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Lenda do Rio Lima
Era uma vez um rio. Nascera, sem pressa, entre espessas penhas, numa serra galega, e, sem pressa, foi descendo um vale ameno, bordado de salgueiros e veigas viridentes, avistado, débil pela distância, dos altos montes revestidos de pinheirais, e onde, nos cimos, se abrigavam o refúgio e a agressividade de velhos castros.
Era azul e liso. Não tinha nome, ainda.
O povo que lhe usava as águas, para a rega, a pesca e a sede, era rude, selvagem, mal sabendo talhar na pedra o machado da lenha; a faca lascada para dilacerar a rês, destinada ao fulgor das brasas; a ponta de lança para a defesa e o ataque contra a violência que lhe roubava o gado e lhe raptava a mulher.
Pela calma do entardecer, a tingir de vermelho os céus do mar próximo, o pastor, recoberto de peles de fera, conduzia os rebanhos até às areias finas das margens, a beberem frescura na limpidez do rio, longa, longamente...
Mas esta paz de paraíso não tardou a ser perturbada pelo passo duro e cadenciado do soldado estranho.
A Roma imperial enviara as suas legiões aos campos agrestes da Ibéria, vencendo batalhas, edificando estradas lajeadas, as pontes, os aquedutos, as muralhas guerreiras, os templos para os deuses, os anfiteatros e as arenas para os prazeres da arte e do desporto. Elas invadiam, implacáveis, o bucolismo da paisagem doce, empunhando a agudeza da lança e o escudo de coiro lavrado, entre o arruído dos pesados carroções e o tropear febril dos cavalos.
E, um dia, eis que o arreganho destas legiões chega junto à margem sul do rio de que vos falo, com seus pendões rubros, constelados de águias, sacudidos por uma brisa mansa. E estaca, rendido, deslumbrado!
No arrebatamento da visão, toda a soldadesca excitada supõe estar diante daquele rio Lethes, o Rio do Esquecimento, um rio sem par de que lhe falavam as lendas e as narrativas do seu país.
E do Esquecimento, porquê?
Porque se dizia que quem ousasse atravessá-lo, enfeitiçado pela sua beleza, logo esqueceria a pátria, a família, o próprio nome.
Tomado de pavor pelos avisos desta condenação, todo o exército se recusou a mergulhar, naquelas águas encantadas, a poeira das sandálias, obrigadas a calcar o vau
da passagem que o levaria, sem perigo, à margem oposta.
Em vão os comandantes lhe davam ordem de avançar. Em vão o chefe supremo, Décio Júnio Bruto, lhe ameaçou a desobediência com a prisão e a morte.
Ninguém se movia dali, paralisado pela emoção e pelo medo. Mas Décio Júnio Bruto teve uma decisão feliz. Apeando-se do seu ginete, atravessou, lento, as águas feiticeiras, com o escudo a proteger-lhe a cabeça, a curta espada desembainhada na firmeza da mão.
E, mal atingiu o areal da margem direita, vencendo o rumorejar do arvoredo, o gorjeio mavioso dos rouxinóis, começou a bradar pelos seus homens, hirtos, perfilados à sua frente, como estátuas estáticas, proferindo, de cada um deles, o nome exacto, sem revelar esforço de memória.
Só desta forma convenceu os seus soldados que, afinal, o rio que lhes corria aos pés não era o Lethes do esquecimento, apesar da sua beleza, apesar do seu fascínio.
Então, todo o exército atravessou, sem hesitar, as águas claras e brandas, e seguiu para novas paisagens, novos montes e vales, novos rios, embora nenhum deles tão deslumbrante.
E aquele rio que, por um momento de paixão e de temor, fora baptizado de Lethes, continuou a correr, sem pressa, até ao desenlace da foz. O rio tem, hoje, o nome de Lima.
E, tal como outrora, ei-lo que fascina, pela sua beleza, quem dele se abeira, lhe escuta o leve fluir, já ladeado, agora, pela riqueza e nobreza das igrejas e santuários milagreiros; pelos escuros solares armoriados e a brancura alegre dos casais; pelo bulício de antigas povoações com suas elegantes pontes arqueadas sobre barcos pesqueiros; e, por todo o horizonte, as torres, os pelourinhos, as cruzes...
Rio do Esquecimento?
Não.
Rio da Lembrança.
Lembrança viva destas terras amoráveis, por onde desliza e que parece beijar.
António Manuel Couto Viana
Lendas do Vale do Lima
Ilustração de António Vaz Pereira
,
Ponte de Lima, Valima, Associação de Municípios do Vale do Lima, 2002
Era azul e liso. Não tinha nome, ainda.
O povo que lhe usava as águas, para a rega, a pesca e a sede, era rude, selvagem, mal sabendo talhar na pedra o machado da lenha; a faca lascada para dilacerar a rês, destinada ao fulgor das brasas; a ponta de lança para a defesa e o ataque contra a violência que lhe roubava o gado e lhe raptava a mulher.
Pela calma do entardecer, a tingir de vermelho os céus do mar próximo, o pastor, recoberto de peles de fera, conduzia os rebanhos até às areias finas das margens, a beberem frescura na limpidez do rio, longa, longamente...
Mas esta paz de paraíso não tardou a ser perturbada pelo passo duro e cadenciado do soldado estranho.
A Roma imperial enviara as suas legiões aos campos agrestes da Ibéria, vencendo batalhas, edificando estradas lajeadas, as pontes, os aquedutos, as muralhas guerreiras, os templos para os deuses, os anfiteatros e as arenas para os prazeres da arte e do desporto. Elas invadiam, implacáveis, o bucolismo da paisagem doce, empunhando a agudeza da lança e o escudo de coiro lavrado, entre o arruído dos pesados carroções e o tropear febril dos cavalos.
E, um dia, eis que o arreganho destas legiões chega junto à margem sul do rio de que vos falo, com seus pendões rubros, constelados de águias, sacudidos por uma brisa mansa. E estaca, rendido, deslumbrado!
No arrebatamento da visão, toda a soldadesca excitada supõe estar diante daquele rio Lethes, o Rio do Esquecimento, um rio sem par de que lhe falavam as lendas e as narrativas do seu país.
E do Esquecimento, porquê?
Porque se dizia que quem ousasse atravessá-lo, enfeitiçado pela sua beleza, logo esqueceria a pátria, a família, o próprio nome.
Tomado de pavor pelos avisos desta condenação, todo o exército se recusou a mergulhar, naquelas águas encantadas, a poeira das sandálias, obrigadas a calcar o vau
da passagem que o levaria, sem perigo, à margem oposta.
Em vão os comandantes lhe davam ordem de avançar. Em vão o chefe supremo, Décio Júnio Bruto, lhe ameaçou a desobediência com a prisão e a morte.
Ninguém se movia dali, paralisado pela emoção e pelo medo. Mas Décio Júnio Bruto teve uma decisão feliz. Apeando-se do seu ginete, atravessou, lento, as águas feiticeiras, com o escudo a proteger-lhe a cabeça, a curta espada desembainhada na firmeza da mão.
E, mal atingiu o areal da margem direita, vencendo o rumorejar do arvoredo, o gorjeio mavioso dos rouxinóis, começou a bradar pelos seus homens, hirtos, perfilados à sua frente, como estátuas estáticas, proferindo, de cada um deles, o nome exacto, sem revelar esforço de memória.
Só desta forma convenceu os seus soldados que, afinal, o rio que lhes corria aos pés não era o Lethes do esquecimento, apesar da sua beleza, apesar do seu fascínio.
Então, todo o exército atravessou, sem hesitar, as águas claras e brandas, e seguiu para novas paisagens, novos montes e vales, novos rios, embora nenhum deles tão deslumbrante.
E aquele rio que, por um momento de paixão e de temor, fora baptizado de Lethes, continuou a correr, sem pressa, até ao desenlace da foz. O rio tem, hoje, o nome de Lima.
E, tal como outrora, ei-lo que fascina, pela sua beleza, quem dele se abeira, lhe escuta o leve fluir, já ladeado, agora, pela riqueza e nobreza das igrejas e santuários milagreiros; pelos escuros solares armoriados e a brancura alegre dos casais; pelo bulício de antigas povoações com suas elegantes pontes arqueadas sobre barcos pesqueiros; e, por todo o horizonte, as torres, os pelourinhos, as cruzes...
Rio do Esquecimento?
Não.
Rio da Lembrança.
Lembrança viva destas terras amoráveis, por onde desliza e que parece beijar.
António Manuel Couto Viana
Lendas do Vale do Lima
Ilustração de António Vaz Pereira
,
Ponte de Lima, Valima, Associação de Municípios do Vale do Lima, 2002
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Minho
Camille "Suis-moi" - C à vous -
S’parle
C’est si bon quand on s’parle!
Si haut ici-bas...Padadadi poudoupa papadidouda
Suis-moi", extrait de la bande originale de l'adaptation en film d'animation du "Petit prince".
24 Juin 2015
C’est si bon quand on s’parle!
Si haut ici-bas...Padadadi poudoupa papadidouda
Suis-moi", extrait de la bande originale de l'adaptation en film d'animation du "Petit prince".
24 Juin 2015
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Manuel António Pina, os gatos , os poemas , o provérbio....
"(....)Dou-me bem com os gatos* porque eles, os animais em geral, estão muito próximos do Ser. Como estão alguns personagens literários. Relaciono-me com eles com alguma melancolia, porque "quem me dera ter a tua inconsciência, e a consciência dela" - como escreve Pessoa." - ( excerto do artigo publicado a 26/4/2009, na Pública)
*Tinha oito.
"À noite todos os poemas são pardos"- M.A.P.
(como os gatos, lá diz o provérbio....)
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Manuel António Pina
domingo, 14 de fevereiro de 2016
Enishie by Seigen Ono
O genérico de o "Eixo do Mal" é belíssimo... valha-nos isso.
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Seigen Ono
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
Jon Batiste Performs 'Blackbird'
In honor of the release of The Late Show EP and the 52nd Anniversary of The Beatles' performance at the Ed Sullivan Theater, Jon Batiste performs "Blackbird."
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Adoniran Barbosa e Elis Regina 1978 (completo)
Encontro de Adoniran Barbosa e Elis Regina.
Músicas: "Iracema", "Um samba no Bexiga" e "Saudosa Maloca".
Bar da Carmela
Bairro: Bixiga
Cidade: São Paulo
1978
Encontraram-se num Boteco ( o que eu gosto desta palavra...) do Bairro do Bixiga ( formado por emigrantes italianos e um dos mais tradicionais de São Paulo).
Tudo, mas tudo neste vídeo me emociona e faz sorrir: os lugares, a decoração, a época e ,sobretudo, os personagens... Enormes na sua simplicidade alegria , admiração mútua, empatia...
É pena que a conversa entre os dois se perca nas traduções necessárias para quem não fala Português, pois trata-se de um documento histórico absolutamente precioso para todos quantos têm interesse pelos costumes e pela música do Brasil.
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terça-feira, fevereiro 09, 2016
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
David Garrett – "Carnevale di Venezia" of Niccolo Paganini
O meu chapéu tem três bicos
Tem tês bicos o meu chapéu
Se não tivesse três bicos
O chapéu não era o meu.....
Tem tês bicos o meu chapéu
Se não tivesse três bicos
O chapéu não era o meu.....
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David Garrett,
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terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Make You Feel My Love - Bob Dylan (Video Charlie Chaplin - City Light)
The storms are raging on the rollin' sea
And on the highway of regrets
The winds of change are blowing wild and free
You ain't seen nothin' like me yet.
And on the highway of regrets
The winds of change are blowing wild and free
You ain't seen nothin' like me yet.
Peter Head on piano
* There are thousands covers of this song, most of them following Adele cover...But this is a Bob Dylan song and no one sings Dylan like Bob did....that's the way I feel it*
* There are thousands covers of this song, most of them following Adele cover...But this is a Bob Dylan song and no one sings Dylan like Bob did....that's the way I feel it*
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Música
domingo, 24 de janeiro de 2016
Tom Hanks Performs Slam Poem About "Full House"
Amazing...........!
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Tom Hanks
sábado, 23 de janeiro de 2016
Christina Branco- Tudo Isto É Fado
(*****)
Autor da Letra: Aníbal Nazaré
Autor da Música: Fernando Carvalho
Autor da Letra: Aníbal Nazaré
Autor da Música: Fernando Carvalho
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FADO
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Brian Eno - By This River
You talk to me
as if from a distance
And I reply
With impressions chosen from another time, time, time,
From another time.
as if from a distance
And I reply
With impressions chosen from another time, time, time,
From another time.
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quinta-feira, janeiro 14, 2016
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
About David Bowie
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David Bowie
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
Edifice - meaningful partnership through dance
Edifice is about relationships built very much like a house. Isolated forms bend, flow and connect to create a unified mass. A structure that shelters and nurtures those within.
"I think showing a woman allowing a man to not have to always be strong and dominant all the time, but to be able to be vulnerable and supported is really beautiful." ( Jillian Adel )
Directed, shot and edited by Rogerio Silva
Choreographed and performed by Carmine De Amicis and Harriet Waghorn
Music by Alaskan Tapes "Then Suddenly, Everything Changed
"I think showing a woman allowing a man to not have to always be strong and dominant all the time, but to be able to be vulnerable and supported is really beautiful." ( Jillian Adel )
Directed, shot and edited by Rogerio Silva
Choreographed and performed by Carmine De Amicis and Harriet Waghorn
Music by Alaskan Tapes "Then Suddenly, Everything Changed
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Dança
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
ANN-MARGRET andTINA TURNER "THE ANN-MARGRET OLSSON SHOW" January 23, 1975 H...
Historical and * Magic* (even with a lousy camera work).
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terça-feira, janeiro 05, 2016
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Ann Margret and Tina Turner,
Música
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
The Gentle Rain ~ Stacey Kent and Jim Tomlinson
Warm and sweet...
"An arrangement as gentle as composer Luis Bonfá intended"
"An arrangement as gentle as composer Luis Bonfá intended"
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segunda-feira, janeiro 04, 2016
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Música
sábado, 2 de janeiro de 2016
Moves To Combat Holiday Stress - Kristi Cooper
Kristi Cooper it's a wonderful Pilates and well known Pilates teacher,
Her simplicity and the way she explains the exercises are remarkable. She is "sooo" expressive, no boring , funny, imaginative, informal. Her workouts are just great and challenging.
When I see her classes on Pilates Anytime, I always think she is talking to me. She motivates me to practice.
Awesome!!
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sábado, janeiro 02, 2016
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Pilates
Memórias das Infâncias
Gostávamos muito de doce de framboesa
e deram-nos um prato com mais doce de framboesa
do que era costume
mas
a nossa criada a nossa tia-avó no doce de framboesa
para nosso bem
porque estávamos doentes
esconderam colheres do remédio
que sabia mal
o doce de framboesa não sabia à mesma coisa
e tinha fiapos brancos
isso aconteceu-nos uma vez e chegou
nunca mais demos pulos por ir haver
doce de framboesa à sobremesa
nunca mais demos pulos nenhuns
não podemos dizer
como o remédio da nossa infância sabia mal !
como era doce o doce de framboesa da nossa infância !
ao descobrir a mistura
do doce de framboesa com o remédio
ficámos calados
depois ouvimos falar da entropia
aprendemos que não se separa de graça
o doce de framboesa do remédio misturados
é assim nos livros
é assim nas infâncias
e os livros são como as infâncias
que são como as pombinhas da Catrina
uma é minha
outra é tua
outra é de outra pessoa
Adília Lopes
(O Decote da Dama de Espadas )
*Lá em casa também havia imensas( crescem como mato ,quase não precisam de cuidados) e quase todos gostavámos de doce de framboesa.... mesmo que não gostássemos, comíamos . Todos os dias. Havia tanto... tinha que se lhe dar vazão.
Não nos deu a veia. .. Aliás a Adília Lopes é única .
Com o passar do tempo e a chegada dos netos, as pessoas tornam-se mais tolerantes, amaciam. Assim também lá em casa: o doce deixou de ser impingido .
Um dia, à hora do lanche , entre uma criança de quatro anos e a sua avó:
- Quer compota, Manel?
- Sem pota, Vó , obrigado.
Que me lembre, foi este o diálogo mais poético que, entre nós, aconteceu a propósito de framboesas.
LCB
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Adília Lopes,
da Lua sobre ...,
Poesia
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
OSHO: Strange Consequences | Spiritually Incorrect ®
Brilhilariante!
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QUEEN - Crazy Little Thing Called Love
*BOM ANO!*
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Bom ANO Novo!,
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