sábado, 26 de janeiro de 2019

Mistérios do Rio Lima ....


(...)
Leitor ousado que te ris da crendice popular, ouve-me por piedade. Se alguma vez fores à beira Lima, não faças juras fataes sobre as aguas correntes. Naquelle rio escondem-se terríveis segredos, e lá anda pelo norte, espalhado em certos olhares, esse algo subtil que não provem do ceo.

Por piedade, sobre as aguas correntes não faças juras fataes!

Conde de Bertiandos, in Lendas, 1898

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Pilatesology join Jay Grimes- 5 Minute Computer Refresher Workout

Start taking care of yourself for a happier body and mind .
Jay Grimes is a wonderful teacher.
I just love this funny routine.





"Jay began his studies with Joe Pilates in the mid-sixties, and after Joe’s death continued with Joe’s wife, Clara, for another 10 years until her death. Jay began teaching in the original 8th Avenue studio in New York and has since taught all over the world. Jay danced professionally, ballet and Broadway for 18 years, and never had an injury. This he attributes entirely to Pilates.

Jay is valued in the Pilates community for his experience, humility and integrity in maintaining the work of Joe Pilates. Over the years Jay’s clients have ranged from stars of Broadway and Hollywood, music and opera, to politicians, businessmen and housewives, and Olympic athletes. He currently provides ongoing training to instructors, conducting workshops and master classes around the world."  


domingo, 20 de janeiro de 2019

Supertramp - From Now On

Os Contemporâneos - "O Chato" e Camané

O "Chato" é Nuno Lopes




Nuno Lopes conta como nasceu este personagem

Camané - Lume

 Música: Armando Machado (Fado Santa Luzia)
Guitarra: José Manuel Neto 





Foi assim, era costume
Tu vinhas pedir-me lume
Ao balcão daquele bar

Eu disse que não, primeiro
Depois, comprei um isqueiro
E até voltei a fumar


As noites que nós passámos
Quantos cigarros fumámos
Tanto lume que eu te dei

Um dia acordei com frio
Estava o cinzeiro vazio
E nunca mais te encontrei


Mas ontem, naquele bar
De repente, vi-te entrar
Foste direita ao balcão

Como era o teu costume
Vieste pedir-me lume
Mas eu disse-te que não


Se quando te foste embora
Deitei o isqueiro fora
Que lume te posso eu dar

Pede a outro que te ajude
P'ra bem da minha saúde
Eu já deixei de fumar


Sem dormir de madrugada
Ouvi teus passos na escada
Vi da janela o teu carro

Debaixo do travesseiro
Encontraste o meu isqueiro
E acendeste-me o cigarro


Manuela de Freitas


sábado, 12 de janeiro de 2019

Alfredo Keil - O meu lindo país azul

Alfredo Keil (1850-1907) 
O meu lindo país azul (My beautiful blue country) 
Luís Pipa, piano


Pergunta-se ( José Alexandre- YouTube) a data desta peça e se é anterior ou posterior À Portuguesa , o nosso Hino Nacional . Há   quem revele saber  seguinte:
"A peça para piano é anterior ao texto e à conotação política. Na verdade, Alfredo Keil era um nacionalista mas com poucas pretensões a revolucionário. Um colaborador e amigo, Henrique Lopes de Mendonça, o libretista da ópera  "A Serrana"* (a obra prima do compositor) apropriou-se da peça e juntou-lhe um texto que se tornou num símbolo de protesto contra o Ultimato Inglês e a passividade de D. Carlos.

Keil viria a lamentar amargamente o compromisso da sua peça na luta política contra a sua vontade pois isso provocou a rejeição de todas as suas óperas dos teatros nacionais, e obrigou-o a para itália.
Infelizmente, não viveu para exigir à república a sua reabilitação como compositor do Teatro Nacional de S. Carlos.

Com o tempo, múltiplas "variantes" da marcha original foram surgindo até que em 1957, Mário de Sampaio Ribeiro faz publicar em Diário da República uma versão revista e consensual, adaptada para ser mais confortável à voz de qualquer cidadão. É a melodia que hoje conhecemos. As orquestrações mais relevantes foram realizadas por Frederico de Freitas e Joly Braga-Santos."

(bergkalis- YouTube)

*https://youtu.be/reUYo6TOe00