Uma Preciosidade.
Muito obrigada, Helena Burnay
"(…) Estou consolado pela demonstração que acaba de ser feita diante dos nossos olhos, demonstração no sentido de que realmente não é exacta a afirmação de que a mulher portuguesa não tem o sentido das oportunidades e de que está contrafeita quando toca problemas presos à técnica jurídica. (…)
Estou encantado por ver a colaborar com o espírito disciplinado de homens, que sabem ter disciplinado o espírito, o espírito não menos disciplinado de senhoras que o têm disciplinado como os homens que melhor disciplina têm."
Deputado Mário de Figueiredo, sobre uma intervenção da Deputada Maria Guardiola na Assembleia Nacional, Diário das Sessões, 8 de abril de 1935.
É também o momento histórico-político em que a intervenção se insere que que a torna dignas de realce:"A16 de dezembro de 1934, nas primeiras eleições em que mulheres foram eleitoras e elegíveis, afinal uma aspiração das feministas e sufragistas da 1ª República, a médica e professora Domitila Hormizinda Miranda de Carvalho, a advogada Maria Cândida Bragança Parreira e a docente Maria Baptista
dos Santos Guardiola tornaram-se, por indicação expressa de António de Oliveira Salazar (1889-1970), nas primeiras deputadas à Assembleia Nacional integrando as listas da União Nacional (UN), único partido do regime. Eram 3 em 90 eleitos e
tinham, respetivamente, 63, 57 e 39 anos."
(Estudos sobre as mulheres e biografias no feminino - João Esteves)
Muito obrigada, Helena Burnay
"(…) Estou consolado pela demonstração que acaba de ser feita diante dos nossos olhos, demonstração no sentido de que realmente não é exacta a afirmação de que a mulher portuguesa não tem o sentido das oportunidades e de que está contrafeita quando toca problemas presos à técnica jurídica. (…)
Estou encantado por ver a colaborar com o espírito disciplinado de homens, que sabem ter disciplinado o espírito, o espírito não menos disciplinado de senhoras que o têm disciplinado como os homens que melhor disciplina têm."
Deputado Mário de Figueiredo, sobre uma intervenção da Deputada Maria Guardiola na Assembleia Nacional, Diário das Sessões, 8 de abril de 1935.
É também o momento histórico-político em que a intervenção se insere que que a torna dignas de realce:"A16 de dezembro de 1934, nas primeiras eleições em que mulheres foram eleitoras e elegíveis, afinal uma aspiração das feministas e sufragistas da 1ª República, a médica e professora Domitila Hormizinda Miranda de Carvalho, a advogada Maria Cândida Bragança Parreira e a docente Maria Baptista
dos Santos Guardiola tornaram-se, por indicação expressa de António de Oliveira Salazar (1889-1970), nas primeiras deputadas à Assembleia Nacional integrando as listas da União Nacional (UN), único partido do regime. Eram 3 em 90 eleitos e
tinham, respetivamente, 63, 57 e 39 anos."
(Estudos sobre as mulheres e biografias no feminino - João Esteves)
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