Extraordinário !
E, no entanto, já no Século XXI, às portas do seu décimo quarto ano , as uniões são meras aparências, a divisão é cada vez mais profunda e a Unanimidade Humana parece cada vez mais longínqua...
Esta vida tem de tudo. Escrevo sobre o que vejo, o que sinto, o que me interessa, sobretudo se e quando me apetecer. Se me lembrar, posso até contar a história do sobretudo que perdi num dia em que estava mesmo na lua...
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Almada Negreiros e a Unanimidade Humana
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Luísa Castelo-Branco
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terça-feira, dezembro 31, 2013
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BOM ANO NOVO!
"C'est l'or .... il est l'or .... l'or de se réveiller"( La folie des grandeurs)
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Luísa Castelo-Branco
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terça-feira, dezembro 31, 2013
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Reveillon 204
domingo, 29 de dezembro de 2013
Nitin Sawhney - Homelands
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Luísa Castelo-Branco
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domingo, dezembro 29, 2013
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Música
Paulo de Cravalho - Quando Um Homem Quiser (live)
voz:Paulo de Carvalho
Poema Ary dos Santos
Música : Fernando Tordo
Tu que dormes à noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitros de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Ary dos Santos
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Luísa Castelo-Branco
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domingo, dezembro 29, 2013
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Paulo de Carvalho
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Presépio de Lata - Rui Veloso, Carlos Tê
Três estrelas de alumínio
A luzir num céu de querosene
Um bêbedo julgando-se césar
Faz um discurso solene
Sombras chinesas nas ruas
Esmeram-se aranhas nas teias
Impacientam-se gazuas
Corre o cavalo nas veias
Há uma luz branca na barraca
Lá dentro uma sagrada família
À porta um velho pneu com terra
Onde cresce uma buganvília
É o presépio de lata
Jingle bells, jingle bells,
Oiçam um choro de criança
Será branca negra ou mulata
Toquem as trompas da esperança
E assentem bem qual a data
A lua leva a boa nova
Aos arrabaldes mais distantes
Avisa os pastores sem tecto
Tristes reis magos errantes
E vem um sol de chapa fina
Subindo a anunciar o dia
Dois anjinhos de cartolina
Vão cantando aleluia
É o presépio de lata
Jingle bells, jingle bells,
Nasceu enfim o menino
Foi posto aqui à falsa fé
A mãe deixou-o sozinho
E o pai não se sabe quem é
É o presépio de lata
Jingle bells, jingle bells
Carlos Tê
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Luísa Castelo-Branco
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segunda-feira, dezembro 23, 2013
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sábado, 21 de dezembro de 2013
Ruy Palha"s photography framed by Charlie Haden & Gonzalo Rubalcaba ( En la orilla del Mundo)
Ver, ouvir e sentir.....
"Photography is a very important part of my space... it is to discover, it is to capture giving flow to what the heart feels and sees in a certain moment, it is being in the street, trying, knowing, learning and, essentially, practicing the freedom of being, of living, of thinking"
Charlie Haden feat. Gonzalo Rubalcaba
En la orilla del Mundo written by Martin Rojas is a track from the album Nocturne produced by Charlie Haden and Gonzalo Rubalcaba.
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Fotografia e....
The True Story of Christmas
Bom Natal!
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NATAL
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Ray Charles & Diana Krall - You don't know me
Just because...
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Luísa Castelo-Branco
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segunda-feira, dezembro 16, 2013
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Música
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Ufa!
Televisão sem som: levanto o olhar e no écran agita-se uma Constança Cunha e Sá, cujo arraial de linguagem corporal frenética e agressiva me sobressalta e deixa derreada: cabeça que se atira para a frente e para baixo, ombros que sobem e, encaixando-se nas orelhas, fazem desaparecer o pescoço e sobressair os cotovelos levantados como enormes asas afiadas, mãos sovinas gesticulam espremendo dedos ossudos e compridos, a boca abre e fecha num ritmo desenfreado de palavreado que, prevenida, me escuso a ouvir porque sei que pertence a uma voz rouca, cortante , desagradável.
Postura (imagem) é atitude? É mesmo. E a energia que emana deste quadro vivo não é positiva. Mesmo sem a ouvir sei que o que ela diz não poderá nunca interessar-me.
Mudo de canal (ufa!) e deparo-me com a Manuela Moura Guedes a quem, em comparação, nesta fase de entertainer, poderia chamar o chá de tília da TV … quem diria!
Postura (imagem) é atitude? É mesmo. E a energia que emana deste quadro vivo não é positiva. Mesmo sem a ouvir sei que o que ela diz não poderá nunca interessar-me.
Mudo de canal (ufa!) e deparo-me com a Manuela Moura Guedes a quem, em comparação, nesta fase de entertainer, poderia chamar o chá de tília da TV … quem diria!
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Luísa Castelo-Branco
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quinta-feira, dezembro 12, 2013
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da Lua sobre ...
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
FLASHMOB PINA - CLIP OFICIAL
A Arte de Pina Bausch no centro da cidade.Tocante, este flashmob.
Philippina Bausch, conhecida como Pina Bausch (Solingen, 27 de julho de 1940 - Wuppertal, 30 de junho de 2009), foi um dançarina, coreógrafa e directora alemã pioneira em dança contemporânea.
Philippina Bausch, conhecida como Pina Bausch (Solingen, 27 de julho de 1940 - Wuppertal, 30 de junho de 2009), foi um dançarina, coreógrafa e directora alemã pioneira em dança contemporânea.
Music: Lillies of the Valley by Jun Miyake
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Luísa Castelo-Branco
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quarta-feira, dezembro 11, 2013
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domingo, 8 de dezembro de 2013
Intrinsic Movement
Sabemos que o corpo humano é composto por 40 a 70 /% de água
Respirar a partir dos lados do corpo usando o movimento lateral, associa-se neste vídeo à respiração aquática, dos anfíbios e às origens oceânicas do ser humano.
A fluidez no movimento....Espantoso este estudo!
What happens when the spine returns to its fluid origins? Bone is connective tissue. It is filled with fluid. What we are seeing is the the choreography of the fluid moving through the connective tissue called bone. Bone maintains its health through its flexibility and adaptability. Breathing from from the sides of the body, using lateral movement is aquatic breathing belonging to our oceanic origins.Founder of Continuum and teacher Emilie Conrad: for more info see www.ContinuumMovement.com
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domingo, dezembro 08, 2013
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Stacey Kent - Ces petits riens (Live)
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Música
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
NELSON MANDELA (1918-2013) - INVICTUS
Invictus*
Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
William Ernest Henley(1849-1903 Inglaterra).
Uma das possíveis traduções:
Invictus
Sob o manto da noite que me cobre
Negro como as profundezas de um polo a outro
Eu agradeço a todos os deuses
Por minha alma invencível.
Nas garras ferozes das circunstâncias,
Não me encolhi nem derramei meu pranto.
Golpeado pele destino
Minha cabeça sangra, mas não se curva.
Longe deste lugar
De ira e lágrimas
Só assoma o horror das sombras.
Ainda assim, a ameaça dos anos me encontra
E me encontrará sempre destemido.
Pouco importa quão estreita seja a porta
Quão profusa em punições seja a lista
Sou o senhor do meu destino
Sou o capitão da minha alma.
*Invictus , expressão que pode ser traduzida do Latim como "Invencível" é o titulo do poema de William Ernest Henley (1849–1903) que inspirou o filme como o mesmo nome, realizado em 2009 por Clint Eastwood
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Luísa Castelo-Branco
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sexta-feira, dezembro 06, 2013
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NELSON MANDELA
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Francisco de Sá Carneiro
No seu primeiro discurso político , numa sessão de propaganda eleitoral em Matosinhos em 12 de Outubro de 1969, Sá Carneiro afirmou:
“Desde a educação e futuro dos nossos filhos às nossas próprias condições de trabalho e de vida, desde a liberdade de ideias à liberdade física, aquilo que pensamos e queremos coloca-nos directamente ante a política: seja em oposição frontal à seguida por determinado Governo, seja de simples desacordo, seja de apoio franco. Porque somos homens, seres inteligentes e livres chamados a lutar pela realização desses dons na vida, formamos a nossa opinião e exprimimos as nossas ideias, pelo menos no círculo de pessoas que nos cercam. Mas se nos limitarmos a isso, se nos demitimos da intervenção activa, não passaremos de desportistas de bancada, ou melhor, de políticos de café. Creio que, se todos quisermos, podemos eficazmente aproveitar a oportunidade que nos é dada de obter as reformas necessárias sem quebra da ordem pública, sem atropelos das consciências, nem violências sobre as pessoas.”
Coerentemente (" desde a liberdade de ideias à liberdade física, aquilo que pensamos e queremos coloca-nos directamente ante a política") em 1977 já presidente do PSD, cargo a que, alegando bloqueios no seio do partido, renunciaria em Novembro desse ano e para o qual viria a ser reeleito no ano seguinte, escreveu:
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quarta-feira, dezembro 04, 2013
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FRANCISCO SÀ CARNEIRO
Dead Combo "Esse Olhar Que era So Teu"( acústico)
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Luísa Castelo-Branco
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quarta-feira, dezembro 04, 2013
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Música
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Não há motivo para te importunar a meio da noite
Não há motivo para te importunar a meio da noite,
como não há leite no frigorífico, nem um limite
traçado para a solidão doméstica.
Tudo desaparece. Nada desaparece. Tudo desaparece
antes de ser dito e tu queres dormir descansada. Tens
direito a um subsídio de paz.
Se eu escrever um poema, esse não é motivo para te
importunar. Eu escrevo muitos poemas e tu trabalhas
de manhã cedo.
Toda a gente sabe que a noite é longa. Não tenho o
o direito de telefonar para te dizer isso, apesar dessa
evidência me matar agora.
E morro, mas não morro. Se morresse, perguntavas:
porque não me telefonaste? Se telefonasse, perguntavas:
sabes que horas são?
Ou não atendias. E eu ficava aqui. Com a noite ainda
mais comprida, com a insónia, com as palavras
a despegarem-se dos pesadelos.
José Luís Peixoto
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José Luís Peixoto,
Poesia
"Do What You Want, Be What You Are"-Daryl Hall, Sharon Jones
Soul and heart beats....
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terça-feira, 26 de novembro de 2013
baby&me / the new evian film
Tente não sorrir , não bater o pé...eu não consigo!
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terça-feira, novembro 26, 2013
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Animação e cartoons
Charlie Musselwhite w/ Richard Bargel
Just sit, close your eyes and feel it ...
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Luísa Castelo-Branco
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quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Michael McIntyre-People with no kids don't know
Hilariante!
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Luísa Castelo-Branco
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quarta-feira, novembro 20, 2013
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HUMOR
Bill Withers - Lean on Me
(...)
Please
swallow your pride
if i have pain
you need to borrow
for no one can heal
those of your needs
that you wont let show
swallow your pride
if i have pain
you need to borrow
for no one can heal
those of your needs
that you wont let show
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Luísa Castelo-Branco
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quarta-feira, novembro 20, 2013
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Música
domingo, 17 de novembro de 2013
Karsyn's first ballet recital----too funny!!
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HUMOR
Mercedes-Benz TV: MAGIC BODY CONTROL TV commercial "Chicken"
Chicken actually keep their head in the same position because they can't move their eyes to maintain "level" vision
Stability control...What a wonderful use of a birds natural motion!
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domingo, novembro 17, 2013
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Animação e cartoons
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Os Azeitonas | Tonto de ti (ao vivo no Coliseu do Porto)
Óptima interpretação para uma canção que fica no ouvido.
O poema , estonteante, é de Miguel Araújo , compositor e um dos melhores letristas portugueses da actualidade (e não há muitos.). Categoria!
Como quando o Porto perde em casa
Ou me deito com o grão na asa
Fico tonto, zonzo assim só de me lembrar
Ou como quando andava nos carrinhos
Do senhor de Matosinhos
Perna à banda, bamba assim só de me lembrar
E agora, quem me diz onde é o norte?
Se fui tonto em tentar a sorte
Com quem não tem dó de mim
Tanto que eu às tantas fico tão, tonto de ti.
Como quando me negaste um beijo
Na noite do cortejo
Fico zonzo, zonzo assim só de me lembrar
Ou como daquela vez na escola
No recreio a cheirar cola
Fico tonto, zonzo assim só de me lembrar
E agora, quem me diz onde é o norte?
Se fui tonto em tentar a sorte
Com quem não tem dó de mim
Tento há tanto tempo que ando tão, tonto de ti.
Tonto de ti. Tonto de ti.
E agora, quem me diz onde é o norte?
Se fui tonto em tentar a sorte
Com quem não tem dó de mim
Tento há tanto tempo que ando tão, tonto de ti.
Tonto, tonto de ti.
Tonto, tonto de ti.
O poema , estonteante, é de Miguel Araújo , compositor e um dos melhores letristas portugueses da actualidade (e não há muitos.). Categoria!
Como quando o Porto perde em casa
Ou me deito com o grão na asa
Fico tonto, zonzo assim só de me lembrar
Ou como quando andava nos carrinhos
Do senhor de Matosinhos
Perna à banda, bamba assim só de me lembrar
E agora, quem me diz onde é o norte?
Se fui tonto em tentar a sorte
Com quem não tem dó de mim
Tanto que eu às tantas fico tão, tonto de ti.
Como quando me negaste um beijo
Na noite do cortejo
Fico zonzo, zonzo assim só de me lembrar
Ou como daquela vez na escola
No recreio a cheirar cola
Fico tonto, zonzo assim só de me lembrar
E agora, quem me diz onde é o norte?
Se fui tonto em tentar a sorte
Com quem não tem dó de mim
Tento há tanto tempo que ando tão, tonto de ti.
Tonto de ti. Tonto de ti.
E agora, quem me diz onde é o norte?
Se fui tonto em tentar a sorte
Com quem não tem dó de mim
Tento há tanto tempo que ando tão, tonto de ti.
Tonto, tonto de ti.
Tonto, tonto de ti.
Miguel Araújo
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sexta-feira, novembro 15, 2013
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quarta-feira, 13 de novembro de 2013
SIRBA OCTET & ISABELLE GEORGES : "BEI MIR BIST DU SCHEYN"
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Música
terça-feira, 12 de novembro de 2013
O Homem: alinhamento musculo -esquelético natural ,costumes e desiquilíbrios posturais
Dois vídeos que chamam a atenção para a necessidade, que o homem das sociedades ditas desenvolvidas tem, de (re)aprender a alinhar, posicionar e fortalecer o seu corpo de forma correcta e funcional para, evitando dores músculo-esqueléticas (que, actualmente, tendem a tornar-se crónicas) , tornar mais eficazes as tarefas quotidianas e melhorar a sua qualidade de vida .
The reason children today are facing a serious health crisis and why women who successfully carry heavy loads on their heads hold the secret to how to live pain-free today and age comfortably tomorrow.
Find your primal posture and sit without back pain: Esther Gokhale at TEDxStanford
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terça-feira, novembro 12, 2013
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Exercício físico,
Postura,
Reeducação Postural
sábado, 9 de novembro de 2013
Concertinas de Lindoso (Portugal) e Olelas (Galiza)
O Valter de S. Martinho, o Zé da Moca e o Feuto de Olelas tocam concertina .
Do melhor que já ouvi.
Quem sabe , sabe!
Do melhor que já ouvi.
Quem sabe , sabe!
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sábado, novembro 09, 2013
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FOLCLORE
Aula Espectáculo - Ariano Suassuna | SESC Vila Mariana
Ariano Suassuna* : humanidade, sabedoria, humildade, sentido pedagógico, humor...tantas e mais qualidades numa só pessoa. Brilhante!
Vídeo comprido?
Quem não vir não sabe o que perde.
*Ariano Vilar Suassuna ( 16 de junho de 1927) é um dramaturgo, romancista e poeta brasileiro.
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sábado, novembro 09, 2013
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Ariano Suassuna
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Gabriel o Pensador - Linhas Tortas
" O meu texto é simples, sincero"( Gabriel, o Pensador)
" É um génio cuja poesia chega, mastigada e explicada, aos ouvidos da grande maioria dos brasileiros"
Tal como chegou aqui.
Gabriel pensa, dá que pensar e emociona.
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segunda-feira, novembro 04, 2013
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Poesia
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Maria Joao Pires - Riccardo Chailly - J.S.Bach
Para sonhar....
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segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Peter Cincotti - St Louis Blues
So....let's groove!
Via Manuel Castelo-Branco
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Luísa Castelo-Branco
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segunda-feira, outubro 28, 2013
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domingo, 27 de outubro de 2013
Lou Reed ( Março 1942 — Outubro 2013)
A Walk On The Wild Side
Holly came from Miami F.L.A.
Hitch-hiked her way across the U.S.A.
Plucked her eyebrows on the way
Shaved her legs and then he was a she
She said, hey babe, take a walk on the wild side,
Said, hey honey, take a walk on the wild side.
Candy came from out on the island,
In the backroom she was everybody's darling,
But she never lost her head
Even when she was giving head
She said, hey baby, take a walk on the wild side
She said, hey babe, take a walk on the wild side
And the coloured girls go,
Doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo
Little Joe never once gave it away
Everybody had to pay and pay
A hustle here and a hustle there
New York City is the place where they said:
Hey babe, take a walk on the wild side
I said hey Joe, take a walk on the wild side
Sugar Plum Fairy came and hit the streets
Lookin' for soul food and a place to eat
Went to the Apollo
You should have seen him go go go
They said, hey Sugar, take a walk on the wild side
I said, hey honey, take a walk on the wild side
Jackie is just speeding away
Thought she was James Dean for a day
Then I guess she had to crash
Valium would have helped that dash
She said, hey babe, take a walk on the wild side
I said, hey honey, take a walk on the wild side
And the coloured girls say
Doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo
Holly came from Miami F.L.A.
Hitch-hiked her way across the U.S.A.
Plucked her eyebrows on the way
Shaved her legs and then he was a she
She said, hey babe, take a walk on the wild side,
Said, hey honey, take a walk on the wild side.
Candy came from out on the island,
In the backroom she was everybody's darling,
But she never lost her head
Even when she was giving head
She said, hey baby, take a walk on the wild side
She said, hey babe, take a walk on the wild side
And the coloured girls go,
Doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo
Little Joe never once gave it away
Everybody had to pay and pay
A hustle here and a hustle there
New York City is the place where they said:
Hey babe, take a walk on the wild side
I said hey Joe, take a walk on the wild side
Sugar Plum Fairy came and hit the streets
Lookin' for soul food and a place to eat
Went to the Apollo
You should have seen him go go go
They said, hey Sugar, take a walk on the wild side
I said, hey honey, take a walk on the wild side
Jackie is just speeding away
Thought she was James Dean for a day
Then I guess she had to crash
Valium would have helped that dash
She said, hey babe, take a walk on the wild side
I said, hey honey, take a walk on the wild side
And the coloured girls say
Doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo doo doo doo doo doo doo doo doo
doo
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Joe Sample & Randy Crawford - Everybody's talking
Everybody knows this song. It was originally released by "Fred Neil" in 1966, but this version became a massive success for "Harry Nilsson" in 1969 when used in the great film "Midnight Cowboy".
Talking about about feeling music... relaxing...
Wonderful cover for a evergreen song.
I don't hear a word they're saying
Only the echoes of my mind
People stopping staring
I can't see their faces
Only the shadows of their eyes
I'm going where the sun keeps shining
Thru' the pouring rain
Going where the weather suits my clothes
Backing off of the North East wind
Sailing on summer breeze
And skipping over the ocean like a stone
Everybody's talking at me
I can't hear a word they're saying
Only the echoes of my mind
I won't let you leave my love behind
No, I won't let you leave…
I won't let you leave my love behind…
Talking about about feeling music... relaxing...
Wonderful cover for a evergreen song.
Everybody's talking at me
I don't hear a word they're saying
Only the echoes of my mind
People stopping staring
I can't see their faces
Only the shadows of their eyes
I'm going where the sun keeps shining
Thru' the pouring rain
Going where the weather suits my clothes
Backing off of the North East wind
Sailing on summer breeze
And skipping over the ocean like a stone
Everybody's talking at me
I can't hear a word they're saying
Only the echoes of my mind
I won't let you leave my love behind
No, I won't let you leave…
I won't let you leave my love behind…
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Luísa Castelo-Branco
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domingo, outubro 27, 2013
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Música
Como tirar o cheiro de chulé dos sapatos
A informação que se segue é de interesse público!
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Luísa Castelo-Branco
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domingo, outubro 27, 2013
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sobre tudo...
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Avishai Cohen - Alfonsina y el mar(A.Ramirez / F.Luna)
"directo al alma".
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sexta-feira, outubro 25, 2013
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Música
Jackson Brown - Stay Just A Little Bit Longer - Live
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sexta-feira, outubro 25, 2013
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Música
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
There are Two Sides to Every Brain
"Left-handed people are the only people in their right mind"
Which Way is the Woman Spinning?
Read more in:
http://blog.lib.umn.edu/wlas0006/jhon's_sp2012%20class/2012/02/there-are-two-sides-to-every-brain.html
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Luísa Castelo-Branco
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segunda-feira, outubro 21, 2013
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There are Two Sides to Every Brain
POSTURA É ATITUDE!
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segunda-feira, outubro 21, 2013
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Postura
domingo, 20 de outubro de 2013
" TRISTE E CRÚ" (Letra/musica Alberto Amaral)
Versão Original:
Milu e Ribeirinho "Triste e cru" - Filme "O Grande Elias"
Novo arranjo musical:
Novo arranjo musical:
Lello Minsk( Manuel Joaõ vieira) & Shegundo Galarza
Com orquestração do maestro Shegundo Galarza, o terceiro projecto de estúdio de Manuel João Vieira, (artista plastico e eterno candidato à Presidência da República) é um conjunto de canções nostálgicas de antigamente, vestidas com novas abordagens poéticas , numa roupagem jazz e outras melodias de cariz romântico.
[...São músicas da noite, com mais ou menos glamour; outras vezes de cabarets fumarentos, bafientos, de casinos de meia tigela. São músicas sérias, animadas por um piano e uma percussão latino-americana...
[...São músicas da noite, com mais ou menos glamour; outras vezes de cabarets fumarentos, bafientos, de casinos de meia tigela. São músicas sérias, animadas por um piano e uma percussão latino-americana...
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Luísa Castelo-Branco
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domingo, outubro 20, 2013
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Shegundo Galarza
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Quasi
Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além
Para atingir, faltou-me um golpe de asa ...
Se ao menos eu permanecesse aquém ...
Assombro ou paz ? Em vão ... Tudo esvaído
Num grande mar enganador d´espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor ! - quasi vivido ...
Quasi o amor, quase o triunfo e a chama,
Quasi o princípio e o fim - quasi a expansão ...
Mas na minh´alma tudo se derrama ...
Entanto nada foi só ilusão !
De tudo houve um começo ... e tudo errou ...
- Ai a dor de ser-quasi, dor sem fim ...
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou ...
Momentos de alma que desbaratei ...
Templos aonde nunca pus um altar ...
Rios que perdi sem os levar ao mar ...
Ânsias que foram mas que não fixei ...
Se me vagueio, encontro só indícios ...
Ogivas para o sol - vejo-as cerradas;
E mãos d' heroi, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios ...
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí ...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi ...
Um pouco mais de sol - e fora brasa,
Um pouco mais de azul - e fora além.
Para atingir faltou-me um golpe d´asa ...
Se ao menos eu permanecesse aquém ...
Um pouco mais de azul - e fora além.
Para atingir faltou-me um golpe d´asa ...
Se ao menos eu permanecesse aquém ...
Mário de Sá-Carneiro
Paris 1913 - maio 13
Paris 1913 - maio 13
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Poesia
The fABULEUS Rosas Remix Project
Precisely 30 years ago, dance company Rosas put itself on the map with the production Rosas danst Rosas. This choreography has since been staged all over the world. And now it's your turn. Dance your own Rosas danst Rosas, make a video film of it and post it on www.rosasdanstrosas.be. In the following videos choreographer Anne Teresa De Keersmaeker and dancer Samantha van Wissen will teach you the moves, step by step, from the second part of the performance. After that it becomes your dance: you dance Rosas. In a different setting, with a huge number of dancers... any way you like!
Choreography: Anne Teresa De Keersmaeker
Dancers: Tale Dolven, Elizaveta Penkova, Samantha van Wissen, Sandra Ortega
Music: Thierry De Mey, Peter Vermeersch
Some results ( remix):
Amazing!
On 24th June 2013 Rosas & fABULEUS invited you to create your own version of Rosas Danst Rosas and to submit it to us on www.rosasdanstrosas.be. We received 250 films from all over the world: from Australia to Burkina Faso and from Mexico to Shanghai. It is a pleasure to see how 30 years after the first show, the chair scene is being re-choreographed by young and old, cheerleaders, athletes, circus people and pregnant women, with 80 people together or even solo, in the office, the metro, the city or in the forest, the mountains and even in the water.
All these films will be shown in Kaaitheater on a wall of fame, an impressive wall of televisions, from 8th to 12th October 2013, the last day of the revival of Rosas Danst Rosas.
Due to its great success you can keep on posting films. Re:Rosas goes on!
This project is an initiative by Rosas and fABULEUS.
All these films will be shown in Kaaitheater on a wall of fame, an impressive wall of televisions, from 8th to 12th October 2013, the last day of the revival of Rosas Danst Rosas.
Due to its great success you can keep on posting films. Re:Rosas goes on!
This project is an initiative by Rosas and fABULEUS.
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Dança
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Caetano Veloso - O Samba e o tango
E eu canto e danço sempre que posso....
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terça-feira, outubro 15, 2013
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Música
domingo, 13 de outubro de 2013
Chega de saudade
Autores:Tom Jobim e Vinicius de Moraes
Intérptretes: Joao Gilberto e Bebel Gilberto.
Intérptretes: Joao Gilberto e Bebel Gilberto.
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quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Tina Turner - Rolling On The River
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quarta-feira, outubro 09, 2013
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Música
este livro
como se sentisses a pele do meu corpo, o meu rosto.
este livro tem palavras. esquece as palavras por
momentos. o que temos para dizer não pode ser dito.
sente o peso deste livro. o peso da minha mão sobre
a tua. damos as mãos quando seguras este livro.
não me perguntes quem sou. não me perguntes nada.
eu não sei responder a todas as perguntas do mundo.
pousa os lábios sobre a página. pousa os lábios sobre
o papel. devagar, muito devagar. vamos beijar-nos.
José Luís Peixoto
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Poesia
sábado, 5 de outubro de 2013
Kat Edmonson - "Hopelessly Blue"
"Uau !!! Almas sensíveis não vejam"( Manuel Castelo-Branco)
Na Lua...
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Música
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Antonio Gades ~ Bodas de Sangre ~ Cristina Hoyos ~ Carlos Saura
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sexta-feira, outubro 04, 2013
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Dança
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Language Shapes Perception @ www.BradBeldner.com
A word is dead when it's been said, some say. I say it just begins to live that day.”
― Emily Dickinson
― Emily Dickinson
Movimentos fluídos... bem estar... este vídeo, só por si, transmite esse " sentir bem", tão importante e, no entanto, praticamente esquecido nos tempos que ( a correr) correm....
Fascinante!
Demonstration of Feldenkrais in motion .
Demonstration of Feldenkrais in motion .
Movement in 4 planes through the spine and ribs. Head responds to pelvic movement translated through the spine.
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Luísa Castelo-Branco
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quarta-feira, outubro 02, 2013
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MOVIMENTO
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Teresa Tarouca - Cai chuva do céu cinzento ( Festival RTP- Entre Act)
"Cai chuva do céu cinzento que não tem razão de ser. Até o meu pensamento tem chuva nele a escorrer".
O registo deste fado, baseado num poema de Fernando Pessoa, foi particularmente difícil de encontrar
Teresa Tarouca é uma das grandes fadista de sempre,que tem sido desvalorizada e quase votada ao esquecimento. Não tem razão de ser.
Cai chuva do céu cinzento
Que não tem razão de ser.
Até o meu pensamento
Tem chuva nele a escorrer.
Tenho uma grande tristeza
Acrescentada à que sinto.
Quero dizer-ma mas pesa
O quanto comigo minto.
Porque verdadeiramente
Não sei se estou triste ou não.
E a chuva cai levemente
(Porque Verlaine* consente)
Dentro do meu coração.
Fernando Pessoa, 15-11-1930.
O registo deste fado, baseado num poema de Fernando Pessoa, foi particularmente difícil de encontrar
Teresa Tarouca é uma das grandes fadista de sempre,que tem sido desvalorizada e quase votada ao esquecimento. Não tem razão de ser.
Cai chuva do céu cinzento
Que não tem razão de ser.
Até o meu pensamento
Tem chuva nele a escorrer.
Tenho uma grande tristeza
Acrescentada à que sinto.
Quero dizer-ma mas pesa
O quanto comigo minto.
Porque verdadeiramente
Não sei se estou triste ou não.
E a chuva cai levemente
(Porque Verlaine* consente)
Dentro do meu coração.
Fernando Pessoa, 15-11-1930.
*"Paul Verlaine foi um poeta francês que, entre outros, escreveu "Il pleure dans mon coeur" , um poema muito conhecido pela alusão à tristeza usando a imagem da chuva caindo dentro do coração (como o choro).
Daí Fernando Pessoa usar a expressão "porque Verlaine consente".
Além de ser uma alusão à imagem em si, é uma homenagem ao grande poeta francês." *
Daí Fernando Pessoa usar a expressão "porque Verlaine consente".
Além de ser uma alusão à imagem em si, é uma homenagem ao grande poeta francês." *
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sexta-feira, setembro 27, 2013
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FADO,
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Teresa Tarouca
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Avner the Eccentric at Moisture Fest 2011
Inteligente, criativo, divertido , mágico......Espectacular!
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terça-feira, setembro 24, 2013
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Avner the Eccentric,
HUMOR
domingo, 22 de setembro de 2013
HIROMI UEHARA- Place To Be
" Mel..."
Obrigada Pedro
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domingo, setembro 22, 2013
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Música
Descarto
Existo.
Logo penso.
LCB
Logo penso.
LCB
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domingo, setembro 22, 2013
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da Lua sobre ...
Guitarrada Portuguesa
(A)garra!!!!
Guitarra portuguesa: Ângelo Freire
Viola: Diogo Clemente
Viola baixo: Marino de Freitas
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Luísa Castelo-Branco
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domingo, setembro 22, 2013
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Música
sábado, 21 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Portugal in 1950
Documento histórico e muito interessante sob vários aspectos. No entanto, como , aliás, o texto que se segue confirma , reflecte um ponto de vista limitado, parcial e "bonitinho" de Portugal no pós - guerra.
Lisbon and Porto are shown as well as fishery, cork and other sources of income. Finally a typical traditional dance is performed.
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sexta-feira, setembro 20, 2013
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Portugal,
SHORT-FILM
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Miles Davis (with Robben Ford) - New Blues & Maze
Between Blues and jazz......
Caramba!
* recomenda-se som alto e uso de auscultadores
Caramba!
* recomenda-se som alto e uso de auscultadores
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segunda-feira, setembro 16, 2013
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Música
PORQUE
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtudePara comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
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segunda-feira, setembro 16, 2013
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Poesia
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Jan Lisiecki - Nocturne in C sharp Minor (1830) - Proms 2013
A música de Chopin provoca as mais profundas emoções....
Jan Lisiecki: quanta sensibilidade.... Espantoso!
Jan Lisiecki: quanta sensibilidade.... Espantoso!
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quinta-feira, setembro 12, 2013
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segunda-feira, 9 de setembro de 2013
A moda de ir à praia - 1900-1920
A moda, ao tempo, tinha poucos anos. Ia-se à praia com tanto de entusiasmo como de pudor. O processo de destape mal tinha começado. Muitos ainda veriam a ida à praia como um pecado do qual teriam que pedir absolvição mais tarde.
O pudor já ditara as suas regras um século antes. O traje de banho usado em 1810 por D. João VI não era nada convencional nem mesmo para a época. O rei de Portugal tinha medo dos caranguejos e só aceitou entrar na água de uma praia dos brasis dentro de um barril. O recipiente que lhe serviu de roupa tinha o fundo tapado. Na lateral havia um pequeno buraco, por onde a água entrava. Conforme as exigências do monarca, apenas suas pernas podiam ser molhadas.
Neste vídeo, slideshow com 57 fotos das idas às praias entre 1900 e 1920.
Leia-se mais em:
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segunda-feira, setembro 09, 2013
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Portugal
domingo, 8 de setembro de 2013
Extrait du film "Les petits Mouchoirs" de Guillaume Canet
Vi hoje este filme..
Foi o comentário que deixo em baixo que me levou a procurá-lo.
Tocante. Diálogos admiráveis, expressão corporal extraordinária, trilha sonora óptima.
Fica aqui um extracto do filme em que a canção BO, Talk To Me, de Maxim Nucci é interpretada por Yodelice.
Foi o comentário que deixo em baixo que me levou a procurá-lo.
Tocante. Diálogos admiráveis, expressão corporal extraordinária, trilha sonora óptima.
Fica aqui um extracto do filme em que a canção BO, Talk To Me, de Maxim Nucci é interpretada por Yodelice.
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domingo, setembro 08, 2013
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Yodalice
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Há palavras que colam e não despegam e, muitas vezes de tanto serem usadas perdem significado e valor.
Partidocracia para aqui, partidocracia para ali... Já não sei o que é e acho que, como eu, muita gente. Pensava que significava uma degeneração da democracia. Julguei que se tratava de um governo dos partidos, para os partidos e pelos partidos, enquanto a democracia seria o governo do povo, para o povo e pelo povo de que os partidos são representantes. Mas se assim fosse, em vez da palavra e da discussão generalizada e vulgarizada à sua volta, existiria atitude e acção para proteger a democracia em risco.
Ora se não sei o que é a partidocracia de que tanto se fala, desconheço também o significado actual de democracia em Portugal.
Partidocracia para aqui, partidocracia para ali... Já não sei o que é e acho que, como eu, muita gente. Pensava que significava uma degeneração da democracia. Julguei que se tratava de um governo dos partidos, para os partidos e pelos partidos, enquanto a democracia seria o governo do povo, para o povo e pelo povo de que os partidos são representantes. Mas se assim fosse, em vez da palavra e da discussão generalizada e vulgarizada à sua volta, existiria atitude e acção para proteger a democracia em risco.
Ora se não sei o que é a partidocracia de que tanto se fala, desconheço também o significado actual de democracia em Portugal.
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quinta-feira, setembro 05, 2013
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da Lua sobre ...
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
El día que me quieras - Ernesto Aurignac Quartet
É a sensibilidade que dá razão à vida
Gardel emocionar-se-ia com esta interpretação.
Saxo Alto: Ernesto Aurignac
Piano: José Carra
Contrabajo: Dee Jay Foster
Batería: Santi Colomer
Gardel emocionar-se-ia com esta interpretação.
Saxo Alto: Ernesto Aurignac
Piano: José Carra
Contrabajo: Dee Jay Foster
Batería: Santi Colomer
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quarta-feira, setembro 04, 2013
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Música
domingo, 1 de setembro de 2013
Romana Kryzanowska ( 1923-2013)
"Without Joe, there wouldn't be a Pilates method. And without Romana, we might have forgotten about it by now. "
Sem Joseph Pilates não existiria o método Plates. E sem Romana talvez este método tivesesse sido esquecido .
The Art of Pilates
Romana Kryzanowska - Biografia
Sem Joseph Pilates não existiria o método Plates. E sem Romana talvez este método tivesesse sido esquecido .
Romana Kryzanowska - Biografia
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Pilates
AYO - Only you
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Let's Dance - Short Film By Sam Thomas
Lets Dance - First Place Open Division from Lander University on Vimeo.
First Place (Open Division): Lander 4th annual Film Festival - Short Film Competition
Written and Directed by Sam Thomas
Music: "Let's Dance" by M.Ward (David Bowie Cover)
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domingo, setembro 01, 2013
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SHORT-FILM
Adília Lopes – “A sereia das pernas tortas.”
Era uma vez uma mulher que tão depressa era feia como era bonita.
Quando era bonita, as pessoas diziam-lhe:
— Eu amo-te.
E iam com ela para a cama e para a mesa.
Quando era feia, as mesmas pessoas diziam-lhe:
— Não gosto de ti.
E atiravam-lhe com caroços de azeitona à cabeça.
A mulher pediu a Deus:
— Faz-me bonita ou feia de uma vez por todas e para sempre.
Então Deus fê-la feia.
A mulher chorou muito porque estava sempre a apanhar com caroços de azeitona e a ouvir coisas feias. Só os animais gostavam sempre dela, tanto quando era bonita como quando era feia como agora que era sempre feia. Mas o amor dos animais não lhe chegava. Por isso deitou-se a um poço. No poço, estava um peixe que comeu a mulher de um trago só, sem a mastigar.
Logo a seguir, passou pelo poço o criado do rei, que pescou o peixe.
Na cozinha do palácio, as criadas, a arranjarem o peixe, descobriram a mulher dentro do peixe. Como o peixe comeu a mulher mal a mulher se matou e o criado pescou o peixe mal o peixe comeu a mulher e as criadas abriram o peixe mal o peixe foi pescado pelo criado, a mulher não morreu e o peixe morreu.
As criadas e o rei eram muito bonitos. E a mulher ali era tão feia que não era feia. Por isso, quando as criadas foram chamar o rei e o rei entrou na cozinha e viu a mulher, o rei apaixonou-se pela mulher.
— Será uma sereia? — perguntaram em coro as criadas ao rei.
— Não, não é uma sereia porque tem duas pernas, muito tortas, uma mais curta do que a outra — respondeu o rei às criadas.
E o rei convidou a mulher para jantar.
Ao jantar, o rei e a mulher comeram o peixe. O rei disse à mulher quando as criadas se foram embora:
— Eu amo-te.
Quando o rei disse isto, sorriu à mulher e atirou-lhe com uma azeitona inteira à cabeça. A mulher apanhou a azeitona e comeu-a. Mas, antes de comer a azeitona, a mulher disse ao rei:
— Eu amo-te.
Depois comeu a azeitona. E casaram-se logo a seguir no tapete de Arraiolos da casa de jantar.
Nota Biográfica
Adília Lopes, pseudónimo literário de Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira, (Lisboa, 20 de Abril de 1960) é uma poetisa, cronista e tradutora portuguesa. Filha de uma bióloga assistente de Botânica na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e de um professor do ensino secundário, Adília Lopes cursou Física na Universidade de Lisboa, licenciatura que abandonou, quase completa, devido a uma psicose esquizo-afectiva, doença da qual sempre falou abertamente, fosse na sua poesia, crónicas, conferências ou entrevistas a meios de comunicação social.
Deixou de estudar por conselho médico e começou a escrever com o intuito de publicar.
Ler mais em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ad%C3%ADlia_Lopes
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Ray Brown trio whith Gene Harris- Summertime
Do baú...
Admito que este "Summertime" seja uma publicação recorrente. Seja como for, merece.
Há interpretações que nunca cansam. Esta é uma delas. Ouço-a sempre pela primeira vez .
Admito que este "Summertime" seja uma publicação recorrente. Seja como for, merece.
Há interpretações que nunca cansam. Esta é uma delas. Ouço-a sempre pela primeira vez .
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Luísa Castelo-Branco
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domingo, setembro 01, 2013
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quinta-feira, 25 de julho de 2013
Anuncio Laca Sunsilk Anos '70
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quinta-feira, julho 25, 2013
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Take My Hand - Ben Harper & The Blind Boys of Alabama
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domingo, 21 de julho de 2013
Nuno Lobo Antunes in “Em Nome do Pai”
(… ) A ideia que tenho de mim não envelhece. A minha pele perde lisura. O meu tronco não se dobra com a agilidade de outros tempos, os cabelos desistem e vão tombando, e com eles a vaidade que nada tem que a sustente. Mas o invólucro que me cobre é mera roupagem, porque o protagonista da história que se prolonga do nascimento à morte mantém-se intacto, indiferente ao passar dos anos, como acontece quando sonhamos.
Nuno Lobo Antunes in “Em Nome do Pai”
Nuno Lobo Antunes in “Em Nome do Pai”
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Luísa Castelo-Branco
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domingo, julho 21, 2013
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NUNO LOBO ANTUNES
Keith Richards - All I Have To Do Is Dream
Tão intimista... é linda esta versão .
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António Lobo Antunes in “Em Nome do Pai”
(… ) A ideia que tenho de mim não envelhece. A minha pele perde lisura. O meu tronco não se dobra com a agilidade de outros tempos, os cabelos desistem e vão tombando, e com eles a vaidade que nada tem que a sustente. Mas o invólucro que me cobre é mera roupagem, porque o protagonista da história que se prolonga do nascimento à morte mantém-se intacto, indiferente ao passar dos anos, como acontece quando sonhamos.
António Lobo Antunes in “Em Nome do Pai”
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Crónica
The Blues Brothers - Aretha Franklin- "Think"
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domingo, 14 de julho de 2013
Gato Fedorento - Não me apetece trabalhar
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Gato Fedorento,
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Algo Estranho Acontece - António Zambujo (ao vivo no Toca e Foge)
Letra e música de Pedro Silva Martins para a voz de António Zambujo
Algo Estranho Acontece
O nosso amor chega sempre ao fim
Tu velhinha com o teu ar ruim
E eu velhinho a sair porta fora
Mas de amanhã algo estranho acontece
Tu gaiata vens da catequese
E eu gaiato a correr da escola
Mesmo evitando tudo se repete
O encontrão, a queda, e a dor no pé que
O teu sorriso sempre me consola
No nosso amor tudo continua
O primeiro beijo e a luz da lua
O casamento e o sol de janeiro
Vem a Joana, a Clara e o Martim
Surge a pituxa, a laica e o bobi
E uma ruga a espreitar ao espelho
Com a artrite, a hérnia e a muleta
Tu confundes o nome da neta
E eu não sei onde pus o dinheiro
O nosso amor chega sempre aqui
Ao instante de eu olhar pra ti
Com ar de cordeirinho penitente
Mas nem te lembras bem o que é que eu fiz
E eu com isto também me esqueci
Mas contigo sinto-me contente
Penduro o sobretudo no cabide
Visto o pijama e junto-me a ti de
Sorriso meigo e atrevidamente
Ao teu pé frio, encosto o meu quentinho
E adormecendo lá digo baixinho
Eu vivia tudo novamente
Pedro Silva Martins
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quarta-feira, 3 de julho de 2013
Feldenkrais Class 2 by Baby Liv: Crawling
Again, natural movement...
Actually, at that age, a child's skull is incredibly soft and as capable of withstanding the support of the floor. The firmer contact is what enables her movement capacity.(irenelyon)
This is a montage of a little baby named Liv doing what babies do during their first year of life.
It is the second video we've produced. Be sure to visit the first clip:http://youtu.be/D9Ko7U1pLlg
In this second clip titled "crawling", we highlight the importance of a child learning movement from the orientation of them being on the front side of their body.
It is from this orientation to their environment that the motion of crawling begins.
We show how using curiosity, exploration and a variety of movement possibilities is an innate part of learning from the beginning, and this highlights key learning principles within The Feldenkrais Method
This has been compiled from a year of footage taken in Whistler, BC. Visit www.thenext25years.com for more information on the project.
Produced by Irene Lyon (formerly Gutteridge)
Directed by Irene Lyon and Jenn Strom
Camera, Writing and Editing by Jenn Strom
Original Music by David Picking
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Luísa Castelo-Branco
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quarta-feira, julho 03, 2013
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Exercício físico
VENDE FRANGO-SE.wmv- Cássia Kiss interpreta a crónica de Martha Medeiros ,"VENDE FRANGO-SE"
VENDE FRANGO-SE
Alguém encontrou esta pérola escrita numa placa em frente a um mercadinho de um morro do Rio: "Vende frango-se". É poesia? Piada? Apenas mais um erro de português? É a vida e ela é inventiva. Eu, que estou sempre correndo atrás de algum assunto para comentar, pensei: isto dá samba, dá letra, dá crônica. Vende frango-se, compra casa-se, conserta sapato-se.
Prefiro isso aos "q tc cmg?" espalhados pelo mundo virtual, prefiro a ingenuidade de um comerciante se comunicando do jeito que sabe, é o "beija eu" dele, o "que vim aqui casa?" de tantos.
Vende carne-se, vende carro-se, vende geléia-se. Não incentivo a ignorância, apenas concedo um olhar mais adocicado ao que é estranho a tanta gente, o nosso idioma. Tão poucos estudam, tão poucos lêem, queremos o quê? Ao menos trabalham, negociam, vendem frangos, ao menos alguns compram e comem e os dias seguem, não importa a localização do sujeito indeterminado. Vive-se.
Talvez eu tenha é ficado agradecida por este senhor ou senhora que anunciou-se de forma errônea, porém inocente, já que é do meu feitio também trocar algumas coisas de lugar, e nem por isso mereço chicotadas, ao contrário: o comerciante do morro me incentivou a me perdoar. Esquecer o nome de um conhecido, não reconhecer uma voz ao telefone, chamar Gustavos de Olavos, confundir os verbos e embaralhar-se toda para falar: sou a rainha das gafes, dos tropeços involuntários. Tento transformar em folclore, já que falta de educação não é. Conserta destrambelhada-se. Eu me ofereço pro serviço. Quem não? Sabemos todos como é constrangedor não acertar, mas lá do alto do seu boteco, ele nos absolve. Ele, o autor de um absurdo, mas um absurdo muito delicado.
Vende frango-se, e eu acho graça é uma coisa boa, sinal de que ainda não estamos tão secos, rudes e patrulheiros, ainda temos grandeza para promover o erro alheio a uma inesperada recriação da gramática, fica eleito o dono da placa o Guimarães Rosa do morro, vale o que está escrito, e do jeito que está escrito, uma vez que entender, todos entenderam. Fica aqui minha homenagem à imperfeição.
Martha Medeiros
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quarta-feira, julho 03, 2013
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sábado, 29 de junho de 2013
Johnny Clegg (With Nelson Mandela) - Asimbonanga - 1999 Paris
Bautiful song for a great Man.
Amazing Mandela!
Amazing Mandela!
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Luísa Castelo-Branco
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quarta-feira, 26 de junho de 2013
Vestida de Nit -Silvia Pérez Cruz
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"Melancholia," by Charles Bukowski
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Poesia
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Marinero soy de amor por Ferran Savall.
Música do CD Don Quijote De La Mancha: Romances Y Músicas de Jord Savall e Manuel For
O filme foi feito em Parati em um IPhone, por Angela Lago.
Marinero soy de amor
Marinero soy de amor,
y en su piélago profundo,
navego sin esperanza
de llegar a puerto alguno.
Siguiendo voy a una estrella
que desde lejos descubro,
más bella y resplandeciente
que cuantas vió Palinuro.
Yo no sé adónde me guía y,
así, navego confuso,
el alma a mirarla atenta,
cuidadosa y con descuido.
Anónimo (Sefardí) / Miguel de Cervantes
Nota: não é um romance. Nos romances ou xacáras há narração de uma história.
Nota: não é um romance. Nos romances ou xacáras há narração de uma história.
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Luísa Castelo-Branco
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segunda-feira, junho 24, 2013
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In memoriam :
Era uma vez um ser humano que , de tão de orgulhoso, deixou de ser pessoa para se transformar num caso abstracto.
LCB
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da Lua sobre ...
sábado, 22 de junho de 2013
Amy Cuddy: a importância da linguagem corporal
A linguagem corporal influencia o modo como os outros nos vêem, mas pode também mudar a forma como nos vemos a nós próprios. A psicóloga social Amy Cuddy mostra-nos como "adoptar poses de poder" -- assumir uma postura confiante, mesmo quando não nos sentimos confiantes -- pode afectar os níveis de testosterona e cortisol do nosso cérebro, e pode mesmo ter impacto nas nossas hipóteses de sucesso.
Não tenho dúvida em afirmar que:
- Postura é atitude.
h -Pilates é um método de exercício físico que realmente melhora a postura do praticante.
http://www.pilatesandrea.com :
"It’s no secret that Pilates makes us feel good. But it might be doing more than you think. Amy Cuddy offers us “A free no-tech life hack: change your posture for 2 minutes.”
Yes, our mothers were correct.
Standing up straight is good for you. Cuddy proposes that your posture, indeed great for your body, “could significantly change the way your life unfolds.”
Standing up straight is good for you. Cuddy proposes that your posture, indeed great for your body, “could significantly change the way your life unfolds.”
The Pilates Workout: your very own ‘no-tech life hack’
By all reports Joe Pilates was an arrogant man. Consequently, the 2-minute power poses advocated by Cuddy proliferate in your Pilates workout. In each and every workout we have a chance to embrace our inner arrogance and strike a pose, a POWER pose that is. And our power poses MOVE! Change your posture, your mind, your LIFE in 1 hour 3x/week.”
By all reports Joe Pilates was an arrogant man. Consequently, the 2-minute power poses advocated by Cuddy proliferate in your Pilates workout. In each and every workout we have a chance to embrace our inner arrogance and strike a pose, a POWER pose that is. And our power poses MOVE! Change your posture, your mind, your LIFE in 1 hour 3x/week.”
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sábado, junho 22, 2013
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sexta-feira, 21 de junho de 2013
STOP - Lizz Wright & Raul Midon (Lugano - 2012)
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quarta-feira, 19 de junho de 2013
QUE PENA - JORGE BEN & GAL COSTA ao vivo
Mesmo, mesmo assim!
Subintitulado "Ela já não gosta mais de mim", este samba surgiu no Festival Nacional de MPB da TV Excelsior, em 1968, defendido pelo próprio Jorge Ben, sem conseguir classificação. No ano seguinte, evidenciando o "equívoco" do certame, é incluído por Gal Costa no seu primeiro LP / solo (" Gal Costa") em que o canta com Caetano Veloso e com Jorge Ben ao violão. Tornou-se um sucesso e, até hoje, um clássico.
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terça-feira, 18 de junho de 2013
Paul McCartney - 'I'm Gonna Sit Right Down And Write Myself A Letter'
"At last he makes jazz!"
Obrigada, Zé!
Obrigada, Zé!
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Luísa Castelo-Branco
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Sobre poderes, deveres , direitos e abuso de direitos
No dia da greve de professores aos Exames Nacionais :
"E se o governo estava mesmo preocupado com os alunos, podia perfeitamente ter adiado uns míseros dias os exames, que os sindicatos já tinham afirmado que não marcariam outra greve, não podia? Podia."( lido no Facebook)
E se os professores, que são educadores, se preocupassem com os alunos não poderiam fazer greve fora da época de exames? Podiam e deviam. A greve conferiria outra dignidade e credibilidade às sua reivindicações.
A greve é um direito? É . Mas o exercício de um direito não pode nunca prejudicar princípios de ética fundamentais.
"E se o governo estava mesmo preocupado com os alunos, podia perfeitamente ter adiado uns míseros dias os exames, que os sindicatos já tinham afirmado que não marcariam outra greve, não podia? Podia."( lido no Facebook)
E se os professores, que são educadores, se preocupassem com os alunos não poderiam fazer greve fora da época de exames? Podiam e deviam. A greve conferiria outra dignidade e credibilidade às sua reivindicações.
A greve é um direito? É . Mas o exercício de um direito não pode nunca prejudicar princípios de ética fundamentais.
LCB
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terça-feira, junho 18, 2013
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(in)Justiça-(en)Direito?,
da lua sobre...
segunda-feira, 17 de junho de 2013
"Adeus" de António Lobo Antunes, publicado na revista Visão em 2012
* um excerto deste texto consta de uma das provas dos Exames Nacionais de Português do 12º ano , realizadas hoje.
Adeus
Olho o monte de páginas que ficará no meu lugar na paz de um campo que tratei sozinho: resta-me voltar para casa e fechar a porta.
António Lobo Antunes
12:36 Quinta feira, 25 de Outubro de 2012
O meu trabalho está praticamente terminado. Escrevi os livros que queria, da maneira como queria, dizendo o que queria: não altero uma linha ao que fiz e, se me dessem mais cem anos de vida em troca deles, não aceitava. Era exactamente isto que ambicionava fazer. Há uns dez dias acabei o último. Se tiver tempo, e embora a obra esteja redonda
(sempre esteve na minha cabeça deixar a obra redonda)
é possível, seria possível acrescentar uma espécie de post-scriptum. Não sei se vou fazê-lo. Sai um livro em 2012, para o ano uma coleção destes textozitos, em 2014 o que agora terminei e uma última coleção destas prosinhas e acabou-se. No caso de continuar capaz farei então a tal espécie de post-scriptum. E, após isso, ninguém lerá uma só palavra posta por mim num pedaço de papel. Tenho a certeza do valor da minha obra e orgulho-me dela. Em certa medida, no entanto, não me considero o seu autor: foi-me ditada e afigura-se-me um pouco desonesto que o meu nome esteja na capa. O que rodeia a literatura, todas estas traduções, todos estes prémios, todo o ruído que acompanha o sucesso, nunca foi muito importante para mim. Não o é nada agora. Olho o monte de páginas que ficará no meu lugar na paz de um campo que tratei sozinho: resta-me voltar para casa e fechar a porta. Outros que cuidem dele se o entenderem: já não me diz respeito. Se há pessoas que olham o que construí como difícil de entender é porque não compreendem a complexidade da vida, e isso não é culpa minha, é defeito delas. Von Neumann, o descobridor da teoria dos jogos, enunciou-o claramente há anos, ao explicar o problema das variáveis vivas e das variáveis mortas. E as variáveis mortas, tal como ele o demonstrou, são quase inúteis. Basta encostar o ouvido às coisas e a nós mesmos, encostar com atenção o ouvido às coisas e a nós mesmos para nos apercebermos disso. O medo de saber apavora-nos. A ideia de tomar consciência arrepia-nos. Recusamos a possibilidade de viver no interior de nós mesmos. O facto de um livro contar uma história apazigua o nosso lado infantil. Não serve de nada salvo para nos tranquilizar. E continuarmos por fora do que nos inquieta, nos assusta, nos alerta: não escrevi a fim de trazer paz a ninguém. Não me interessou entreter nem divertir nem agitar bichos de peluche diante de pessoas crescidas. Fiz livros para adultos de pé e olhos abertos. Numa conversa com George Steiner, quando eu gabava o Monte dos Vendavais ele interrompeu-me brandamente
- Não acha um bocado histérico?
ao princípio protestei, depois calei-me, depois dei-lhe razão. O facto é que eu não tinha sabido ler. O facto é que eu tinha, sem dar conta disso, pedido um sininho para adormecer. Steiner estava certo e eu errado. Erro muitas vezes, aliás. Mas estou seguro que não errei no meu trabalho, e foi extenuante encontrar a minha voz tal como cada frase me é, me foi sempre extenuante: é a mão que escreve mas o corpo inteiro paga caro, e o cansaço físico de cada dia de escrita é imenso. Para além disso, ao corrigir, metade do que fiz, mais de metade do que fiz, segue para o lixo. Demasiada carne, demasiada gordura até chegar ao osso. A partir de agora, nem mais uma entrevista para um jornal que seja, uma televisão, uma rádio. O que tenho a dizer escrevi-o. Quem tiver olhos que leia, quem não conseguir ler desista. Todas as frases ditas pelo autor são supérfluas. E, a maior parte das vezes, pior que supérfluas: erradas. Não é possível falar racionalmente do que não é racional, explicar o que se passa antes das palavras, desarticular o que é feito de uma peça apenas e a vida do autor só para ele mesmo e, na melhor das hipóteses, para mais meia dúzia de criaturas, poderá ter interesse. A arte, mistério impenetrável, não cabe na razão lógica e qualquer tentativa de a desmontar será sempre inútil. Se fosse possível desmontá-la não seria arte. Permanecerá para sempre secreta e insolúvel. Pode bordar-se em torno mas fora da muralha, nada tem que ver com a inteligência, a razão, o raciocínio dedutivo: existe em si mesma, por si mesma e para si mesma, apenas permeável ao inconsciente e, no entanto, ao tocar-nos no inconsciente muda a nossa percepção do mundo e de nós mesmos em consequência de um mecanismo que nos escapa. Só o mistério nos faz viver, insistia Lorca, só o mistério nos faz viver.
Pelo teu amor dói-me o ar
o coração e o chapéu.
Isto, aparentemente, não significa nada e, no entanto, faz-nos vibrar como cordas. Julgo que, até hoje, foi Pitágoras quem mais se aproximou da compreensão visceral da criação. A gente lê-o, sente-o a um pequeno passo da solução e dá fé que esse pequeno passo nunca será esboçado porque não é possível avançar.
O meu trabalho está praticamente terminado. O resto fica por vossa conta e eu estarei muito longe já. É inevitável. Governem-se, se forem capazes, com a chave que vos deixo, se é que ela existe, ou não existe, ou existem várias, ou existem muitas, mudando constantemente. De cada vez, por exemplo, que oiço um quarteto de Beethoven oiço música nova. Como se pode agarrar, digam-me lá, o que constantemente muda?
Ler mais: http://visao.sapo.pt/adeus=f692839#ixzz2WW1oOpMB
Olho o monte de páginas que ficará no meu lugar na paz de um campo que tratei sozinho: resta-me voltar para casa e fechar a porta.
António Lobo Antunes
12:36 Quinta feira, 25 de Outubro de 2012
O meu trabalho está praticamente terminado. Escrevi os livros que queria, da maneira como queria, dizendo o que queria: não altero uma linha ao que fiz e, se me dessem mais cem anos de vida em troca deles, não aceitava. Era exactamente isto que ambicionava fazer. Há uns dez dias acabei o último. Se tiver tempo, e embora a obra esteja redonda
(sempre esteve na minha cabeça deixar a obra redonda)
é possível, seria possível acrescentar uma espécie de post-scriptum. Não sei se vou fazê-lo. Sai um livro em 2012, para o ano uma coleção destes textozitos, em 2014 o que agora terminei e uma última coleção destas prosinhas e acabou-se. No caso de continuar capaz farei então a tal espécie de post-scriptum. E, após isso, ninguém lerá uma só palavra posta por mim num pedaço de papel. Tenho a certeza do valor da minha obra e orgulho-me dela. Em certa medida, no entanto, não me considero o seu autor: foi-me ditada e afigura-se-me um pouco desonesto que o meu nome esteja na capa. O que rodeia a literatura, todas estas traduções, todos estes prémios, todo o ruído que acompanha o sucesso, nunca foi muito importante para mim. Não o é nada agora. Olho o monte de páginas que ficará no meu lugar na paz de um campo que tratei sozinho: resta-me voltar para casa e fechar a porta. Outros que cuidem dele se o entenderem: já não me diz respeito. Se há pessoas que olham o que construí como difícil de entender é porque não compreendem a complexidade da vida, e isso não é culpa minha, é defeito delas. Von Neumann, o descobridor da teoria dos jogos, enunciou-o claramente há anos, ao explicar o problema das variáveis vivas e das variáveis mortas. E as variáveis mortas, tal como ele o demonstrou, são quase inúteis. Basta encostar o ouvido às coisas e a nós mesmos, encostar com atenção o ouvido às coisas e a nós mesmos para nos apercebermos disso. O medo de saber apavora-nos. A ideia de tomar consciência arrepia-nos. Recusamos a possibilidade de viver no interior de nós mesmos. O facto de um livro contar uma história apazigua o nosso lado infantil. Não serve de nada salvo para nos tranquilizar. E continuarmos por fora do que nos inquieta, nos assusta, nos alerta: não escrevi a fim de trazer paz a ninguém. Não me interessou entreter nem divertir nem agitar bichos de peluche diante de pessoas crescidas. Fiz livros para adultos de pé e olhos abertos. Numa conversa com George Steiner, quando eu gabava o Monte dos Vendavais ele interrompeu-me brandamente
- Não acha um bocado histérico?
ao princípio protestei, depois calei-me, depois dei-lhe razão. O facto é que eu não tinha sabido ler. O facto é que eu tinha, sem dar conta disso, pedido um sininho para adormecer. Steiner estava certo e eu errado. Erro muitas vezes, aliás. Mas estou seguro que não errei no meu trabalho, e foi extenuante encontrar a minha voz tal como cada frase me é, me foi sempre extenuante: é a mão que escreve mas o corpo inteiro paga caro, e o cansaço físico de cada dia de escrita é imenso. Para além disso, ao corrigir, metade do que fiz, mais de metade do que fiz, segue para o lixo. Demasiada carne, demasiada gordura até chegar ao osso. A partir de agora, nem mais uma entrevista para um jornal que seja, uma televisão, uma rádio. O que tenho a dizer escrevi-o. Quem tiver olhos que leia, quem não conseguir ler desista. Todas as frases ditas pelo autor são supérfluas. E, a maior parte das vezes, pior que supérfluas: erradas. Não é possível falar racionalmente do que não é racional, explicar o que se passa antes das palavras, desarticular o que é feito de uma peça apenas e a vida do autor só para ele mesmo e, na melhor das hipóteses, para mais meia dúzia de criaturas, poderá ter interesse. A arte, mistério impenetrável, não cabe na razão lógica e qualquer tentativa de a desmontar será sempre inútil. Se fosse possível desmontá-la não seria arte. Permanecerá para sempre secreta e insolúvel. Pode bordar-se em torno mas fora da muralha, nada tem que ver com a inteligência, a razão, o raciocínio dedutivo: existe em si mesma, por si mesma e para si mesma, apenas permeável ao inconsciente e, no entanto, ao tocar-nos no inconsciente muda a nossa percepção do mundo e de nós mesmos em consequência de um mecanismo que nos escapa. Só o mistério nos faz viver, insistia Lorca, só o mistério nos faz viver.
Pelo teu amor dói-me o ar
o coração e o chapéu.
Isto, aparentemente, não significa nada e, no entanto, faz-nos vibrar como cordas. Julgo que, até hoje, foi Pitágoras quem mais se aproximou da compreensão visceral da criação. A gente lê-o, sente-o a um pequeno passo da solução e dá fé que esse pequeno passo nunca será esboçado porque não é possível avançar.
O meu trabalho está praticamente terminado. O resto fica por vossa conta e eu estarei muito longe já. É inevitável. Governem-se, se forem capazes, com a chave que vos deixo, se é que ela existe, ou não existe, ou existem várias, ou existem muitas, mudando constantemente. De cada vez, por exemplo, que oiço um quarteto de Beethoven oiço música nova. Como se pode agarrar, digam-me lá, o que constantemente muda?
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domingo, 16 de junho de 2013
Calo-me e deixo o silêncio falar.
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sábado, 15 de junho de 2013
Why do we read and write poetry? (Dead Poets Society)
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sexta-feira, 14 de junho de 2013
Mania de você - Rita Lee e Milton Nascimento
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quarta-feira, 12 de junho de 2013
Rui Veloso / Nancy Vieira "Canção de alterne"
Completamente emocional.... impossível não sentir...que bonito!
Neste vídeo aparecem também Luís Jardim, Carlos Tê ( autor da letra da canção) e, julgo que, Bernardo Sassetti ao piano.
Pára de chorar
E dizer que nunca mais vais ser feliz
Não há ninguém a conspirar
Para fazer destinos
Negros de raiz
Pára de chorar
Não ligues a quem diz
Que há nos astros o poder
De marcar alguém
Só por prazer
Por isso pára de chorar
Carrega no batom
Abusa do verniz
Põe os pontos nos Is
Nem Deus tem o dom
De escolher quem vai ser feliz
Pára de sorrir
E exibir a tua felicidade
Só por leviandade
Se pode sorrir assim
Num estado de graça
Que até ofende quem passa
Como se não haja queda
No Universo
E a vida seja moeda
Sem reverso
Por isso pára de sorrir
Não abuses dessa hora
Ela pode atrair
O ciúme e a inveja
Tu não perdes pela demora
E a seguir tudo se evapora
Neste vídeo aparecem também Luís Jardim, Carlos Tê ( autor da letra da canção) e, julgo que, Bernardo Sassetti ao piano.
Pára de chorar
E dizer que nunca mais vais ser feliz
Não há ninguém a conspirar
Para fazer destinos
Negros de raiz
Pára de chorar
Não ligues a quem diz
Que há nos astros o poder
De marcar alguém
Só por prazer
Por isso pára de chorar
Carrega no batom
Abusa do verniz
Põe os pontos nos Is
Nem Deus tem o dom
De escolher quem vai ser feliz
Pára de sorrir
E exibir a tua felicidade
Só por leviandade
Se pode sorrir assim
Num estado de graça
Que até ofende quem passa
Como se não haja queda
No Universo
E a vida seja moeda
Sem reverso
Por isso pára de sorrir
Não abuses dessa hora
Ela pode atrair
O ciúme e a inveja
Tu não perdes pela demora
E a seguir tudo se evapora
Carlos Tê
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Luísa Castelo-Branco
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quarta-feira, junho 12, 2013
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Vira de Nossa Senhora da Agonia ao vivo em Viana do Castelo
Peca pela bateria que, na minha opinião , está a mais.
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Luísa Castelo-Branco
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quarta-feira, junho 12, 2013
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segunda-feira, 10 de junho de 2013
Paula Oliveira em "Fado Perseguição" de Carlos da Maia com poema de Luis Vaz de Camões " Vos tenéis mi corazón"
Sobre Paula Oliveira: http://pt.wikipedia.org/wiki/Paula_Oliveira
Vos tenéis mi corazón
Mi corazón me han robado;
y Amor viendo mis enojos,
me dijo: "Fuete llevado
por los más hermosos ojos
que desque vivo he mirado.
Gracias sobrenaturales
te lo tienen en prisión".
Y si Amor tiene razón,
señora, por las señales,
vos tenéis mi corazón.
Vos tenéis mi corazón
Mi corazón me han robado;
y Amor viendo mis enojos,
me dijo: "Fuete llevado
por los más hermosos ojos
que desque vivo he mirado.
Gracias sobrenaturales
te lo tienen en prisión".
Y si Amor tiene razón,
señora, por las señales,
vos tenéis mi corazón.
Luíz Vaz de Camões
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Luísa Castelo-Branco
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segunda-feira, junho 10, 2013
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FADO
Luís de Camões -- Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
Luís de Camões
"(...)Do ponto de vista conceptual é um dos mas perfeitos sonetos camonianos.Todo ele afirma a instabilidade do mundo. É importante ressaltar que, enquanto as mudanças na natureza seguem a um ritmo previsível ( como as mudanças de natureza, por exemplo), as alterações sofridas pelas pessoas são causa inevitável de sofrimento, porque vêm associadas à passagem do tempo (...).
in LITERATURA & LINGUAGENS: Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades - Camões...
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Luísa Castelo-Branco
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Poesia
domingo, 9 de junho de 2013
Júlio Resende - "Fado" (Gaivota) HD
"Este video é uma homenagem a uma Música que eu amo, por ser a Nossa, carregada de sal e saudade, e porque só quer e só tem uma única condição para existir: vir do coração."
Júlio ResendeO pianista Júlio Resende, foi inicialmente orientado pelo pedagogo do Jazz nacional, Zé Eduardo, prosseguindo os seus estudos com Rodrigo Gonçalves, Mário Laginha e Pedro Moreira, outro grande pedagogo português. Resende tem também um background na Música Clássica mas cedo descobriu que não ficava satisfeito em ser apenas um intérprete de peças musicais em que não pudesse improvisar. Participou em vários Workshops onde pode trabalhar com os melhores mestres do Hot Clube, New School for Jazz and Contemporary Music, a Berklee College of Music, e a Bill Evans Academy entre o tempo que passou na Université de St. Denis em Paris.
Em 2006, licencia-se em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e em 2007 lecciona o curso de Piano-Jazz na Escola JBJazz e m Lisboa.
Em 2006, licencia-se em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e em 2007 lecciona o curso de Piano-Jazz na Escola JBJazz e m Lisboa.
Actualmente é professor de piano-Jazz na Universidade de Aveiro no âmbito de Mestrado em Música Jazz
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Luísa Castelo-Branco
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domingo, junho 09, 2013
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Maria João Jazz Quintet - Take Five
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Emma, Le Trefle
Anúncio publicitário de uma marca de papel higiénico francesa
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quarta-feira, 5 de junho de 2013
Paulinho da Viola-A Dança da da Solidão
Volto sempre ao Brasil, sem nunca ter lá ido...
A Dança da da Solidão, samba composto em 1972, é uma das canções que me fazem viajar . É essa ilusão que tenho quando ouço cantar o "poema da desilusão". Pura magia!
Há várias versões deste tema ( por exemplo a de Marisa Monte é excelente), mas esta que aqui deixo é a versão samba cantada pelo seu autor, cujo timbre aparentemente desafinado lhe dá um toque especial. Como alguém dizia, absolutamente sublime.
Paulo Cesar Batista de Faria (Paulinho da Viola) um dos maiores e mais talentosos compositores brasileiros nasceu em 12/11/1942 no Rio de Janeiro é também cantor e excelente violonista( de violão no Brasil, viola em Portugal ou guitarra clássica .)
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Luísa Castelo-Branco
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sexta-feira, 31 de maio de 2013
Poemas do meu tempo triste por NICOLAU D'ABREU
OBJECÇÃO
Mas é bom que saibas
que é porque te adoro
que procedo assim!
Na planície nua,
árida,
sem flores,
tão soalheira que parece intemporal,
procuro tua imagem,
teimoso.
Não sei,
confesso,
se vou correndo atrás de uma miragem,
sinal do que tenho dentro,
se estou construindo dor no meu futuro.
À planície nua,
árida,
sem flores,
dei tudo quando ainda tinha,
até o húmus que já ia nascendo
no canteiro que juntos semeámos.
E vou ficar só,
esmagado entre o amor e o dever,
perdido entre cartas ao baralho,
pensando para mim que te adoro,
mas tendo de ficar como espartilho
- nesta via senil de descer suavemente
os degraus que me afastam do teu "podium".
Sombras negras hão-de cobrir,
hão-de destruir
o pouco que me sobra luminoso,
que ainda eu perseguirei
triste,
teimoso,
a tua imagem...
Na planície nua,
árida,
sem flores,
do canteiro que juntos semeámos,
restarão só translúcidos vapores
que subirão, um dia, ao céu azul
a mostrarem o muito que te queria
nesse tempo que então será passado.
Mas é bom que saibas
que é porque te adoro
que vou deixando,
em cada degrau desta branca escadaria,
as poucas lágrimas que ainda sobram,
deste velho corpo enfim exausto.
Saudade é já palavra vã,
mas a dor está,
e ficará,
em mim.
Não te preocupes, se choro.
Mas nunca esqueças
que é porque te adoro
que procedo assim!
NICOLAU D'ABREU
Fotografia de João Castelo-Branco
//www.facebook.com/pages/ARTPHOTO-JOÃOCB
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Poesia
VVeronica Nunn / Michael Franks duet - When I Give My Love To You
"Perfect balance! Michael, so smooth, and Veronica, so powerful"
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terça-feira, 28 de maio de 2013
Susie Arioli - If Dreams Come True
Uma grande cantora e dois extraordinários guitarristas.
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terça-feira, maio 28, 2013
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"I'm Fifty!"
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sexta-feira, 17 de maio de 2013
My Hunger Hurts - Club des Belugas Quartet - Live at the Rex Theatre 2010
E por falar em sensibilidade....
" Que paz, que canción de cuna !"
(Jesus Luis Martinez-Corbalan Fernandez)
Club des Belugas - Live in Wuppertal 2010
anna luca: vocals
Christian Mohrhenn: Drums
Mathias Hoederath: Keyboards
Jonas Bareiter: Bass
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quinta-feira, 16 de maio de 2013
ALI_SE: O estúpido e a estupidez
ALI_SE: O estúpido e a estupidez:http://alisenao.blogspot.pt/2012/04/o-estupido-e-estupidez.html?spref=bl
A estupidez deve-se à falta de sensibilidade.
Os insensíveis dão-se bem com os estúpidos.
E há “inteligentes” que são mesmo estúpidos, e são aqueles que a sua esperteza é proporcional à sua estupidez.
E quando a estupidez impera, vivem-se momentos estúpidos.
O Hitler era estúpido.
A insensibilidade é sinónimo de indiferença, inércia, marasmo, falta de entusiasmo, frieza, crueldade e desumanidade.
E a sensibilidade é sinónimo de senso, sentido, sensatez, exactidão, vivacidade, compreensão, bondade, coerência, entendimento, solidariedade, humanidade.
A razão enquanto mais-valia para o ser humano e para a humanidade deve-se a tudo o que foi feito com sensibilidade.
A razão é sensível.
ALICE VALENTE
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quinta-feira, maio 16, 2013
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Brushy One String - Chicken in The Corn (Official Video)
Demais!!!
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terça-feira, 14 de maio de 2013
Svante Henryson & Martin Fröst: Off Pist
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segunda-feira, 13 de maio de 2013
Rua de Nenhures ( 63 poemas de amor) de Pedro Tamen
5.
Guardarás numa caixinha virtual
o que não fiz por ti,
a mão que não chegou à sobrancelha
que nem aflorou,
o beijo repetido nas palavras
sem que o tacto
o multiplicasse qual se desejava.
Nessa caixa de nada não tardará depois
a não estares só tu,
a não estar só eu, a estarmos só os dois.
in Rua de Nenhures, 2011
© Pedro Tamen
5.
You shall keep in a small virtual box
what I haven’t done for you,
the hand that didn’t reach your brow,
didn’t even try,
the kiss repeated in words
without the touch
multiplying it as wished.
Inside that box of nothing it won’t take long
for you not to be the only one,
for me not to be the only one, for us to be the only ones.
© Translated by Ana Hudson, 2010
You shall keep in a small virtual box
what I haven’t done for you,
the hand that didn’t reach your brow,
didn’t even try,
the kiss repeated in words
without the touch
multiplying it as wished.
Inside that box of nothing it won’t take long
for you not to be the only one,
for me not to be the only one, for us to be the only ones.
© Translated by Ana Hudson, 2010
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quinta-feira, 9 de maio de 2013
Baladeiro - Raul Solnado
Talvez , antes pelo contrário, na medida em que ...
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Raul Solnado
domingo, 28 de abril de 2013
Carmen Souza canta " Os Bravos" de Zeca Afonso
Carmen Souza é uma cantora e compositora, nascida em Lisboa em 1981 numa família cabo-verdiana. (https://www.facebook.com/carmensouzaofficial)
Arranjo- Carmen Souza e Theo Pas'cal
Carmen Souza - Voz
Theo Pas'cal -Contrabaixo
Jonathan Idiagbonya - Piano
Sebastian Scheriff - Percursão
Os Bravos
Eu fui à terra do bravo
Bravo meu bem
Para ver se embravecia
Cada vez fiquei mais manso
Bravo meu bem
Para a tua companhia
Eu fui à terra do bravo
Bravo meu bem
Com o meu vestido vermelho
O que eu vi de lá mais bravo
Bravo meu bem
Foi um mansinho coelho
As ondas do mar são brancas
Bravo meu bem
E no meio amarelas
Coitadinho de quem nasce
Bravo meu bem
P'ra morrer no meio delas
Arranjo- Carmen Souza e Theo Pas'cal
Carmen Souza - Voz
Theo Pas'cal -Contrabaixo
Jonathan Idiagbonya - Piano
Sebastian Scheriff - Percursão
Eu fui à terra do bravo
Bravo meu bem
Para ver se embravecia
Cada vez fiquei mais manso
Bravo meu bem
Para a tua companhia
Eu fui à terra do bravo
Bravo meu bem
Com o meu vestido vermelho
O que eu vi de lá mais bravo
Bravo meu bem
Foi um mansinho coelho
As ondas do mar são brancas
Bravo meu bem
E no meio amarelas
Coitadinho de quem nasce
Bravo meu bem
P'ra morrer no meio delas
Zeca Afonso
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domingo, abril 28, 2013
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25 de Abril,
canções mil...,
CARMEN SOUZA,
De Abril,
Zeca Afonso
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