Esta vida tem de tudo. Escrevo sobre o que vejo, o que sinto, o que me interessa, sobretudo se e quando me apetecer. Se me lembrar, posso até contar a história do sobretudo que perdi num dia em que estava mesmo na lua...
domingo, 21 de julho de 2013
António Lobo Antunes in “Em Nome do Pai”
(… ) A ideia que tenho de mim não envelhece. A minha pele perde lisura. O meu tronco não se dobra com a agilidade de outros tempos, os cabelos desistem e vão tombando, e com eles a vaidade que nada tem que a sustente. Mas o invólucro que me cobre é mera roupagem, porque o protagonista da história que se prolonga do nascimento à morte mantém-se intacto, indiferente ao passar dos anos, como acontece quando sonhamos.
António Lobo Antunes in “Em Nome do Pai”
Publicada por
Luísa Castelo-Branco
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domingo, julho 21, 2013
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Etiquetas:
Crónica
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