Esta vida tem de tudo. Escrevo sobre o que vejo, o que sinto, o que me interessa, sobretudo se e quando me apetecer. Se me lembrar, posso até contar a história do sobretudo que perdi num dia em que estava mesmo na lua...
domingo, 30 de dezembro de 2012
MAN
Dá que pensar....
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Luísa Castelo-Branco
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Animação e cartoons
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Laura Smith : My Bonny
Encontrei por acaso esta adaptação da canção tradicional "'Bring Back My Bonny To Me', atribuída a H.J. Fuller. Muita gente da minha geração trauteou esta melodia e, tal como esta cantora canadiana, quanto à letra, sabia pouco mais do que o refrão. Laura Smith diz que o resto das palavras apareceu naturalmente um dia, pois a melodia é tão bonita que a canção se cantou para ela...
É uma interpretação com corpo e alma. Belíssima. Arrepia.
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Luísa Castelo-Branco
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sexta-feira, dezembro 28, 2012
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
O mundo vai começar - Deputado Federal Chico Alencar - PSOL/RJ
O mundo vai começar - Deputado Federal Chico Alencar - PSOL/RJ
O mundo vai começar
Chico Alencar - O Dia - 20/12/2012
O mundo vai mesmo acabar em 2012? Como não há meteoro que vá
nos destruir até o fim do ano, alguns explicam que terminará ‘este mundo’ e
entraremos em outra etapa da Humanidade... Então, que tal aproveitar o embalo
do ‘fim do mundo’ para pôr fim a tanta coisa ruim que existe à nossa volta e
dentro de nós? 2013 só não vai acontecer para os que falecerem. Mas, assim como
conforta acreditar na vida depois da morte, é preciso conferir se acreditamos
na vida antes dela.
Uma regra para o bem viver é colocar a serenidade no lugar
da ansiedade, a doença do século, que nos torna irritadiços e infelizes,
querendo sempre mais do que nossos braços alcançam e nosso estômago pede. Vamos
curtir o paladar do bem mastigado, controlando a voracidade.
Cuidado com isso de vida “normal”: é preciso não ser normal
em demasia. É hora de abrir a inteligência, pois a visão crítica nos faz
crescer. Coloquemos entusiasmo, alma, em tudo o que se fizer. Afinal, esperança
não vem de esperar, mas de um verbo inventado por Paulo Freire, ‘esperançar’.
Todo exercício saudável, até de respiração, prepara melhor
que uma obsessiva e vaidosa malhação. Não basta, porém, o preparo individual.
Ao nosso lado está o Outro, a nos lembrar do necessário espírito coletivo. Para
que todos tenham vez, é preciso praticar a gentileza e jogar fora a estupidez.
Reforcemos a simplicidade de ser, livres de toda empáfia.
Será que é a TV quem nos assiste e o computador quem digita nossos caminhos? A
relação presencial é mais rica do que a virtual. No mundo das máquinas,
indaguemo-nos sempre: estou mesmo integrado à natureza, da qual me sei parte,
ou não passo de um consumista, sem nenhuma arte? Saibamos concluir a construção
desse mundo novo com o que tem o dom de transformar: nossa capacidade de amar.
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Luísa Castelo-Branco
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sexta-feira, dezembro 21, 2012
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Políticas sobretudo
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Zuco 103 - Jussara (Lilian Vieira)
Imagens de obras de arte que podem ser encontradas nas estações de metro por esse mundo fora.
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Luísa Castelo-Branco
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quarta-feira, dezembro 19, 2012
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O sentido do Natal
Revejo esta história de Natal admirada, divertida e encantada com a simplicidade, pureza e humor da encenação e da representação. O que estas crianças conseguem, exprimir o sentido do Natal, não é fácil nestes tempos de artificialidade sufocante ( Uff!!).
Brilhante!
É o postal de Boas Festas que gostaria de pendurar nas árvores de todos aqueles que visitam este blogue. Desejo- lhes um BOM NATAL e espero que entrem com o pé (possível) direito em 2013.
Brilhante!
É o postal de Boas Festas que gostaria de pendurar nas árvores de todos aqueles que visitam este blogue. Desejo- lhes um BOM NATAL e espero que entrem com o pé (possível) direito em 2013.
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Luísa Castelo-Branco
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quarta-feira, dezembro 19, 2012
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Teatro
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
What is art?- Robert Beverley Hale
Robert
Beverly Hale (1901 -November 14, 1985) was an artist, curator of American
paintings at the Metropolitan Museum of Art, and instructor of artistic anatomy
at the Art Students League of New York and the Pennsylvania Academy of Fine
Art. He was also the author of the well-known book "Drawing Lessons from
the Great Masters" as well as the translator of the classic anatomy text
"Artistic Anatomy" by Dr. Paul Richer.
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Luísa Castelo-Branco
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Erykah Badu - ON & ON
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Arte poética -Vitorino Nemésio
Arte poética
A poesia do abstracto?
Talvez.
Mas um pouco de calor,
A exaltação de cada momento,
É melhor.
Quando sopra o vento
Há um corpo na lufada;
Quando o fogo alteou
A primeira fogueira,
Apagando-se fica alguma coisa queimada.
É melhor!
Uma ideia,
Só como sangue de problema;
No mais, não,
Não me interessa.
Uma ideia
Vale como promessa,
E prometer é arquear
A grande flecha.
O flanco das coisas só sangrando me comove,
E uma pergunta é dolorida
Quando abre brecha.
Abstracto!
O abstracto é sempre redução,
Secura.
Perde;
E diante de mim o mar que se levanta é verde:
Molha e amplia.
Por isso, não:
Nem o abstracto nem o concreto
São propriamente poesia.
A poesia é outra coisa.
Poesia e abstracto, não.
Vitorino Nemésio
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Luísa Castelo-Branco
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segunda-feira, dezembro 17, 2012
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Poesia,
Vitorino Nemésio
domingo, 16 de dezembro de 2012
Les Luthiers - Loas al Cuarto de Baño
Les Luthiers (http://www.lesluthiers.com/) é um grupo de comédia musical Argentino que descobri há pouco tempo e me tem encantado pela sua versatilidade, imaginação e humor refinado. O seu reportório é variadíssimo: tocam tudo o que se possa imaginar: tango, samba, blues, jazz, clássico, etc. Fazendo jus ao nome ( do francês "fabricantes de instrumentos musicais") o grupo faz os instrumentos , alguns muitíssimo sofisticados, que usa nos seus recitais.
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Luísa Castelo-Branco
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HUMOR,
Les Luthiers
sábado, 15 de dezembro de 2012
Clair De Lune - Claude Debussy (Fantasia - Walt Disney)
(Esta é uma cena apagada de Fantasia de Walt Disney)
"Fantasia surgiu quando a Disney começou a produzir O Aprendiz de Feiticeiro como um curta metragem independente. O resultado ficou tão caro que o estúdio decidiu seguir o conselho do maestro Leopold Stokowski e criar uma antologia de de curtas metragens para recuperar os gastos originais.
Na época de seu lançamento, em 1940, Fantasia não teve uma boa recepção e alguns críticos disseram que estava à frente de seu tempo, além de ser considerado muito surreal para a maioria das pessoas. Somente no final dos anos 60 é que o filme recebeu o respeito e admiração que merece.
A Disney regravou toda a trilha sonora de Fantasia para o relançamento do filme em 1982. Isso foi feito porque a trilha original de 1940 estava velha e muito limitada em termos de fidelidade sonora. Já para o relançamento de comemoração dos 50 anos do filme, em 1990, a Disney decidiu recuperar a trilha original, limpando-a o máximo possível. A limitação de fidelidade não pôde ser corrigida, mas a trilha restaurada continuou sendo usada nas versões atuais do filme.
No relançamento de 1982, a orquestração original de Mussorgsky para "Noite na Montanha" foi usada em vez da versão conduzida por Leopold Stokowski.
Durante a produção do filme, os animadores não receberam instruções para a colorização das cenas. Walt Disney os instruiu a usarem as cores que quisessem no início. Para o segmento da mitologia grega, a composição musical escolhida originalmente foi "Cydalise", de Pierne. Mais tarde, Walt Disney decidiu que ela não era expressiva o suficiente para a história, então escolheu a "Sinfonia Pastoral", de Beethoven, para substituí-la.
Inicialmente, um segmento com a música "Clair de Lune", de Claude Debussy faria parte de Fantasia. Ele chegou a ser animado, mas foi cortado da versão final.
O plano original de Walt Disney era relançar Fantasia a cada ano com um segmento musical diferente. Naturalmente, a idéia provou ser muito ambiciosa e não foi levada adiante. Mesmo assim, alguns segmentos chegaram a ser desenhados para essa série de relançamentos. Entre as músicas escolhidas estavam: "O Cisne de Tuonela", de Jean Sibelius; "A Cavalgada das Valquírias", de Richard Wagner; "O Vôo da Abelha", de Rimsky-Koraskov; e "Convite para Valsa", de Carl Maria Weber (este seria estrelado por Peter Pegasus, do segmento "Sinfonia Pastoral").
Originalmente, um segmento com a música "Clair de Lune", de Claude Debussy faria parte de Fantasia. Ele chegou a ser animado, mas foi cortado da versão final.
A música de "O Aprendiz de Feiticeiro" foi a única não gravada pela orquestra da Filadélfia. Ela foi gravada por uma orquestra formada para uma gravação no antigo Pathe Studios, em Culver City, Los Angeles, por volta de 1938, 1939. Todas as outras composições foram gravadas pela orquestra da Filadélfia, na Filadélfia.
Claude Debussy
Claude-Achille Debussy (Saint-Germain-en-Laye, 22 de Agosto de 1862 — Paris, 25 de Março de 1918) foi um músico e compositor francês.
A música inovadora de Debussy agiu como um fenômeno catalisador de diversos movimentos musicais em outros países. Na França, só se aponta Ravel como influenciado, mas só na juventude, não sendo propriamente discípulo. Influenciados foram também Béla Bartók, Manuel de Falla, Heitor Villa-Lobos e outros.
Do Prelúdio à Tarde de um Fauno, com que, para Pierre Boulez, começou a música moderna, até Jogos, toda a arte de Debussy foi uma lição de inconformismo.
Por causa de sua importância foi dado o nome de Debussy a uma cratera do planeta Mercúrio, com mais de 80 km de diâmetro. A cratera foi formada possivelmente pela colisão de um meteoro e é caracterizada por sulcos que, a partir dela, se estendem por vários quilômetros, o que seria uma metáfora da influência do músico. "
Referências
http://www.animatoons.com.br/movies/f...
http://en.wikipedia.org/wiki/Clair_de...)
http://www.youtube.com/user/TepidShar...
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ANDRE SARBIB - THIS IS IT - LA VALSE DES LILAS ( Michel Legrand)
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Sonny Boy Williamson - Nine below zero
"The colour of this music is blue"
(voyprod on youtube)
(voyprod on youtube)
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quinta-feira, dezembro 13, 2012
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Tereza Pizarro Beleza alerta para a existência de uma "revisão constitucional clandestina"
A diretora da Faculdade de Direito da Universidade Nova de
Lisboa, Teresa Pizarro Beleza, alertou hoje para a existência de uma
"revisão constitucional clandestina" em curso, criticando algumas
decisões do Tribunal Constitucional (TC).
Durante a conferência de comemoração dos 50 anos do
Instituto Ciências Sociais, que hoje decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian,
Teresa Pizarro Beleza lançou o alerta: "Está em curso uma revisão
constitucional clandestina".
"Há a ideia de
que, em situação de necessidade, vale tudo, inclusivamente passar por cima da
Constituição. Mesmo do lado do Tribunal Constitucional, julgo que há decisões
ou, pelo menos, votos que são criticáveis e que devem ser cuidadosamente
analisados e criticados", defendeu a jurista.
À Lusa, Teresa Pizarro Beleza deu como exemplo a retirada de
alguns direitos dos funcionários públicos, como aconteceu com os cortes dos
subsídios de férias e de natal.
A especialista considera que existe um discurso que tenta
olhar para alguns direitos como sendo "regalias" dos funcionários
públicos. Sem discussão, alerta a jurista, essas mudanças poderão, no futuro,
pôr em causa os direitos de todos.
A professora da Universidade de Direito teme que, por trás
desta argumentação, exista o objetivo de "levar as pessoas a aceitar a
ideia de que existe um grupo privilegiado, que são os funcionários públicos, e
que é preciso começar a cortar nas regalias deles".
O problema, alertou, é que "as pessoas não se percebem
que daqui se passa para cortar a toda a gente. Porque o princípio da igualdade,
em vez de funcionar a favor das pessoas discriminadas, acaba por estender essa
diminuição de direitos a toda a gente".
"Quer a classe política, quer o próprio Tribunal
Constitucional, quer a generalidade dos cidadãos e cidadãs estão dispostos a
aceitar uma alteração profunda da sociedade portuguesa que vai no sentido
contrário aos valores fundamentais que estão na Constituição: da liberdade,
igualdade, dignidade. E penso que é importante as pessoas tomarem consciência
dessa situação", alertou.
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Luísa Castelo-Branco
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quinta-feira, dezembro 13, 2012
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(in)Justiça-(en)Direito?
Scala & Kolacny Brothers - With Or Without You (U2 Cover)
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Scala & Kolacny Brothers
A Liberdade - Manoel de Oliveira
"Hoje a liberdade é tida como um direito absoluto. Mas
não há liberdade absoluta. A liberdade não é sequer um direito. A liberdade é
um dever, um dever fortíssimo. A liberdade é o respeito pelo próximo. O
Espinoza dizia: nós supomo-nos livres porque ignoramos as forças que impedem os
nossos actos. De maneira que há forças que nos são estranhas, não somos nós. Eu
sinto-me um joguete, uma marioneta. Sou conduzido por forças que ignoro. Eu
sinto isso, eu pressinto isso"
Tema - Liberdade Fonte: Notícias Magazine
(DN) / 20040509
Manoel de Oliveira
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Luísa Castelo-Branco
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quinta-feira, dezembro 13, 2012
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Opinião
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Proper Posture 1947
Extraordinário!
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terça-feira, dezembro 11, 2012
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Exercício físico
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Luísa Castelo-Branco
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terça-feira, dezembro 11, 2012
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Fernando Namora in 'Marketing'
Marketing
Aqui a meu lado o bom cidadão
escolheu Sagres
que é tudo tudo cerveja
a pausa que refresca
a longa pausa de um longo cigarro King Size.
atenção ao marketing.
Eu não gosto de cerveja
mas tenho de gostar que os outros gostem de cerveja
sobretudo da Sagres
para não contrariar os fabricantes de cerveja.
atenção ao marketing.
Ninguém contraria os fabricantes de cerveja
ninguém contraria os fabricantes do Opel e da Super Silver
nem os fabricantes de alcatifas para panaceias
nem as panaceias nem os códigos e os édredons macios
nem as mensagens de natal dos estadistas
nem os negociantes de armas da Suíça
nem o homem de capa negra que virou as costas ao Palmolive.
Está tudo perfeito e deito-me no conforto de um Lusospuma
a ver as processões passar mesmo sem anjos mesmo sem anjos
que são agora selvagens e voam numa Harley.
Deito-me e obedeço aos fabricantes do Clarim
que é uma alta onda ou uma onda alta
sem esquecer as fitas do John Waine e a chama viva do Butagás
e se calhar sentir fome terei toda a frescura serrana
numa fatia de pão.bu
atenção ao marketing.
Vitonizo-me desodorizo-me atravesso as ruas nas passagens dos peões
louvo quem me dizem para louvar e desconfio dos negros americanos
e dos blousons noirs que não usam Lux
e não compram um frigorífico a prestações
e com o meu escudo invisível
portejo-me dos vírus subversivos
sou um bom cidadão sou um bom cidadão
obedeço ao marketing à General Motors e ao Pentágono.
Dantes tinha problemas era o odor corporal
e eu não o sabia até me higienizar seis vezes ao dia com o sabonete das estrelas
e as paradas marciais e os 5-3 do Eusébio à Coreia
e o talco Cadum que ama demoradamente roucamente tepidamente os corpos que
[merecem ser amados...
Obedeço ao marketing não contrario.
Ninguém contraria os fabricantes das ideias e os fabricantes do Fula
que é o da cor do sol
ninguém pisa os riscos brancos do tráfego
nem chama os bombeiros sem concorrer ao sorteio
concorro concorro e vejo nos sinaleiros o pai natal vestido de Scotchgard
ninguém sai do emprego antes de assinar o ponto a horas fixas
e gastar o dinheiro da semana sábado à tarde
no Dardo que é tudo a prestações e é mesmo em frente da Música no Coração.
Fazendo Portugal mais alegre com o folclore da TV e a tinta Robbialac
não contrario obedeço obedeço e meto os meninos na cama
quando me dizem vamos dormir.
atenção ao marketing.
Sagres é uma boa cerveja
e eu acabarei por gostar da Sagres
como gosto do Rexina.
Sagres é a pausa que refresca e tem vitaminas
todas as bebidas da televisão têm vitaminas
mesmo as do programa literário que é detergente
e eu uso-as e sou um cidadão perfeito
e até já consigo adormecer com hipnóticos
depois de tomar o Tofa descafeinado
e no Verão visto calções de banho de fibras sintéticas
para me banhar na Torralta
cidadão perfeito perfeitamente bronzeado com o Ambre Solaire.
Também vou arear as caçarolas e os nervos e os miolos
com um pó azul de que não me lembra o nome
não me lembra mas a culpa já não é minha
porque na mesma noite
massajado com Aqua Velva
fiz a barba com Gillette, e Schick e Nacet
e fui não sei aonde sempre com a mesma lâmina
e oito dias depois (eu era actor ou toureiro?)
a lâmina ainda me escanhoou mais uma barba
antes de eu descer no aeroporto
onde me esperava um agente do marketing.
Os produtores viram-me à descida do avião
primeiro julgaram que era o filho da Sophia Loren
ou o Onassis mas era eu
e gostaram da minha barba bem feita.
(Da barba bem feita
ou do casaco Dralon que não se amarrotara
durante a viagem da Polinésia para Lisboa?)
Confesso que já não me lembra mas a culpa não é minha
pois na mesma noite
fui o homem de não sei quê que marca o rumo
por vestir regras ou camisas ou calças que não enrugam
e fartei-me de assistir a discursos e a inaugurações
e fartei-me de comer chocolates Regina e pescada congelada
e de lavar a roupa com Ajax e com o Rino
e de me banhar com Omo ou seja uma onda de brancura
e fiz-me mecânico de automóveis
só para que o cavaleiro da armadura branca
me tocasse com a sua lança mágica
e me pusesse branco branco branco
três vezes branco como as páginas do Reader’s
de cérebro irrepreensivelmente lexivizado
pelos locutores da televisão pela oratória dos políticos
e passado a ferro com um ferro eléctrico automático
que talvez fosse – ou não? – uma enceradora Philips.
Tudo coisas admiráveis e desesperadamente necessárias
que eu devo ao marketing
e me são cozinhadas num abrir e fechar de olhos
nas palavras de pressão
de todo o bom cidadão.
E no intervalo bebi café puro o do gostinho especial
Sical Sical que é um luxo verdadeiro
Por pouco dinheiro.
Vitonizadi esterilizado comprando e concorrendo
esqueci-me de amar do amor das árvores e do rio
esqueci-me de mim tão entretido estava a admirar a Lisnave
esqueci-me do rio e dos barcos
e da saudade de pedra do Fernando Pessoa
e esqueci-me de sonhar que era marinheiro.
Concorra concorra foi isso que não reparei
que uma rapariga cortou as veias
talves fosse com uma Diplomatic
que tem o fio e o silvo de uma espada a degolar avestruzes.
No programa só havia bombeiros
nem uma rapariga a cortar as veias (não era a Caprília)
nem o rio nem o amor nem a raiva da Venezuela.
Se mágoa sentia era a de ter esquecido
dar murros no espião da Missão Impossível
(atenção ao marketing)
e já não saí de casa para ver o rio
só pelo gosto de me aquecer com um Ignis.
E na mesma noite noite boa noite branca
fumei Estoril Valetes Kayakes e bebi Compal
depois da Salus e da Schweppes
fumei quilómetros e quilómetros de prazer
quilómetros e mais quilómetros – há um Ford no meu futuro –
mais facturas mais fomes mais prazer
e agora já não sei qual dos cigarros com filtro
me soube melhor.
Foram todos foram todos de certeza
pois se me dizem que preciso de Omo
do Ajax do Estoril do Dralon
do esquentador e das alcatifas sem nódoas
não me preocupo não te preocupes
o Meraklon não preocupa ninguém
mando para o diabo o amor e o rio e a rapariga que cortou as veias
não me preocupo não me preocupo
digo pois pois ao Jota Pimenta e ao Escort
e hei-de virar-me do avesso para os possuir.
Os corpos que merecem ser amados merecem o talco Cadum.
Numa onda de brancura obedeço ao marketing. Sou um bom cidadão.
E na mesma noite
vi umas bombas que caíam muito ao longe
numa lonjura mais longe que a Lua
onde as pessoas podiam estar quietas a fumar Marialvas
e a lavarem-se com Rino que lava lava lava
lava três vezes mais lava ou mata que se farta
e me ajuda a ser bom cidadão.
atenção ao marketing.
Vi uns homens a inaugurarem estátuas
e vi fardas e paradas e conferências
e crianças a sorrir
para os homens sorridentes que inauguravam estátuas
e vi homens que falavam e pensavam por mim
a escolherem por mim o bom e o mau
de modo a que eu não possa ser tentado
a confundir o mau com o bom ou vice-versa ou vice-versa.
Deitado no conforto de um Lusospuma
vi os porcalhões dos hippies nas ruas de Estocolmo
bem longe nas ruas de Estocolmo
mesmo a pedirem uns safanões
dos homens que acariciam crianças
e têm todas as verdades na mão
só para que eu seja um bom cidadão.
É isto: marco o rumo. As minhas cuecas marcam o rumo.
Preciso e gosto de uma data de coisas
e só agora o sei.
Menos da Sagres. Mas acabarei por gostar.
Ninguém contraria o marketing por muito tempo.
Ninguém contraria os fabricantes de bem fazer
o bom cidadão.
E tudo graças ao marketing.
Fernando Namora
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domingo, 9 de dezembro de 2012
Cantares ao Desafio - Alto Minho, Portugal
Augusto Canário & Amigos no programa "Chakall e Pulga" da SIC
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Luísa Castelo-Branco
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domingo, dezembro 09, 2012
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Cantares ao desafio,
FOLCLORE,
Minho,
Portugal
Vira do Minho de Carolina Serpa Marques
Carolina Serpa Marques nasceu no Porto em 1966.
Em 1989 terminou a Licenciatura em Direito na Universidade
Católica do Porto e desde 1991 leciona na Universidade Lusíada do Porto.
Dedica-se à pintura como autodidata, executando retratos por
encomenda.
Em 2010 é selecionada como finalista do Prémio Carmen
Miranda.
Expôs individualmente na Galeria dos Benfeitores da Santa
Casa da Misericórdia do Porto - Outubro de 2010, Trinc’Arte, Porto-Junho 2011,
Clik, Porto- Dezembro 2011 e Janeiro2012, Vivacidade- Espaço Criativo-
Fevereiro 2012. Participou em exposições coletivas na
Fundação Eng.º António de
Almeida, Porto (1995),
Museu Municipal Carmen
Miranda, Marco de Canavezes (2010) e Casa das Artes de V.N Famalicão
(2012). Encontra-se representada na coleção da Santa Casa da Misericórdia do
Porto e em coleções particulares, em Portugal e no estrangeiro.
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Luísa Castelo-Branco
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domingo, dezembro 09, 2012
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Carolina Serpa Marques,
Pintura
sábado, 8 de dezembro de 2012
Oscar Niemeyer- A vida é um sopro
Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho (Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1907 – Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 2012) foi um arquiteto brasileiro, considerado uma das figuras-chave no desenvolvimento da arquitetura moderna.
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Luísa Castelo-Branco
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sábado, dezembro 08, 2012
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Oscar Niemeyer
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
JOAQUIN SABINA - Contigo.
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quinta-feira, dezembro 06, 2012
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012
O Acordo Ortográfico - Miguel Esteves Cardoso
O Acordo Ortográfico
Dantes, cada país exercia o direito inalienável de escrever
a língua portuguesa como queria. As variações ortográficas tinham graça e
ajudavam a estabelecer a identidade cultural de cada país. Agora, com o Acordo
Tortográfico, a diferença está em serem os Portugueses a escreverem como todos
os outros países querem.
Os Portugueses, no fundo, assinaram um Pacto Ortográfico que
soube a Pato. Ninguém imagina os Espanhóis, os Franceses ou os Ingleses a
lançarem-se em acordos tortográficos, a torto e a direito, como os Portugueses.
Cada país – seja Timor, seja o Brasil, seja Portugal – tem o direito e o dever
de deixar desenvolver um idioma próprio, Portugal já tem uma língua e uma
ortografia próprias. Há já bastante tempo. O Brasil, por sua vez, tem
conseguido criar um idioma de base portuguesa que é riquíssimo e que se
acrescenta ao nosso. Os países africanos que foram colónias nossas avançam pelo
mesmo caminho. Tentar «uniformizar» a ortografia, em culturas tão diversas, por
decretos aleatórios que ousam passar por cima dos misteriosos mecanismos da
língua, traduz um insuportável colonialismo às avessas, um imperialismo
envergonhado e bajulador que não dignifica nenhuma das várias pátrias
envolvidas. É uma subtracção totalitária.
A ortografia brasileira tem a sua razão de ser, e a sua
identidade própria. Quando lemos um livro brasileiro, desde um «Pato Donald» ao
Guimarães Rosa, essas variações são perfeitamente compreensíveis. Até achamos
graça, como os Brasileiros acham graça à nossa. Tentar «uniformizar»
artificialmente a ortografia, para além das bases mínimas da Convenção de 1945,
é da mesma ordem de estupidez que pretender que todos aqueles que falam
português falem com a pronúncia de Celorico ou de Salvador da Bahia. É
ridículo, é anticultural e é humilhante para todos nós. Se não tivessem já
gozado, era caso para mandá-los gozar com o Camões.
As línguas são indissociáveis das culturas e das histórias
nacionais, e elas são diferentes em todos os países que hoje falam português à
maneira deles. A maneira deles é a maneira deles, e a nossa é a nossa. A única
diferença é que Portugal já há muito achou a sua própria maneira, tanto mais
que a pôde ensinar a outros povos, e é um ultraje e um desrespeito pretender
que passemos a escrever como os Moçambicanos ou como os Brasileiros. Eles são
países novinhos. Nós somos velhinhos. E não faz sentido ensinar os velhinhos a
dizer gugudadá, só para que possam «falar a mesma língua» que as criancinhas.
Dizem que é «mais conveniente». Mais conveniente ainda era
falarmos todos inglês, que dá muito mais jeito. Ou esperanto. Dizem que a
informática não tem acentos. É mentira. Basta um esforçozinho de nada, como já
provaram os Franceses e já vão provando alguns programadores portugueses. Dizem
que é mais racional. Mas não é racional andar a brincar com coisas sérias. A
nossa língua e a nossa ortografia são das poucas coisas realmente sérias que
Portugal ainda tem. É irracional querer misturar a política da língua com a
língua da política.
O que vale é que, neste mesmo momento, muitos Portugueses –
escritores, jornalistas e outros utentes da nossa língua – estão a organizar-se
para combater esta inestética monstruosidade. Que graça tinha se se fizesse um
Acordo Ortográfico e nenhum português, brasileiro ou cabo-verdiano o
obedecesse. Isso sim, seria um acordo inteligente. Concordar em discordar é a
verdadeira prova de civilização.
Miguel Esteves Cardoso
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terça-feira, dezembro 04, 2012
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Acordo Ortográfico,
Crónica,
Miguel Esteves Cardoso,
Opinião
Odetta Live in concert 2005, "House of the Rising Sun"
Esta é uma velha canção folk (ninguém sabe quem a fez), que conta a triste vida de uma prostituta de Nova Orleães ; por isso é tradicionalmente
cantada por uma mulher.
Há muitas e boas versões de "Rising Sun Blues" ( "The House of the Rising Sun" ou apenas "House of the Rising Sun" ).Por
exemplo as dos The Animals ,Bob Dylan, Nina Simone , tiveram muto sucesso. Mas esta
interpretação é diferente. Tocante. Excelente! Acrescentando dor e tristeza à sua
voz, Odetta deu a
esta canção tudo o que ela sempre pediu: ALMA !
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terça-feira, dezembro 04, 2012
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sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Tom Zé - Menina, Amanhã de Manhã - (DVD)
"É considerado uma das figuras mais originais da música
popular brasileira, tendo participado ativamente do movimento musical conhecido
como Tropicália nos anos 1960 e se tornado uma voz alternativa influente no
cenário musical do Brasil. A partir da década de 1990 também passou a gozar de
notoriedade internacional, especialmente devido à intervenção do músico
britânico David Byrne" http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom_Z%C3%A9
"A música de Tom Zé é diferente de qualquer música brasileira
que ouvi até hoje... Expande incessantemente os limites da canção popular,
adotando formas inesperadas, que nos surpreendem e encantam, com percepção
aguda dos acontecimentos. Olha a grande cidade com olhos -- e o ouvidos -- de
poeta. Descobre beleza em regiões estranhas.
[Sua música] nos dá esperança." David Byrne
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sexta-feira, novembro 30, 2012
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LayaProject Tapatam Full Video HQ
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sexta-feira, novembro 30, 2012
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Música
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Nunca são as coisas mais simples
Nunca são as coisas mais simples
Nunca são as coisas mais simples que aparecem
quando as esperamos. O que é mais simples,
como o amor, ou o mais evidente dos sorrisos, não se
encontra no curso previsível da vida. Porém, se
nos distraímos do calendário, ou se o acaso dos passos
nos empurrou para fora do caminho habitual,
então as coisas são outras. Nada do que se espera
transforma o que somos se não for isso:
um desvio no olhar; ou a mão que se demora
no teu ombro, forçando uma aproximação
dos lábios.
Nuno Júdice
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quarta-feira, novembro 28, 2012
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Poesia
domingo, 25 de novembro de 2012
Benjamin Zendler- The power of classical music
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BENJAMIN ZANDER,
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sexta-feira, 23 de novembro de 2012
GROUCHO MARX- The Mirror Scene - Duck Soup (7/10) Movie CLIP (1933)
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GROUCHO MARX,
HUMOR
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Pilot Evolution- Martin Allais
Brilhante!
Pilot Evolution from Martin Allais on Vimeo.
Direcção de Martin Allais, produção de Boolab
The objective of the campaign is to promote one of the Pilot brand’s latest models, the Frixion, whose main feature is that it lets you both write and erase. Based on this premise, the main task was to offer an unprecedented reading of the history of evolution in which the pen —a metaphor for divine intervention— provides a solution each time a problem arises, to rectify the situation and allow the species to evolve correctly through each of their stages. “Create, remove, evolve;” concludes the spot, bringing the point home. Created by the agency Grey, the campaign involved combining cell animation and stop motion techniques. Aired in Spain and Portugal, it has 20”, 30”, 60” and 90” versions.
Gold Laus Awarded "Best Animation 2011" Barcelona
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" I Love the Blues",
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Cartoons,
Martin Allais
terça-feira, 20 de novembro de 2012
C'est la Vie, you never can tell, Emmylou Harris
Esta canção foi escrita na prisão por Chuck Berry.
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terça-feira, novembro 20, 2012
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Música
domingo, 18 de novembro de 2012
LA PEINTURE D' ALMANDRA
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Almandra,
Arte,
da Lua sobre ...,
Jean-François José,
Pintura
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Beatles - Don't Let Me Down (1969) HQ
It`'s a love that lasts forever!
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Gulda - Air (Bach)
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quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Estou Cansado (Álvaro de Campos)
Estou cansado, é claro,
Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado.
De que estou cansado, não sei:
De nada me serviria sabê-lo,
Pois o cansaço fica na mesma.
A ferida dói como dói
E não em função da causa que a produziu.
Sim, estou cansado,
E um pouco sorridente
De o cansaço ser só isto —
Uma vontade de sono no corpo,
Um desejo de não pensar na alma,
E por cima de tudo uma transparência lúcida
Do entendimento retrospectivo...
E a luxúria única de não ter já esperanças?
Sou inteligente; eis tudo.
Tenho visto muito e entendido muito o que tenho visto,
E há um certo prazer até no cansaço que isto nos dá,
Que afinal a cabeça sempre serve para qualquer coisa.
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quinta-feira, novembro 15, 2012
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Poesia
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Take Me To The River - Talking Heads
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Expressão Corporal,
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Talking Heads
Rewind - Cascais Jazz '71 - Parte 1,2,3
Documentário académico realizado por João Marques, produzido por João Abecassis Fernandes estreado no Estoril Jazz 2009
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terça-feira, novembro 13, 2012
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Documentário
sábado, 10 de novembro de 2012
Chico Chica- Pense à Moi
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Sou uma portuguesa de classe média.Tal como milhares de outros portugueses vivo o período que atravessamos com grandes dificuldades. Nunca vivi acima das minhas possibilidades ,mas a "crise" , a falta de dinheiro apanhou-me e à minha família como a muitas outras que não esbanjaram. No entanto revejo-me nas palavras de Isabel Jonet . Entendo que se refere à necessidade de uma mudança de mentalidade, de hábitos de consumo e de poupança.à distinção prévia entre o absolutamente necessário e o supérfluo, tão difícil nesta sociedade de consumo em que nos habituamos a viver. Por isso percebo mal a crítica e linchamento público a que foi sujeita... só que não quer é que não vê a verdade das suas palavras corajosas. Pegando no exemplo do copo de agua na lavagem dos dentes: Sim, antigamente, houvesse ou não dinheiro, usava-se copo para lavar os dentes... Era quase inata a ideia de não desperdiçar, de poupar, de bem escasso ,por sinal da água que o é cada vez mais. Sim, é complicado para adultos criar hábitos de poupança saudável e inteligente . Por maioria de razão os mais novos, os filhos , que se habituaram a ter tudo ,exigindo tudo como se de um direito absoluto se tratasse, não compreendem, aceitam mal a necessidade imperiosa de mudança radical na forma de como os bens materiais devem ser encarados agora. Eu sei que Isabel Jonet está à frente do banco alimentar e congratulo-me por isso. Gabo-lhe a coragem e a lucidez. Reconheço a sua obra, que aliás fala por si. Por isso não posso deixar passar em branco vários comentários com que me deparei na página da comunidade do Facebook Associação de Palavras, fazer de conta que eles não existiram. É verdade que estes senhores ,com os seus depoimentos, foram atrás da maralha. Em Portugal, o país da vulgarização e esvaziamento do significado do direito de petição, é costume: vai-se para onde vai a maré. Felicito Henrique Monteiro pelo depoimento no Expresso, que dá a voz a milhares de portugueses que, como eu, se sentem indignados pela campanha miserável a que Isabel Jonet está a ser sujeita. Onde está a democracia e a liberdade de expressão a que qualquer cidadão tem direito? É preciso baixar a cabeça e dizer que sim para não ser insultado? Isabel Jonet não baixa a dela e faz muito bem.
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sexta-feira, novembro 09, 2012
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da Lua sobre ...
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Baden Powell - Samba Triste - 1960s
Bob Dylan on drums.
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terça-feira, 6 de novembro de 2012
bossarenova trio with Paula Morelenbaum, SWR Big Band, Joo Kraus, Ralf Schmid :Pictures in Black and white( Retrato a Branco e Preto)
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segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Estou parada a pensar em movimento.
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segunda-feira, novembro 05, 2012
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da Lua sobre ...
domingo, 4 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
Zimmermann & de Perrot // Movimentos Festwochen 2012
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Teatro
Quadro Nuevo - Sultana
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sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Chet Baker,"I'm a Fool to Want You".
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sexta-feira, novembro 02, 2012
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Música
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
POEMA EM LINHA RECTA
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus amigos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes
vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar
banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das
etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso, arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas do hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado
sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado,
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas
ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe — todos eles príncipes — na vida…
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste mundo que me confesse que uma vez já foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos — mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Álvaro de Campos
(heterônimo de Fernando Pessoa)
(heterônimo de Fernando Pessoa)
Osmar Prado, grande actor brasileiro, interpreta magistralmente o "Poema em Linha Recta" numa cena da popular telenovela "O Clone". Não encontrei em Portugal ninguém que o fizesse desta forma. Mais: assim se mostra que a cultura é de todos e para todos. Entre nós encontra-se fechada na redoma fria e balofa da erudição a que só alguns pretendem ter acesso. É pena.
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quarta-feira, outubro 31, 2012
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Poesia
terça-feira, 30 de outubro de 2012
domingo, 28 de outubro de 2012
Cristina Branco & Blöf - Dansen aan de zee( Dançando à beira mar)
"I've got no idea what they're saying but, God, I love this song. Don't care if it's a song about love, death or breakfast cereal, it still sounds fantastic!"
A música é mesmo linguagem universal. É fascinante perceber como pessoas que não falam Português ou Alemão "compreendem" ," sentem" a canção, em que alguém se despede do seu amor....
No momento em que Cristina termina o primeiro verso, rompe um enorme aplauso, que é um impulso de reconhecimento feliz por todo o sentimento, garra, alma que ela transmite ao cantar tão bem (é mais ou menos isto que se diz na introdução...).
Arrepia!
No momento em que Cristina termina o primeiro verso, rompe um enorme aplauso, que é um impulso de reconhecimento feliz por todo o sentimento, garra, alma que ela transmite ao cantar tão bem (é mais ou menos isto que se diz na introdução...).
Arrepia!
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domingo, outubro 28, 2012
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Excerto do documentário "Alto do Minho" de Miguel Filgueiras
Alto do Minho, mais do que um documentário é uma impressão (...) mais do que um filme é um retrato que se mexe (Miguel Filgueiras).
Alto do Minho | Free view segment from MIGUELFILGUEIRAS on Vimeo.
Alto do Minho | Free view segment from MIGUELFILGUEIRAS on Vimeo.
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domingo, outubro 28, 2012
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sábado, 27 de outubro de 2012
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sábado, outubro 27, 2012
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Documentário
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
You're Not Alone by Mavis Staples Lyrics
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quinta-feira, outubro 25, 2012
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Música
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
O PODER DOS INTROVERTIDOS
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Opinião
terça-feira, 23 de outubro de 2012
João Bosco -Desenho de Giz
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Música
domingo, 21 de outubro de 2012
Prueba y verás
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Dança
sábado, 20 de outubro de 2012
Que Sera Sera (Disabled children from Thailand)
À procura da canção "Whatever Wil Be ,Whil Be", interpretada pela primeira vez por Doris Day, encontrei esta espantosa versão, que me toca e sinto como nenhuma outra. Sublime!
Vale a pena ficar a saber como tudo aconteceu , acedendo a este link:
http://www.thailand-travelonline.com/thailand-reviews-recommendations/best-of-thailand/best-commercial-ever-que-sera-sera-whatever-will-be-will-be/1483/
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sábado, outubro 20, 2012
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COROS
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Club Des Belugas feat Brenda Boykin - Second Sight
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Brenda Boykin,
Club Des belugas,
Música
Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa.
Manuel António Pina
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sexta-feira, outubro 19, 2012
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Manuel António Pina,
Poesia
Joana V Coração Independente from FICA on Vimeo.
Joana Vasconcelos é a mais reconhecida e apreciada artista
portuguesa da sua geração. Com um percurso nacional e internacional de grande
relevo, a artista oferece-nos uma visão simultaneamente cúmplice e crítica da
sociedade contemporânea. O seu processo criativo assenta na apropriação,
descontextualização e subversão de objectos pré-existentes e realidades do
quotidiano.
A realizadora Joana Cunha Ferreira acompanhou a artista ao
longo de quase um ano, seguindo de perto a montagem de uma das suas peças mais
icónicas, "Dorothy", um sapato gigante construído a partir de
centenas de tampas e panelas. O filme olha de perto para o processo de trabalho
da artista e da sua equipa, que vemos em acção no seu atelier, mas é também um
retrato de Joana Vasconcelos, da sua força e talento extraordinários.
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sexta-feira, outubro 19, 2012
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terça-feira, 16 de outubro de 2012
Aguaviva - Poetas andaluces (1975)
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Eva Cassidy - Chain Of Fools
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domingo, 14 de outubro de 2012
Otis Redding - (Sittin' On) The Dock of the Bay
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Otis Redding
Tem Palavra, Alice Ruiz
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domingo, outubro 14, 2012
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Poesia
Ah Yeah feat. Musiq Soulchild and Chrisette Michele
Música que também se vê e pensa....
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domingo, outubro 14, 2012
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Mavis Staples - The Voice( composer: Prince )
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quarta-feira, 10 de outubro de 2012
A Coisa - Mário Quintana
A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor
entende uma terceira coisa... e, enquanto se passa tudo isso, a coisa
propriamente dita começa a desconfiar que não foi própriamente dita.
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Poesia
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Gad Elmaleh - Eurovision
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Gad Elmaleh,
HUMOR
domingo, 7 de outubro de 2012
(Olá)
Se te vi,
Mal te conheço.
Nem sei pensar em ti…
(E daí?)
Adormeço com a tua
ausência
Que, reconheço, me
tira a paciência
De estar sem ti,
Aqui.
Aborreço-me,
Ai!
(Vai daí…)
Desapareço,
Vou-me daqui.
Para ali, para acolá?
Desconheço.
Sei lá!
Por aí…
(Para já)
Luísa Castelo-Branco
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da Lua sobre ...
Dancing with Wynton Marsalis y Chano Dominguez live in Vitoria 2009 part2
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sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Paolo Nutini - Buona Sera
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Patricia Barber "Use Me"
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Neville Brothers Yellow Moon
Oh, now ain't you a friend of mine?
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Perpetuum Jazzile - Jump ( Van Halen cover)
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domingo, 30 de setembro de 2012
Imagina
Tom Jobim , Chico Buarque , Paula Morelenbaum
* vídeo que substitui o que originalmente aqui foi publicado e foi retirado do youtube
Um vídeo extraordinário e raro, que mostra o encontro de Paula Morelenbaum, Tom Jobim e Chico Buarque, três grandes nomes da música brasileira, filmados num ambiente familiar e descontraído.
Curiosidade: esta é a primeira música que Tom Jobim compôs. Tinha 18 anos. Chico Buarque era ainda criança . Só anos mais tarde escreveu a letra.
" Imagina" é uma canção estranha, plena de dissonâncias que a tornam harmonicamente complexa, sofisticada e invulgar. Sublime.
A versão solo para piano é comparada por muitos a um prelúdio de Debussy.
Este filme é um prazer para os sentidos e para a mente . Todo ele é sensibilidade, expressão, comunicação. Humanidade.
* vídeo que substitui o que originalmente aqui foi publicado e foi retirado do youtube
Um vídeo extraordinário e raro, que mostra o encontro de Paula Morelenbaum, Tom Jobim e Chico Buarque, três grandes nomes da música brasileira, filmados num ambiente familiar e descontraído.
Curiosidade: esta é a primeira música que Tom Jobim compôs. Tinha 18 anos. Chico Buarque era ainda criança . Só anos mais tarde escreveu a letra.
" Imagina" é uma canção estranha, plena de dissonâncias que a tornam harmonicamente complexa, sofisticada e invulgar. Sublime.
A versão solo para piano é comparada por muitos a um prelúdio de Debussy.
Este filme é um prazer para os sentidos e para a mente . Todo ele é sensibilidade, expressão, comunicação. Humanidade.
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sábado, 29 de setembro de 2012
Pablo Neruda : Me gustas quando callas ( I like for you to be still)
Voz : Glenn Close
Me gustas quando callas
Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.
Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
Déjame que me calle con el silencio tuyo.
Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.
Pablo Neruda
Me gustas quando callas
Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.
Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
Déjame que me calle con el silencio tuyo.
Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.
Pablo Neruda
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
bossa nova- Nandor Lovas
Music ( Nicola Conte-Jet sounds) adaptation for movie-making seminar
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Zaz - La pluie
A Chuva e o Sol
Ela atirou-lhe umas gotas da sua graça.
Ele, que mal se molhou, sorri ainda, arisco, garoto.
LCB
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sábado, 22 de setembro de 2012
Johnnie Taylor .. Soul Heaven.
Lento....leentoo...
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sexta-feira, 21 de setembro de 2012
De-Phazz - Hell Alright
Ver, ouvir e sentir.
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domingo, 16 de setembro de 2012
15 Setembro 2012- Dar corpo e alma ao manifesto
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012
As mulheres têm fios desligados - António Lobo Antunes
Há uns tempos a Joana
- Pai, acabei um namoro à homem.
Perguntei como era acabar um namoro à homem e vai a miúda
-Disse-lhe o problema não está em ti, está em mim.
O que me fez pensar como as mulheres são corajosas e os homens cobardes. Em primeiro lugar só terminam uma relação quando têm outra. Em segundo lugar são incapazes de
- Já não gosto de ti
de
- Não quero mais
chegam com discursos vagos, circulares
- Preciso de tempo para pensar
- Não é que não te amo, amo-te, mas tenho de ficar sozinho umas semanas
ou declarações do género de
- Tu mereces melhor do que eu
- Estive a reflectir e acho que não te faço feliz
- Necessito de um mês de solidão para sentir a tua falta
e aos amigos
- Dá-me os parabéns que lá me consegui livrar da chata
- Custou-me mas foi
- Amandei-lhe daquelas lérias do costume e a gaja engoliu
- Chora um dia ou dois e passa-lhe
e pergunto-me se os homens gostam verdadeiramente das mulheres. Em geral querem uma empregada que lhes resolva o quotidiano e com quem durmam, uma companhia porque têm pavor da solidão, alguém que os ampare nas diarreias, nos colarinhos das camisas e nas gripes, tome conta dos filhos e não os aborreça. Não se apaixonam: entusiasmam-se e nem chegam a conhecer com quem estão. Ignoram o que ela sonha, instalam-se no sofá do dia a dia, incapazes de introduzir o inesperado na rotina, só são ternos quando querem fazer amor e acabado o amor arranjam um pretexto para se levantar
(chichi, sede, fome, a janela de que se esqueceram de baixar o estore)
ou fingem que dormem porque não há paciência para abraços e festinhas,
pá, e a respiração dela faz-me comichão nas costas, a mania de ficarem agarradas à gente, no ronhónhó, a mania das ternuras, dos beijos, quem é que atura aquilo? Lembro-me de um sujeito que explicava
- O maior prazer que me dá ter relações com a minha mulher é saber que durante uma semana estou safo
e depois pegam-nos na mão no cinema, encostam-se, colam-se, contam histórias sem interesse nenhum que nunca mais terminam, querem variar de restaurante, querem namoro, diminutivos, palermices e nós ali a aturá-las. O Dinis Machado contava-me de um conhecedor que lhe aclarava as ideias
- As mulheres têm fios desligados
e um outro elucidou-me que eram como os telefones: avariam-se sem que se entenda a razão, emudecem, não funcionam e o remédio é bater com o aparelho na mesa para que comecem a trabalhar outra vez. Meu Deus, que pena me dão as mulheres. Se informam
- Já não gosto de ti
se informam
-Não quero mais
aí estão eles a alterarem a agressividade com a súplica, ora violentos ora infantis, a fazerem esperas, a chorarem nos SMS a levantarem a mãozinha e, no instante seguinte, a ameaçarem matar-se, a preseguirem, a insistirem, a fazerem figuras tristes, a escreverem cartas lamentosas e ameaçadoras, a entrarem pelo emprego dentro, a pegarem no braço, a sacudirem, a mandarem flores eles que nunca mandavam flores, a colocarem-se de plantão à porta dado que aquela puta há-de ter outro e vai pagá-las, dispostos a partes-gagas, cenas ridículas, gritos. A miséria da maior parte dos casais, elas a sonharem com o Zorro, com o Che Guevara ou eles a sonharem com o decote da vizinha de baixo, de maneira que ao irem para a cama são quatro: os dois que lá se deitam e os outros dois com quem sonham. Sinceramente as minhas filhas preocupam-me: receio que lhe caia na sorte um caramelo que passe à frente delas nas portas, não lhes abra o carro, desapareça logo a seguir por chichi-sede-fome-persiana-mal-descida-e-os-ladrões-percebes, não se levante quando entram, comece a comer primeiro e um belo dia
(para citar noventa por cento dos escritores portugueses)
- O problema não está em ti, está em mim
a mexerem na faca à mesa ou a atormentarem a argola do guardanapo, cobardes como sempre. Não tenho nada contra os homens: até gosto de alguns. Dos meus amigos. De Shubert. De Ovídio. De Horácio, de Virgílio. De Velásquez. De Rui Costa. De Einzenberger. Razoável, a minha colecção. Não tenho nada contra os homens a não ser no que se refere às mulheres. E não me excluo: fui cobarde, idiota, desonesto.
Fui
(espero que não muitas vezes)
rasca.
Volta e meia surge-me na cabeça uma frase de Conrad em que ele comenta que tudo o que a vida nos pode dar é um certo conhecimento dela que chega tarde demais. Resta-me esperar que ainda não seja tarde para mim. A partir de certa altura deixa-se de se jogar às cartas connosco mesmos e de fazer batota com os outros. O problema não está em ti, está em mim, que extraordinária treta. Como os elogios que vêm logo depois: és inteligente, és sensível, és boa, és generosa, oxalá encontres etc., que mulher não ouviu bugigangas destas? Uma amiga contou-me que o marido iniciou o discurso habitual
- Mereces melhor que eu
levou como resposta
- Pois mereço. Rua.
Enfim, mais ou menos isto, e estou a ver a cara dele à banda. Nem uma lágrima para amostra. Rua. A mesma lágrima para amostra. Rua. A mesma amiga para uma amiga sua
- O que faço às cartas de amor que me escreveu?
e a amiga sua
- Manda-lhas. Pode ser que lhe façam falta.
Fazem de certeza: é so copiar mudando o nome. Perguntei à minha amiga
- E depois de ele se ir embora?
- Depois chorei um bocado e passou-me.
Ontém jantámos juntos. Fumámos um cigarro no automóvel dela, fui para casa e comecei a escrever isto. Palavra de honra que na janela uma árvore a sorrir-me. Podem não acreditar mas uma árvore a sorrir-me.
- Pai, acabei um namoro à homem.
Perguntei como era acabar um namoro à homem e vai a miúda
-Disse-lhe o problema não está em ti, está em mim.
O que me fez pensar como as mulheres são corajosas e os homens cobardes. Em primeiro lugar só terminam uma relação quando têm outra. Em segundo lugar são incapazes de
- Já não gosto de ti
de
- Não quero mais
chegam com discursos vagos, circulares
- Preciso de tempo para pensar
- Não é que não te amo, amo-te, mas tenho de ficar sozinho umas semanas
ou declarações do género de
- Tu mereces melhor do que eu
- Estive a reflectir e acho que não te faço feliz
- Necessito de um mês de solidão para sentir a tua falta
e aos amigos
- Dá-me os parabéns que lá me consegui livrar da chata
- Custou-me mas foi
- Amandei-lhe daquelas lérias do costume e a gaja engoliu
- Chora um dia ou dois e passa-lhe
e pergunto-me se os homens gostam verdadeiramente das mulheres. Em geral querem uma empregada que lhes resolva o quotidiano e com quem durmam, uma companhia porque têm pavor da solidão, alguém que os ampare nas diarreias, nos colarinhos das camisas e nas gripes, tome conta dos filhos e não os aborreça. Não se apaixonam: entusiasmam-se e nem chegam a conhecer com quem estão. Ignoram o que ela sonha, instalam-se no sofá do dia a dia, incapazes de introduzir o inesperado na rotina, só são ternos quando querem fazer amor e acabado o amor arranjam um pretexto para se levantar
(chichi, sede, fome, a janela de que se esqueceram de baixar o estore)
ou fingem que dormem porque não há paciência para abraços e festinhas,
pá, e a respiração dela faz-me comichão nas costas, a mania de ficarem agarradas à gente, no ronhónhó, a mania das ternuras, dos beijos, quem é que atura aquilo? Lembro-me de um sujeito que explicava
- O maior prazer que me dá ter relações com a minha mulher é saber que durante uma semana estou safo
e depois pegam-nos na mão no cinema, encostam-se, colam-se, contam histórias sem interesse nenhum que nunca mais terminam, querem variar de restaurante, querem namoro, diminutivos, palermices e nós ali a aturá-las. O Dinis Machado contava-me de um conhecedor que lhe aclarava as ideias
- As mulheres têm fios desligados
e um outro elucidou-me que eram como os telefones: avariam-se sem que se entenda a razão, emudecem, não funcionam e o remédio é bater com o aparelho na mesa para que comecem a trabalhar outra vez. Meu Deus, que pena me dão as mulheres. Se informam
- Já não gosto de ti
se informam
-Não quero mais
aí estão eles a alterarem a agressividade com a súplica, ora violentos ora infantis, a fazerem esperas, a chorarem nos SMS a levantarem a mãozinha e, no instante seguinte, a ameaçarem matar-se, a preseguirem, a insistirem, a fazerem figuras tristes, a escreverem cartas lamentosas e ameaçadoras, a entrarem pelo emprego dentro, a pegarem no braço, a sacudirem, a mandarem flores eles que nunca mandavam flores, a colocarem-se de plantão à porta dado que aquela puta há-de ter outro e vai pagá-las, dispostos a partes-gagas, cenas ridículas, gritos. A miséria da maior parte dos casais, elas a sonharem com o Zorro, com o Che Guevara ou eles a sonharem com o decote da vizinha de baixo, de maneira que ao irem para a cama são quatro: os dois que lá se deitam e os outros dois com quem sonham. Sinceramente as minhas filhas preocupam-me: receio que lhe caia na sorte um caramelo que passe à frente delas nas portas, não lhes abra o carro, desapareça logo a seguir por chichi-sede-fome-persiana-mal-descida-e-os-ladrões-percebes, não se levante quando entram, comece a comer primeiro e um belo dia
(para citar noventa por cento dos escritores portugueses)
- O problema não está em ti, está em mim
a mexerem na faca à mesa ou a atormentarem a argola do guardanapo, cobardes como sempre. Não tenho nada contra os homens: até gosto de alguns. Dos meus amigos. De Shubert. De Ovídio. De Horácio, de Virgílio. De Velásquez. De Rui Costa. De Einzenberger. Razoável, a minha colecção. Não tenho nada contra os homens a não ser no que se refere às mulheres. E não me excluo: fui cobarde, idiota, desonesto.
Fui
(espero que não muitas vezes)
rasca.
Volta e meia surge-me na cabeça uma frase de Conrad em que ele comenta que tudo o que a vida nos pode dar é um certo conhecimento dela que chega tarde demais. Resta-me esperar que ainda não seja tarde para mim. A partir de certa altura deixa-se de se jogar às cartas connosco mesmos e de fazer batota com os outros. O problema não está em ti, está em mim, que extraordinária treta. Como os elogios que vêm logo depois: és inteligente, és sensível, és boa, és generosa, oxalá encontres etc., que mulher não ouviu bugigangas destas? Uma amiga contou-me que o marido iniciou o discurso habitual
- Mereces melhor que eu
levou como resposta
- Pois mereço. Rua.
Enfim, mais ou menos isto, e estou a ver a cara dele à banda. Nem uma lágrima para amostra. Rua. A mesma lágrima para amostra. Rua. A mesma amiga para uma amiga sua
- O que faço às cartas de amor que me escreveu?
e a amiga sua
- Manda-lhas. Pode ser que lhe façam falta.
Fazem de certeza: é so copiar mudando o nome. Perguntei à minha amiga
- E depois de ele se ir embora?
- Depois chorei um bocado e passou-me.
Ontém jantámos juntos. Fumámos um cigarro no automóvel dela, fui para casa e comecei a escrever isto. Palavra de honra que na janela uma árvore a sorrir-me. Podem não acreditar mas uma árvore a sorrir-me.
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sexta-feira, setembro 14, 2012
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quinta-feira, 13 de setembro de 2012
"What do you love about Lisbon?"
by
Lisbonlovers
Idea/Concept:
Lisbonlovers (lisbonlovers.com) and Rui Quinta
Production, Film and Editing: Rui Quinta (ruiquinta.com)
Title Design: Lisbonlovers
Music: Márcia - EMI
Shot using: Panasonic Lumix GH2 | Lens: Lumix 14-42mm and Lumix 20mm Pancake
Copyright: Lisbonlovers ©
All the images where recorded in the beautiful city of Lisbon - Portugal
Production, Film and Editing: Rui Quinta (ruiquinta.com)
Title Design: Lisbonlovers
Music: Márcia - EMI
Shot using: Panasonic Lumix GH2 | Lens: Lumix 14-42mm and Lumix 20mm Pancake
Copyright: Lisbonlovers ©
All the images where recorded in the beautiful city of Lisbon - Portugal
lisbonlovers.com
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quinta-feira, setembro 13, 2012
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segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Representação visual do espírito da dança. Absolutamente deslumbrante e comovente.
Body of a Dancer from Daniel Gallenkamp N.S.C. on Vimeo.
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segunda-feira, setembro 10, 2012
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domingo, 9 de setembro de 2012
Chico Buarque e Mart'nália - Sem Compromisso
Samba, alegria, expressão, balanço....Encantada!
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domingo, 2 de setembro de 2012
MNOZIL BRASS lonley boy
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segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Documentário sobre Joseph Pilates, a criação e implementação do Método Pilates - Parte 3
Retorno de Pilates à Alemanha:
Conhece Rudolf von Laban,dançarino, coreógrafo, considerado como o maior teórico da dança do século XX,( dedicou a sua vida ao estudo e sistematização da linguagem do movimento), que incorpora técnicas de Pilates nas suas aulas.
Convite do governo
para treinar exercito alemão. Recusa ou (noutra versão) abandono do cargo ao
fim de pouco tempo.
Emigra para EUA. Durante a viagem conhece a mulher, Clara ,
educadora de infância, que sofria de artirite.Joseph Pilates interessou-se pela
doença dela e treinou-a procurando melhorar a sua condição física.
Clara e Joseph estudio em NY , no mesmo edifício do NY Citty Ballet . Vários bailarinos de renome reconhecem e comprovam os benefícios do método: desenvolvimento da força muscular, controlo corporal e flexibilidade. Ao mesmo tempo , os exercícios nos aparelhos mostrou-se eficaz na reabilitação das lesões típicas da dançaO Metodo Pilates começa a ser comhecido e reconhecido fora do mundo da dança: é procurado por pessoas de outras áreas e profissões, sem e com limitações físicas que pretendem melhorar o seu condicionamento, a sua aprência ou controlo corporal.
Notas: a) As Partes 1 e 2 e deste documentário podem ser vistas nos posts imediatamente anteriores.
b) Trata-se de um trabalho que tem interesse do ponto de vista histórico, também pelos filmes e fotografias que contém. Grande parte da vida de Pilates( entre a infância e a idade adulta, até por volta dos 32 anos) é desconhecida e obscura.
Existem trechos que poderão ser considerados inexactos, tanto mais que Pilates não deixou quase nada escrito. Por exemplo, o episódio em que se relata que Pilates recusou o convite para treinar o exército alemaõ. Há quem , v.g.Jennifer Pilates (http://www.jenniferpilates.com/ ), afirme que ele aceitou o convite.
c) O documentário não está completo. Resolvi publicá-lo mesmo assim, na esperança de que,em breve, seja finalizado.
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Documentário sobre Joseph Pilates, a criação e implementação do Método Pilates - Parte 2
O pugilismo, passagem pelo circo, o desenvolvimento do conceito de centro de força( power house), sistematização e refinamento dos exercícíos de Mat.
Prisão durante a 1ª Guerra Mundial : Pilates dava aulas aos outros prisioneiros para ocupar o tempo, pondo à prova e testando os seus conhecimentos. Grangeou prestígio e reconhecimento, quando se constatou que todos os reclusos praticantes tinham sobrevivido à epidemia devastadora daquela época.
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segunda-feira, agosto 27, 2012
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Documentário sobre Joseph Pilates, a criação e implementação do Método Pilates - Parte 1
Nada é por acaso:
A infância de Joseph Pilates, investigações influências e convergências deste revolucionário método de condicionamento físico.
A infância de Joseph Pilates, investigações influências e convergências deste revolucionário método de condicionamento físico.
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sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Miriam Makeba - Chove Chuva (Live cover 1966)
Chove chuva, chove sem parar…Hoje.
Original
song by Jorge Ben Jor (listen here: http://www.youtube.com/watch?v=RSlnTUJ8JCo)
Guitar:
Sivuca
Drums:
Leopoldo Fleming Jr
Bass:
William Salter
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quinta-feira, 16 de agosto de 2012
A Terceira Dimensão - Fotografia Aérea: Ponte de Lima
A Terceira Dimensão - Fotografia Aérea: Ponte de Lima: Ponte de Lima é uma vila portuguesa no Distrito de Viana do Castelo, região Norte e sub-região do Minho-Lima, com cerca de 2'800 habitantes...
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A realidade dura nua e crua.
"No mundo actual, investe-se cinco vezes mais em medicamentos para a virilidade masculina e silicones para as mulheres do que na cura do Alzheimer. Daqui a alguns anos, teremos velhas de mamas grandes e velhos com pénis duro, mas nenhum se recordará para que servem."
DRAUZIO VARELLA, ONCOLOGISTA BRASILEIRO, 2011
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