Anos 70.... Tudo isto é Jazz . Genial.
(...)
«Quando tinha uma ideia, ele ia a correr para o gravador e punha-se a debitar para lá umas notas e uns acompanhamentos, umas harmonias, porque não sabendo uma nota de música ele era homem de dizer, inclusivé ao grande maestro Jorge Machado, “eu imaginei isto assim: na,na,na tran!”. Ele construía isto tudo na sua cabeça, era uma coisa que estava na genética dele, porque já fazia desde miúdo».
Max tinha as ideias, mas José António Sousa (filho) lamenta que, por vezes, era mal acompanhado. «Ele não tinha dinheiro para pagar um escritor de música para escrever as composições e por isso chamava um maestro qualquer que escrevia o que meu pai dizia, depois aparecia o nome desse maestro junto ao nome do meu pai, quando aquilo era só do Max», revelou o filho do artista.
Por isso, quando Max começou a trabalhar com o maestro Jorge Machado a carreira do artista madeirense deu uma volta de 180 graus. José António Sousa salienta que o seu pai «teve a sorte de trabalhar com um homem digno e tenho que fazer justiça àquele grande maestro que já nos deixou. Ele disse ao Max que nunca na vida iria pagar mais um tostão por debitar uma obra». E o maestro passou para a pauta todas as ideias que Max tinha, a partir de uma determinada altura da sua vida.
(...)Max «não desenhava uma letra, era a mulher com uma quarta classe que lhe passava para o papel os poemas e depois ele assobiava para o guitarrista e alguém que percebia de música passava para a pauta (...)»
(ler mais em https://maximianodesousa.wordpress.com/)
Sem comentários:
Enviar um comentário