Escolhi uma composição de que não sei bem o nome, um vídeo quase sem imagens, e um poema sem titulo.
"Do fundo da Alma,(...) sentir só".
Encantada.
Sem título
Da concentração no negativo.
Da folha da árvore a cair, que nem se vê…
Do chão, pisado e triste, que traz em si todo o peso do mundo.
Do fundo da alma, do encontro com o deus interior.
Do amor, que nos aborda sereno, e serenamente se vai enroscando.
Todas estas coisas e outras mais pensei hoje.
Porque hoje foi daqueles dias em que é preferível não falar, não dizer, sentir só, correr os riscos todos de não se ser entendido.
Momentos em que o nosso norte se sente perdido.
Mas temos a certeza que o estamos a ver bem, com a lucidez simples de uma mãe.
Sempre à procura de uma razão para tudo,
Sempre qualquer coisa está a menos, qualquer coisa falta, sempre,
Sempre o problema da complicação de descomplicar.
A necessidade de ver a simples beleza, de procurar o universo estético num simples paladar.
Sem problema de espécie alguma, afinal, porque tudo se torna realisticamente pequeno.
Como o corredor do veneno, o sangue corre sem se preocupar.
A cabeça foge do lugar,
Espera encontrar o norte perdido,
Embora silenciosamente anseie por se perder.
20 de Janeiro de 2015
https://www.facebook.com/pages/Manuel-M-VeigaPiano. Palavra. Côr. Momento. Improviso.
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