Esta vida tem de tudo. Escrevo sobre o que vejo, o que sinto, o que me interessa, sobretudo se e quando me apetecer. Se me lembrar, posso até contar a história do sobretudo que perdi num dia em que estava mesmo na lua...
"Required viewing for every Physical Education teacher, athletic coach (especially today's "club" coaches", and really every human being. This is fantastic - teaching physical literacy, "movement as the language of action" in 1961. How far we have come - how much we have lost. Kids don't explore their own movement any more, they only mimic the latest dance on Fortnite. Good stuff."
David Reddy ( youTube)
Claro que toda a gente devia ver este vídeo.
O que me vem à cabeça é o quanto a importância da prática generalizada e sistemática de exercício físico sempre foi (e só de forma aparente não é hoje em dia), desvalorizada em Portugal mas, sobretudo, a pouca importância que se dá à observação, reflexão conceptualização, metodologia e ensino do movimento (Porquê assim e não assado …?)
É que nem tudo vale para todos em qualquer fase da vida e quem pratica exercício físico deve ter consciência do porquê dessa conclusão.
Não basta importar modelos, modalidades, do estrangeiro. A moda copiada não devia ser permitida no que ao fitness diz respeito. O exercício físico para ser saudável e adaptado a cada um ao longo da vida, deve ser bem orientado e pensado.
O que mais se vê são aplicações,, vídeos, aulas, para miúdos e graúdos, onde se copia o movimento. O que mais se observa é a repetição de gestos mal executados, o que mais se percebe é que quem pratica o faz de forma mecânica sem a mínima consciência do próprio corpo.
Há tempos, durante os jogos olímpicos, houve quem, nas redes sociais ridicularizasse a marcha atlética, o que de certa forma compreendo. Mas foi o comentário “ imagina o mal que deve fazer à coluna” que me fez confirmar o facto de que vulgarmente se vê a coluna vertebral como um pau, um poste, um esteio e não um conjunto de articulações. É normal ( será...?)
É a coluna vertebral que permite caminhar e não quebrar. Se reparamos bem, o acto de caminhar é ondulante o que amortece o impacto da passada no solo. De facto, quanto mais movimento existir na coluna vertebral como um todo, mais livre e amplo e fácil será andar.
A marcha atlética é uma disciplina ainda desconhecida da maioria das pessoas. A rotação exagerada da bacia implica também uma torção maior da coluna torácica e nessa mediada uma mobilização acentuada da coluna vertebral. É uma prática desportiva muito completa , exigente do ponto de vista postural e inteligente que durante muito tempo foi usada como preparação de outras modalidades.
Um dos pés mantém sempre o contacto com o solo (não vale correr).
Um dia destes, disse à minha Mãe (87 anos) que ao andar deveria mexer os braços para facilitar a caminhada. Respondeu-me que nem pensasse nisso: “ senhora que é senhora nunca dá aos braços”.
Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça , é ela que passa ….e diz:
Um depoimento que me encheu as medidas. É muito reconfortante saber que noutro lugar do mundo, uma mulher faz as seguintes afirmações:
“Around the clock , wherever you are , whatever you do, you’re obsessed by what happens to your children and trying to make sure that you keep the connection, the presence in their life.
Sometimes they don’t want you to be so present in their lives. So you have to fight to ocuppy that space and to be with them.
You can never be done with a mother’s work. It is one of the jobs you have for the rest of your life. You have to be an ATM , a social worker, you have to be a lawyer, a punching bag, sometimes. Everything, every role , come withe that thing of being a mother.
At the same time you have to be the strong leader that your job demands of you.