sábado, 22 de fevereiro de 2014

Peter O' Toole- Shakespeare Sonnet # 18.




ShallHALL I compare thee to a summer's day?
Thou art more lovely and more temperate.
Rough winds do shake the darling buds of May,  
And summer's lease hath all too short a date.
Sometime too hot the eye of heaven shines,
And often is his gold complexion dimmed;
And every fair from fair sometime declines,
By chance, or nature's changing course, untrimmed:
But thy eternal summer shall not fade
Nor lose possession of that fair thou ow'st,
Nor shall Death brag thou wand'rest in his shade
When in eternal lines to time thou grow'st.
So long as men can breathe or eyes can see,
So long lives this, and this gives life to thee.

 Thereza Christina Roque da Motta , na  sua tradução, preferiu que o destinatário fosse uma mulher , o que condiz com o excerto do filme aqui publicado .

Como hei de comparar-te a um dia de verão?
És muito mais amável e mais amena;
Os ventos sopram os doces botões de maio,
E o verão finda antes que possamos começá-lo
:Por vezes, o sol lança seus cálidos raios,
Ou esconde o rosto dourado sob a névoa;
E tudo que é belo um dia acaba,
Seja pelo acaso ou por sua natureza;
Mas teu eterno verão jamais se extingue,
Nem perde o frescor que só tu possuis;
Nem a Morte virá arrastar-te sob a sombra,
Quando os versos te elevarem à eternidade:
Enquanto a humanidade puder respirar e ver,
Viverá meu canto, e ele te fará viver.

Sem comentários:

Enviar um comentário