quarta-feira, 25 de abril de 2012

E VOCÊ? ONDE ESTAVA NO 25 DE ABRIL?

GRÂNDOLA VILA MORENA: SARA TAVARES E JOEL XAVIER


25 de Abril de 1974: investigação feita por quem nasceu 25 anos depois....


25 Abril de 1974


O 25 de Abril é uma data muito importante para a sociedade portuguesa, sabem porquê? Não sabem? Então eu passo a explicar!
O 25 de Abril foi o dia em que o nosso país se alterou todo! O povo português fez esta revolução porque não estava contente com o governo de Marcelo Caetano que seguiu a política de Salazar (o Estado Novo), que era uma ditadura. Esta forma de governo sem liberdade durou cerca de 48 anos (pesquisei no Google, não fazia a menor ideia)! Nós estávamos atrasados em relação aos outros países da europa em democracia, porque nos outros países não se estavam a fazer estas greves e revoluções.
Esta é a minha explicação quanto ao 25 de Abril.
                                                                                                    
Assina: Pedro ACBQ (futuro Presidente da República) 

MIGUEL PORTAS (1958/2012)


Biografia

Licenciado em Economia pelo ISE (Lisboa), jornalista de profissão, actualmente eurodeputado eleito pelo Bloco de Esquerda. Autor de três livros - E o resto é Paisagem (crónicas, entrevistas e reportagens); Líbano, entre guerras, política e religião e Périplo (livro de viagens no Mediterrâneo, com fotos de Camilo Azevedo) - e duas series documentais de 4 episódios cada, para TV, realizadas por Camilo Azevedo - Mar das Índias (sobre o Índico) e Périplo (Mediterrâneo)


Interesses pessoaisAmizades, Banda Desenhada, Cinema, Dança, Escrita, Gastronomia, História, Música, Política, Religiões e Viagens

sábado, 14 de abril de 2012

"Poema", Rogério Samora, Rodrigo Leão e Gabriel Gomes


De Mário Cesariny, com a Voz... de Rogério Samora e musica original de Rodrigo Leão e Gabriel Gomes. Os "Malditos" no Frágil, 2007

terça-feira, 10 de abril de 2012

Sousa da Ponte


Acho que rir é tão importante, traz tantos benefícios, como respirar profundamente. Lembrei-me desta história, que há alguns anos me divertia tanto e fui procurá-la. Continua a fazer rir muita gente. A mim também. Humor à moda do Norte que mantém a actualidade e eficácia.    

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Páscoa em Vitorino das Donas


                                  
                          Nota: clique em "full screen" para ver a reportagem com qualidade

Vitorino das Donas é uma aldeia do Alto Minho,norte de Portugal.

Reportagem de Alfredo Leite,publicada  em www.vimeo e também em 2009 no JN (http://www.jn.pt/)  
Fotografia  Alfredo Leite
Edição   Joana Bourgard



"Compasso encantado em Vitorino das Donas

Ponte de Lima cumpre uma tradição pascal que se perde nos tempos. Durante dois dias o compasso e uma orquestra percorrem as casas da freguesia e, com eles, todos os seus moradores

Publicado em 2009-04-19 no JN

 Alfredo Leite

Um tapete de pétalas aqui, um rasto de funcho mais adiante. São sinais repetidos ano após ano e que conduzem a portas entreabertas, onde as famílias aguardam a chegada da cruz.

Nas cozinhas, há mesas abastadas prontas a matar a fome - e, sobretudo, a sede - dos sete homens que compõem o compasso em Vitorino das Donas, Ponte de Lima. Os sete, mais as três dezenas de pessoas da orquestra que segue a cruz e uma freguesia em peso, atrás da música, visitam, uma a uma, as casas da aldeia. É domingo. A azáfama começa bem cedo. O pequeno-almoço toma-se ainda de madrugada, muito antes da missa, às 7.00 horas, na granítica igreja de onde o compasso pascal sairá à rua, mal estalem os foguetes. O tilintar da sineta não mais deixará de se ouvir pelas ruas de Vitorino das Donas, numa melodia minimal que há-de durar até ao cair da noite de segunda-feira. A banda dá os primeiros acordes e o compasso assiste estático. Nas ruas, ainda desertas, homens madrugadores de fato escuro esperam nas esquinas. Fala-se do que já se sabe: o trajecto do compasso, o ornamento da cesta, a roupa do vizinho. À medida que as horas avançam vão-se juntando mais pessoas. Há mulheres e crianças vestidas com as melhores roupas domingueiras.

O compasso prossegue a bom ritmo. O cansaço não esbate os sorrisos e às gentes da freguesia começam agora a juntar-se os forasteiros, talvez atraídos pelas televisões que este ano falaram da Páscoa nas "Donas". Escutam-se comentários. "Nunca tinha visto homens de lenço na cabeça", dizem, numa alusão aos "cachenés" típicos das vianesas. A noite cai finalmente. A visita às seis últimas casas pode durar duas horas. Chega depois o clamor. Pela estrada escura, no caminho de regresso à igreja, o compasso é seguido por centenas de pessoas num cântico arrastado que rompe o silêncio profundo do vale do Lima." *

 * Este texto foi publicado no JN em  19-4-2009