Extraordinário
Esta vida tem de tudo. Escrevo sobre o que vejo, o que sinto, o que me interessa, sobretudo se e quando me apetecer. Se me lembrar, posso até contar a história do sobretudo que perdi num dia em que estava mesmo na lua...
quarta-feira, 19 de junho de 2024
segunda-feira, 10 de junho de 2024
Perdigão perdeu a pena - Luís de Camões
Perdigão perdeu a pena
Não há mal que lhe não venha.
Perdigão que o pensamento
Subiu a um alto lugar,
Perde a pena do voar,
Ganha a pena do tormento.
Não tem no ar nem no vento
Asas com que se sustenha:
Não há mal que lhe não venha.
Quis voar a u~a alta torre,
Mas achou-se desasado;
E, vendo-se depenado,
De puro penado morre.
Se a queixumes se socorre,
Lança no fogo mais lenha:
Não há mal que lhe não venha.
Luís de Camões
Desenho de Fernando Campos
*Era um poema que o Vaga Zé dizia muitas vezes*
Publicada por
Luísa Castelo-Branco
à(s)
segunda-feira, junho 10, 2024
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Etiquetas:
Luís Vaz de Camões,
Poesia
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