Recorrente....encantada, sempre.
Esta vida tem de tudo. Escrevo sobre o que vejo, o que sinto, o que me interessa, sobretudo se e quando me apetecer. Se me lembrar, posso até contar a história do sobretudo que perdi num dia em que estava mesmo na lua...
sábado, 28 de junho de 2014
Les Luthiers - Las Noches de París (SUB)
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Luísa Castelo-Branco
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sábado, junho 28, 2014
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Wave (Tom Jobim) - Yamandu Costa + Dominguinhos
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Luísa Castelo-Branco
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sábado, junho 28, 2014
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Música
- Em segredo
Para estarmos juntos como antes fingi esquecer, adormeci no tempo, sonhei com teu beijo e criei este espaço entre meus braços no molde das noites vazias da tua saudade. Em segredo. © Quisera |
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Luísa Castelo-Branco
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sábado, junho 28, 2014
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Poesia
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Joyce Moreno e João Donato- Amor nas estrelas
Pra gente sonhar...
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Luísa Castelo-Branco
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terça-feira, 24 de junho de 2014
Czardas - V. Monti, by João Pedro Cunha e Gonçalo Pescada
Obrigada Joaquim.
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Luísa Castelo-Branco
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terça-feira, junho 24, 2014
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segunda-feira, 23 de junho de 2014
CROSBY STILLS & NASH LONG TIME GONE
Brilliant.. better then ever!
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segunda-feira, junho 23, 2014
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sábado, 21 de junho de 2014
Vinicius de Moraes - Dia da Criação (Porque hoje é sábado)
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Luísa Castelo-Branco
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sábado, junho 21, 2014
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quinta-feira, 19 de junho de 2014
Maria Rueff - Dia António Lobo Antunes no Centro Cultural de Belém
Extraordinária Maria Rueff.....
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PALESTRAS
Al Jarreau - Cold Duck (Live - Legends Of Jazz)
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quinta-feira, junho 19, 2014
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sábado, 14 de junho de 2014
terça-feira, 10 de junho de 2014
GAL COSTA - VOLTA - 1973
(......)
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terça-feira, junho 10, 2014
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Walking - Leave Your Hip Behind Your Leg
Alexander Technique Video
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MOVIMENTO
domingo, 8 de junho de 2014
eça
"Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão."
Eça de Queiróz
Eça de Queiróz
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domingo, junho 08, 2014
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sábado, 7 de junho de 2014
Júlio Resende / Amália Rodrigues - GAIVOTA
Gaivota é um fado cantado originalmente por Amália Rodrigues , com letra de Alaxandre O'Neill, música de Alain Oulman.
GAIVOTA
Se uma gaivota viesse
Trazer-me o céu de lisboa
No desenho que fizesse,
Nesse céu onde o olhar
É uma asa que não voa,
Esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
Dos sete mares andarilho,
Fosse quem sabe o primeiro
A contar-me o que inventasse,
Se um olhar de novo brilho
No meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
As aves todas do céu,
Me dessem na despedida
O teu olhar derradeiro,
Esse olhar que era só teu,
Amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
Morreria no meu peito,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde perfeito
Bateu o meu coração.
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Luísa Castelo-Branco
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sábado, junho 07, 2014
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FADO
Receita pra lavar palavra suja
Receita pra lavar palavra suja - Viviane Mosé from Ines Cozzo on Vimeo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Viviane_Mos%C3%A9
http://pt.wikipedia.org/wiki/Viviane_Mos%C3%A9
Receita pra lavar palavra suja
Mergulhar a palavra suja em água sanitária,
Depois de dois dias de molho, quarar ao sol do meio dia.
Algumas palavras quando alvejadas ao sol
adquirem consistência de certeza,
por exemplo a palavra vida.
Existem outras e a palavra amor é uma delas
que são muito encardidas e desgastadas pelo uso,
o que recomenda esfregar e bater insistentemente na pedra,
depois enxaguar em água corrente.
São poucas as que ainda permanecem sujas
depois de submetidas a esses cuidados
mas existem aquelas.
Dizem que limão e sal tiram as manchas mais difíceis e nada.
Todas as tentativas de lavar a piedade foram sempre em vão.
Mas nunca vi palavra tão suja
como a palavra perda.
Perda e morte na medida em que são alvejadas,
soltam um líquido corrosivo
—que atende pelo nome de amargura—
capaz de esvaziar o vigor da língua.
Nesse caso o aconselhado é mantê-las sempre de molho
em um amaciante de boa qualidade.
Agora se o que você quer
é somente aliviar as palavras do uso diário,
pode usar simplesmente sabão em pó e máquina de lavar.
O perigo aqui é misturar palavras que mancham
no contato umas com as outras.
A culpa, por exemplo, mancha tudo que encontra
e deve ser sempre clareada sozinha.
Uma mistura pouco aconselhada é amizade e desejo,
já que desejo sendo uma palavra intensa, quase agressiva,
pode, o que não é inevitável,
esgarçar a força delicada da palavra amizade.
Já a palavra força cai bem em qualquer mistura.
Outro cuidado importante é não lavar demais as palavras
sob o risco de perderem o sentido.
A sujeirinha cotidiana quando não é excessiva
produz uma oleosidade que conserva a cor
e a intensidade dos sons.
Muito valioso na arte de lavar palavras
é saber reconhecer uma palavra limpa.
Para isso conviva com a palavra durante alguns dias.
Deixe que se misture em seus gestos
que passeie pelas expressões dos seus sentidos.
Á noite, permita que se deite,
não a seu lado, mas sobre seu corpo.
Enquanto você dorme
a palavra plantada em sua carne
prolifera em toda sua possibilidade.
Se puder suportar a convivência
até não mais perceber a presença dela,
então você tem uma palavra limpa.
Uma palavra limpa é uma palavra possível.
VIVIANE MOSÉ
Mergulhar a palavra suja em água sanitária,
Depois de dois dias de molho, quarar ao sol do meio dia.
Algumas palavras quando alvejadas ao sol
adquirem consistência de certeza,
por exemplo a palavra vida.
Existem outras e a palavra amor é uma delas
que são muito encardidas e desgastadas pelo uso,
o que recomenda esfregar e bater insistentemente na pedra,
depois enxaguar em água corrente.
São poucas as que ainda permanecem sujas
depois de submetidas a esses cuidados
mas existem aquelas.
Dizem que limão e sal tiram as manchas mais difíceis e nada.
Todas as tentativas de lavar a piedade foram sempre em vão.
Mas nunca vi palavra tão suja
como a palavra perda.
Perda e morte na medida em que são alvejadas,
soltam um líquido corrosivo
—que atende pelo nome de amargura—
capaz de esvaziar o vigor da língua.
Nesse caso o aconselhado é mantê-las sempre de molho
em um amaciante de boa qualidade.
Agora se o que você quer
é somente aliviar as palavras do uso diário,
pode usar simplesmente sabão em pó e máquina de lavar.
O perigo aqui é misturar palavras que mancham
no contato umas com as outras.
A culpa, por exemplo, mancha tudo que encontra
e deve ser sempre clareada sozinha.
Uma mistura pouco aconselhada é amizade e desejo,
já que desejo sendo uma palavra intensa, quase agressiva,
pode, o que não é inevitável,
esgarçar a força delicada da palavra amizade.
Já a palavra força cai bem em qualquer mistura.
Outro cuidado importante é não lavar demais as palavras
sob o risco de perderem o sentido.
A sujeirinha cotidiana quando não é excessiva
produz uma oleosidade que conserva a cor
e a intensidade dos sons.
Muito valioso na arte de lavar palavras
é saber reconhecer uma palavra limpa.
Para isso conviva com a palavra durante alguns dias.
Deixe que se misture em seus gestos
que passeie pelas expressões dos seus sentidos.
Á noite, permita que se deite,
não a seu lado, mas sobre seu corpo.
Enquanto você dorme
a palavra plantada em sua carne
prolifera em toda sua possibilidade.
Se puder suportar a convivência
até não mais perceber a presença dela,
então você tem uma palavra limpa.
Uma palavra limpa é uma palavra possível.
VIVIANE MOSÉ
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sábado, junho 07, 2014
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VIVIANE MOSÉ
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Hadden Sayers - Back to the Blues (feat. Ruthie Foster)
Music to the soul...
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Luísa Castelo-Branco
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quarta-feira, junho 04, 2014
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Retratos De Uma Cidade Branca
Retratos De Uma Cidade Branca
Onde estão os meus amigos?
Remotas memórias
Saltitam
Pululam
Cheiros / odores / miragens
O café
O sorriso
Olá como está!
E outras encenações
A novidade
A vizinha do 3º fugiu, amanhã vem no jornal
Ai..a imperial da Munique
Os destemidos tremoços
Moços, maçons
Canalha / navalha
Pensa coração
Amigos onde estais?
A sueca com minis à mistura
O relato da bola
A malha / copo de 3
A feira do relógio
O relógio da feira
Sandes de couratos / vinhos de Torres
Jogging de Marvila
Domingo
Especialmente domingo
Barbeados / dentes lavados
E martinis no plástico labrego
Alumínio / moderno / kitch / mau gosto
12 cordas / mãozinhas
Salteadores da razão perdida
Perdidos / enjaulados
Correio da manhã
O cú da vizinha do 9ºB
Regalo para a vista
Suplemento a cores com salários em atraso
E a Lisnave / petroquímica
Cancros do meu Tejo
Apodrecendo lentamente o azul das águas
E eu impotente / cinemascope / 35 milímetros de mim
A raiva afogada entre cubaslibres e pernas de mulheres
Que não são putas nem são falsas nem são nada
São pernas de mulheres e cubaslibres simplesmente
Paga-se a saudade com cartão de crédito
Táxi
Leva-me para onde está o meu amor
Táxi
Leva-me para lá de mim
Táxi
Atropela-me os sentidos e a alma para não deixar vestígios.
Napoleão Mira
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quarta-feira, junho 04, 2014
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Sam the Kid
Quando Chega uma Carta Tua
Quando chega uma carta tua todas as divagações acabam, e acordo para a vida. Todos os problemas estranhos deixam de ter importância, os misteriosos quadros de doenças se desvanecem, e acabam-se as teorias vazias «de acordo com o estado presente da ciência», como elas são chamadas. Então o mundo fica tão acolhedor, tão alegre, tão fácil de compreender. A minha doce querida não é uma ilusão, ela não tem que ser comprovada por testes químicos; de facto ela pode ser observada a olho nú. Ainda bem que ela não tem nada a ver com doenças – e espero que continue – excepto por ter sido suficientemente imprudente para tomar um médico para amante. Oh Marty, é muito mais gratificante ser um ser humano em vez de um armazém de certas experiências monótonas. Mas ninguém se pode permitir a ser um ser humano por uma hora a não ser que tenha sido uma máquina ou um armazém por onze horas. E aqui chegámos, onde começámos.
Carta de Sigmund Freud a Martha Bernays, 9 de Outubro 1883 (excerto)
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Luísa Castelo-Branco
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CARTAS DE AMOR,
Martha Bernays,
Sigmund Freud,
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